DESTAQUE

PÁSCOA 2023 - cartaz e pensamento

 

sábado, 22 de fevereiro de 2020

CINZAS - quarta-feira


CINZAS 



Se fores à missa na Quarta-Feira de Cinzas (26 de fevereiro), vais participar numa cerimónia muito interessante. É a imposição das cinzas em todas as pessoas. Trata-se de um sinal muito interessante, que só acontece uma vez por ano.
O sacerdote vai colocar-te um pouco de cinza sobre a cabeça e dizer: «Lembra-te que és pó, e ao pó hás de voltar.» Ou então: «Arrepende-te e acredita no Evangelho.»
Sabes o que significam as cinzas? Em muitos passos bíblicos, o arrependimento é expresso com este gesto de lançar cinzas sobre a cabeça, ou então dormir sobre ela (Jn 3,6 r Jt 4,11). A cinza é também um sinal da fragilidade e da pequenez do homem.
Assim, a liturgia quer que te recordes de como podemos ser fracos e de como é necessário estarmos sempre atentos e sempre em processo de reconstrução interior.

VII DOMINGO COMUM A - A partir da Palavra

VII TC: «… Ele faz nascer o sol sobre bons e maus e chover...» - Ano A

“Por nós mesmos aqui presentes na casa de Deus, para que olhemos todos os homens como amigos e saibamos perdoar a quem nos ofende…”
Amar é o que faz com que o sol seja quente e a chuva nos lave a Alma!
Aqueles que não se amam, aqueles que não amam os outros, aqueles que vivem longe do amor,
sentem apenas as injustiças e não são capazes de agradecer o nascer do Sol!
O perdão é o caminho que nos aproxima do Amor infinito e nos abre o peito para horizontes mais sábios e profundos.
É preciso agarrar o calor que vem de Deus para sentir amor e depois aprender a amar… 
O que impede cada um de nós de Amar o outro, é a falta de Amor que temos por nós próprios.
Aquele que não se ama, é incapaz de amar quem quer seja!
«Amarás o teu próximo como a ti mesmo.»O desamor é visível quando nos afastamos do Pai. Quando Deus já não faz parte do nosso dia-a-dia.
Quando nos sentimos maiores do que qualquer semelhante, que habita a terra.
«Como o Oriente dista do Ocidente, assim Ele afasta de nós os nossos pecados;
como um pai se compadece dos seus filhos, assim o Senhor Se compadece dos que O temem.»
“A Vida é para Ser vivida!” Dizemos à boca cheia e sem qualquer pudor.
O preceito do Ser Humano que é também criatura de Deus, já não faz parte do plano que a humanidade traça para si.
«Porque o templo de Deus é santo, e vós sois esse templo.»Quem quer Ser Santo? Quem quer Ser perfeito?
Quem quer observar a voz de Deus e agarra-La como única forma de vida? 
Hoje, a liturgia do 7º domingo do Tempo Comum, do Ano A, Ama-nos!
A certeza de que somos os Filhos mais queridos de Deus é-nos apresentada com exemplos concretos e sem dúvidas.
Vem em forma de pedido… vem ao jeito de uma ordem que não quer ser imposição:
«Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem, para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus;»
Até nos dá arrepios pensarmos em rezar por alguém que nos provoca qualquer tipo de infelicidade…
A verdade é que não quero amar quem não me ama…
Perdoar alguém que na primeira oportunidade é capaz de nos atraiçoar, é carta fora do baralho!
Não sou Cristo!” “Cristo já sofreu tudo por nós e não temos de sofrer mais!” …
Estas máximas inundam-nos a Vida e descartam a nossa responsabilidade de aprendermos o que é perdoar e
o que é viver mesmo, de Alma e coração, como o Mestre nos ensina!
Já não há Amor!
Amar é sinónimo de querer o sorriso do outro sempre estampado na sua face.
Amar é entrar na Casa de Deus e sentir que o Templo do Pai somos nós e que Ele está sempre connosco.
Amar é colocar cada minuto do nosso dia na balança para pesarmos as palavras que dissemos,
para sentirmos as atitudes que tomamos, para ficarmos mais felizes! 
Lembra-te:
Sempre que alguém te provocar qualquer tipo de dor
tenta extrair o mal do momento, enviar para análise
e reagir como queres que reajam contigo, quando provocares dor nos outros!
Dá o perdão! Aceita o Perdão! e… mantem o teu coração imaculado, sem macha… 
Hoje, a tua Missão é aprender a Amar.
Primeiro ama-te e depois vai amar os que partilham este mundo contigo.
Acredita! Acredita que «serás perfeito, como o teu Pai celeste é perfeito!»e assim… o sol nascerá para todos sem distinção e a chuva será uma bênção que nos provoca gargalhadas sem fim!

Liliana Dinis

MENSAGEM QUARESMAL de Dom António Marto, bispo Leiria-Fátima


Mensagem Quaresma 2020

Ir à fonte da renovação

Refª: CE2020B-002
Caríssimos Diocesanos,
Com a Quaresma entramos num grande tempo de renovação da nossa vida espiritual pessoal e comunitária. Estes quarenta dias são-nos oferecidos para nos aproximarmos mais intimamente de Deus, escutar mais atentamente a sua Palavra, acolher mais sinceramente o seu amor, sentir mais profundamente a sua presença, amar mais generosamente o próximo ao jeito de Jesus. Em síntese, para melhor celebrarmos a festa das festas, a Páscoa de Cristo, e nos reencontrarmos com o Senhor, fonte da nossa vida cristã.

Ir à fonte da nossa renovação: contemplar os braços abertos de Cristo crucificado
O Papa Francisco, na sua mensagem, propõe-nos ir à fonte permanente da renovação da nossa fé e da vida com Cristo. Para isso indica-nos a meta, que é simultaneamente caminho a percorrer, com a exortação de S. Paulo “Em nome de Cristo, suplicamo-vos: reconciliai-vos com Deus” (2 Cor 5, 20). É um apelo a cada um a fazer, na sua história pessoal, uma experiência do amor imenso e misericordioso de Deus manifestado na cruz e na ressurreição de Jesus.
Por isso o Papa convida-nos a fixar o olhar do coração na contemplação do Crucificado: “Fixa os braços abertos de Cristo crucificado, deixa-te salvar sempre de novo. E quando te aproximares para confessar os teus pecados, crê firmemente na sua misericórdia que te liberta de toda a culpa. Contempla o seu sangue derramado pelo grande amor que te tem e deixa-te purificar por ele. Assim, poderás renascer sempre de novo» (CV n. 123). É este amor eterno, santo e misericordioso que nos precede, nos habita, nos acompanha, nos sustenta e nos renova.

Conversão pela escuta da Palavra e pelo diálogo da oração
Este amor de Cristo por nós pede ser acolhido e cultivado num diálogo “de coração a coração, de amigo a amigo” que é a oração. Por isso, o tempo da quaresma é caraterizado pela oração mais intensa capaz de romper a dureza do nosso coração e criar maior abertura e disponibilidade à conversão e à sua santa vontade. De igual modo, a leitura orante da Palavra de Deus em que a escutamos, acolhemos como palavra de vida e salvação e respondemos cumprindo-a na nossa vida quotidiana.
Para a prática da oração, além de outras formas ao gosto de cada um e das famílias, propomos e recomendamos novamente a todo o povo de Deus o retiro popular, segundo o método da leitura orante da Palavra de Deus, com o opúsculo “Chamados e enviados pelo Senhor”.
Além disso, recomendo a iniciativa “24 horas para o Senhor”, a concretizar nos dias 20 e 21 de março, sexta-feira e sábado, ao cuidado das paróquias, vigararias e outras comunidades. Aproveitemos esta oportunidade para organizar momentos de oração e adoração eucarística e para celebrar o sacramento da Reconciliação.

Testemunho de respeito pela vida e de solidariedade com os necessitados
A vivência da quaresma no horizonte da celebração da Páscoa de Cristo não nos separa do testemunho no mundo. Há duas afirmações muito fortes e de premente atualidade na mensagem do Papa nesta perspetiva. A primeira refere-se ao amor, respeito e proteção da vida da pessoa humana e da natureza: “Colocar o Mistério pascal no centro da vida significa sentir compaixão pelas chagas de Cristo crucificado presentes nas inúmeras vítimas inocentes das guerras, das prepotências contra a vida desde a do nascituro até à do idoso, das variadas formas de violência, dos desastres ambientais, da iníqua distribuição dos bens da terra, do tráfico de seres humanos em todas as suas formas e da sede desenfreada de lucro, que é uma forma de idolatria”.
A segunda afirmação refere-se à solidariedade e partilha com os irmãos mais necessitados; “Também hoje é importante chamar os homens e mulheres de boa vontade à partilha dos seus bens com os mais necessitados como forma de participação na edificação dum mundo mais justo. A partilha, na caridade, torna o homem mais humano; com a acumulação, corre o risco de embrutecer, fechado no seu egoísmo”.
Um sinal neste sentido é a chamada renúncia quaresmal. A coleta desta renúncia na nossa diocese será canalizada para a Diocese de Tete, em Moçambique, cujo bispo, D. Diamantino Antunes, é missionário da Consolata e natural de Albergaria dos Doze. A diocese tem uma superfície de 100.724km2, maior que Portugal, com uma população de 3.764.169 habitantes, dos quais só 23% são católicos. É uma diocese pobre, carente de recursos humanos e materiais para a obra de evangelização. Demos, pois, um testemunho forte de generosidade na partilha!

Protagonismo dos Jovens
Todos sabemos que a mais bela juventude do mundo é a do coração e do espírito. Para essa não conta a idade. Porém, neste ano pastoral dedicado aos jovens será bom reforçar os laços com eles, reconhecendo e solicitando o seu protagonismo na caminhada quaresmal. Podemos pedir-lhes que nos proponham viver um aspeto da quaresma. Se eles animam um tempo de oração, estejamos presentes; se organizam uma ação de partilha, apoiemo-los.
Esta atenção aos jovens exprime a atenção duma Igreja fiel a Cristo que é chamada a ser “casa” em que crianças, jovens e adultos comungam na mesma vida e no mesmo amor de Cristo ressuscitado.

Ao encontro de Cristo com Maria e Jacinta Marto
A Quaresma conduz-nos ao encontro com Cristo Ressuscitado. Nesta perspetiva se insere a peregrinação diocesana a Fátima, no quinto domingo da quaresma, dia 29 de março. Convido todos a participarem e, de modo particular, os jovens. Em consonância com o programa pastoral, peregrinaremos sob o lema “Ao encontro de Cristo com Maria e Jacinta Marto”. Este ano incluímos a memória desta pastorinha de Fátima, porque comemoramos o centenário da sua morte. Será um momento particular de graça para contemplar Cristo com Maria e com o exemplo do pequena Jacinta, que Nossa Senhora conduziu ao amor para com Jesus presente na Eucaristia e à compaixão e à solidariedade com os sofredores e com os pecadores mais necessitados da misericórdia de Deus. Ela também nos ajuda hoje no caminho da conversão para que as nossas comunidades cresçam numa fé mais viva e num espírito mais missionário, recebendo e irradiando a alegria do encontro com Cristo na Páscoa da ressurreição e a consolação da sua misericórdia aos que sofrem!
A todos os diocesanos desejo uma santa e alegre Quaresma a caminho da Páscoa!

Leiria, 21 de fevereiro de 2020.
† Cardeal António Marto, Bispo de Leiria-Fátima

VII DOMINGO COMUM A


terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

PROMESSAS ESCUTEIROS - um compromisso de vida

16 de Fevereiro de 2020
A Igreja Paroquial de Mira de Aire revestiu-se com as cores do 'traje' a rigor e dos lenços escutistas. O agrupamento 1336, de Minde (que agrega adolescentes e jovens escuteiros de Mira de Aire) realizou a cerimónia das 'Promessas' na Eucaristia deste domingo. Sob a alçada (o olhar) permanente de BP, que inspira todo o espírito escutista; na presença de Cristo que presidiu a este encontro; com a companhia feliz de dirigentes, pais, familiares e padrinhos... um bom número de elementos fez a sua 'promessa', o seu compromisso, de lobita, exploradores, pioneiros e caminheiros.
As emoções e as alegrias, bem visíveis, neste feliz e tão simbólico cerimonial, no qual as palavras são tão sugestivas e significantes.... se transformem em atitudes concretas e constituam um modo de viver!
Porque 'a maneira de ser mais feliz é esforçar-se por fazer feliz o outro'!











FESTA DA PALAVRA (Mira de Aire) - Palavra que dá sentido de vida

15 FEVEREIRO 2020
Com a Igreja de Mira de Aire primorosamente preparada, com o lugar da Palavra de Deus (ambão) bem evidenciado, os catequizandos do 4º ano da catequese receberem, cada um nas suas próprias mãos, a Bíblia Sagrada. Mais significante que tudo, foi, sem dúvida - além dos protagonistas principais, as crianças do 4º ano - o envolvimento efectivo dos pais e familiares com as catequistas. Aí está toda a beleza e sentido pleno deste gesto, tão simples e tão simbólico. 
O sentido da festa, como é habitual chamarmos a estes acontecimentos no ano catequético, passa muito pela inter-acção e partilha entre pais, crianças e catequistas. 
Tudo foi preparado com atenção, todos se envolveram...e é isso que dá alegria genuína e gosto pelo caminho da catequese. 
Felizes as catequistas, felizes os pais e sobretudo felizes as crianças que receberam esta preciosa 'bússola' de vida e luz para guiar. 
Como as mães (e pais) também este filhos e filhas saibam 'fingir' (no sentido que foi referido, que quer dizer guardar no coração e 'fechar a torneirinha'), mesmo quando há vontade de derramar lágrimas ou até quando não se consegue exprimir tudo, também nas alegrias.
Feliz também a  comunidade paroquial, especialmente os que tiveram a graça de 'deixar' outras coisas para ter este tempo e participar e partilhar os dons da fé na Eucaristia com estas crianças.