24 MAR Sábado da quinta semana Quaresma
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«Que havemos nós de fazer, dado que este homem realiza muitos sinais miraculosos? Se o deixarmos assim, todos irão crer nele e virão os romanos e destruirão o nosso Lugar santo e a nossa nação.» Mas um deles, Caifás, que era Sumo Sacerdote naquele ano, disse-lhes: «Vós não entendeis nada,nem vos dais conta de que vos convém que morra um só homem pelo povo, e não pereça a nação inteira.» (11,47-50)
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Quantas vezes não se condena pelas costas,
com a cobardia da pretensa 'sabedoria',
uma sabedoria que anula o outro
e usa as artimanhas do 'popularismo' e do poder
para afastar 'quem faz sombra'!
São as palavras e os 'milagres' de Jesus que causam inveja.
Não é o mal que comete, mas o bem!
Que incongruência humana!
E ainda há a questão tão actual e pertinente:
'é melhor que sofra e morra o outro, mesmo sendo inocente, do que eu'!
Quanta irresponsabilidade e fuga diante das situações injustas,
quanta insensibilidade humana.
Procura-se o caminho mais fácil do 'falso testemunho',
da acusação incoerente e infundada,
para denegrir e 'matar' o irmão.
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Oração:
Senhor Jesus, durante este tempo da Paixão,
quero recolher-me diante do realismo da tua cruz.
A tua promessa ainda não suprime os conflitos,
nem nos dá a paz de um modo qualquer.
Ajuda-me a percorrer também o teu caminho de 'entrega',
para entrar na glória, que começa desde já.
Que jamais eu ceda à tentação de fugir do combate,
permitindo que a divisão se radique no mundo,
e fazendo coro com os teus inimigos.
Ajuda-me a aceitar generosamente a luta, confiando na tua graça,
invocada na oração.
Assim participarei, desde já,
na vitória definitiva do amor e na alegria do Pai. Amen.
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