DESTAQUE

PÁSCOA 2023 - cartaz e pensamento

 

sábado, 6 de março de 2021

III DOMINGO QUARESMA B2021 - Cartaz


 

III DOMINGO QUARESMA B (Liturgia Familiar)

 



É a partir desta Aliança de Deus com Moisés, no cimo do monte, que se entendem as «Dez Palavras», que nos habituámos a designar por 10 Mandamentos. O Decálogo é o Documento da Aliança, o compromisso fundamental entre Deus e o Seu Povo. Sem compromissos a vida é insonsa... e deixa-se andar a vida, sem a viver!

quinta-feira, 4 de março de 2021

NA ESPERANÇA...ENTRE AS RUÍNAS - Viagem do Papa Francisco ao Iraque


Eis mais uma 'ousadia profética' de Francisco, Papa! Esta viagem - que vai iniciar-se esta sexta-feira , dia 5 - não tinha de ser realizada! Ninguém - de bom senso - terá a aconselhado este homem a visitar este país. País tão cheio de história - e de história das raízes da fé - e de cultura riquíssima.   E, porém um país tão à deriva, tão marcado por ódios, guerras e guerrilhas sucessivas, semanais... País de perseguição - o país onde houve e há mais atentados mortais em todo o mundo -, país confuso nas direcções a tomar. País onde foram dizimados 4/5 dos cristãos, quais autênticos mártires da fé (santos da porta mais distante, a da fidelidade na perseguição). 

Mas é este país que Francisco quer visitar, é ali que quer encontrar 'o pequeno resto' dos que permanecerem fiéis a Cristo entre ruínas, mas também que ser um 'sinal' de encontros, de 'abraços', com outros credos e outros modos de entender o caminho vivente. Francisco vai para 'tocar' os NUN (nome elaborado pelas milícias do estado islâmico para os 'nazarenos', seguidores de Cristo), para lhes dizer que o 'pequenino rebanho' foi e será sempre o mais amado! 

Bem haja Santo Padre pela coragem, pelo testemunho... pela vitalidade que um 'ancião' demonstra, porque não deixa em mãos alheias a missão de anunciar, sempre!

Boa viagem, que seja para nós um bom 'lembrete', na revitalização da nossa fé tão serena e quietinha, tão comodista (e quase tão indiferente)! Um 'lembrete' forte na vontade de ser quem somos em qualquer lugar, também nos agrestes e menos apetecíveis.

Maria será a sua guia segura! Confiamo-lo a Ela, pois mesmo entre escombros Ela está sempre lá!

Rezaremos por si. 

pluis ferreira

DAR SANGUE - Recolha de Sangue (Mira de Aire)

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Um belo testemunho. A ler. Aconteceu há poucas semanas:

Houve quem esperasse cinco horas.”
Cinco horas? Cinco horas?… É obra. O motivo devia ser forte, a oportunidade interessante, apelativa. Ou então a necessidade muita. Cinco horas à espera, é preciso ter paciência.
“A fila chegou a dar a volta ao edifício.”
Grande fila, de facto. Quase um quarteirão dela. E com grande variedade de gente.
“Na fila havia pessoas de todas as idades, mas sobretudo jovens.”
Muitas pessoas. De todas as idades. E sobretudo jovens, de quem se costuma dizer que não têm grande paciência para passar horas em filas. E nesta altura nem há festivais de Verão ou concertos de Arena para comprar bilhetes. Nem nada para receber de graça.
“Cheguei às 10h30 e só saí às 15h45. (…) Foram cinco horas de espera em pé, sem comer, ao frio e à chuva, mas não desisti.”
Cinco horas de espera, ali, firme, ao frio e à chuva, com a fome a apertar, mas não importa. Muito tempo, muito desconforto, mas “não desisti”.
Como? Onde? Porquê? Mas o que é que se passa?… Tantas horas, tanta espera, tanta paciência, tanta insistência… Porquê? Para quê?… Foi por exemplo
“… o caso de José Agapito, 23 anos, que viu o apelo nas redes sociais e decidiu dirigir-se ao IPST. Vem dar sangue pela primeira vez. Chegou por volta das 11h40 e deparou-se com uma fila imensa.”
Dar sangue. Dar sangue!
“Patrícia Costa, de 24 anos, aguarda para dar sangue há cerca de quatro horas.”
Dar sangue. Há quatro horas na fila. À espera. À espera para dar. Para dar sangue.
“A tarde já vai a meio e o sol começa a baixar, Gonçalo Rodrigues, de 20 anos, é o último da fila. Está pronto para esperar? Resposta com convicção: “Sim”. Tem mais de 100 pessoas à sua frente…”
Grande fila, 100 pessoas à frente, o sol a baixar, vai esperar? “Sim”. Vai esperar, sim. Esperar a sua vez de dar.
“(…) olha para trás e diz: “É realmente impressionante a solidariedade. Emocionei-me quando aqui cheguei e vi tantas pessoas.”
Tantas pessoas, o José de 23 anos, a Patrícia de 24, o Gonçalo de 20, tantas outras, tanta gente, tanta fila, tanta espera, tanta paciência, tanto empenho, tanta serena caminhada à volta do prédio, aguardando apena a vez. A vez de dar. De dar sangue.
Ouviram apelos, viram mensagens, perceberam que alguém chamava nos jornais, nas televisões, no Instagram e no Facebook e no Twitter, e responderam à chamada, sim, iam dar sangue.
 “O Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) considerou ‘extraordinária’ a adesão dos portugueses ao apelo”