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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

MIRA EXULTA COM MARIA (as festas de Mira de Aire)

Mais ou menos a findar as festas 'principais' das terras da Mira, é bom, em jeito de 'twitter' (brevemente), apreciar 'in modo' visível - através das imagens - alguns dos principais acontecimentos. Apenas alguns, pois acreditamos que foi no coração de cada um que se sentiu e saboreou a autenticidade da festa e da alegria. Nossa Senhora do Amparo foi a 'rainha', mas sempre com o seu 'pequenino' grande Filho ao seu lado. Nunca Maria sem Jesus!  
Outros acontecimentos granjearam a notoriedade própria destes dias, intensos e marcantes. Desde o acender do 'fogo', às doçuras e travessuras das prendas do Pai Lapónico, ao encontro luminoso e admiravelmente florido com a luz do Menino do presépio da noite e do dia, ao convívio 'encriptado' (porque na Cripta da Igreja) e porém tão genuíno, à beleza da 'arte' floral da nossa Igreja - nestes dias visitada e admirada - por mirenses e 'estrangeiros', à 'aldeia' pequenina e friorenta porém construída com esforço e dedicação, aos luzeiros (tipo led) das praças e ruas da vilas, aos cantos e cânticos que solenizaram as Eucaristias, à lindíssima exposição com que nos presentearam fabulosos artistas no manuseamento da madeira, e especialmente a todos e a tudo o que não é aqui referido porque, ao jeito de Maria, não aprecem em primeiro plano...

E ainda todo o simbolismo rico e bonito, no dia da Mãe de Deus, da entrega e do recebimento, das 'lágrimas' de emoção (umas mais visíveis, outras recolhidas atrás duns óculos ou retidas com força no coração).... tudo deve ser motivador, para cada um viver mais assiduamente uma relação com o Cristo e a Mãe que reúne 'como uma galinha os seus pintainhos'. A festa tem de continuar na vida quotidiana, não se pode limitar a estes (alguns) dias, porque como diz o nosso amigo Francisco (Papa): “O amor não deve nascer na areia dos sentimentos que vão e vêm, mas da rocha do amor verdadeiro, o amor que vem de Deus”.E Sta Teresa de Ávila também dizia: “O Senhor não olha tanto a grandeza das nossas obras. Olha mais o amor com que são feitas” (mais tarde Sta Teresa de Calcutá recuperou muito bem este pensamento e atitude de Teresa de Ávila).

Daí que 'quarentão', mais que uma idade é uma atitude. E se este ano, tão próprio e tão forte, ajeitar alguns para uma maior proximidade e intimidade mais fiel com a fé da sua comunidade, já valeu bem todos os sinais e o simbolismos e as realizações empreendidas.
(quem tiver algum tempo apreciei esta bela filmagem). Obrigado a quem a fez e colocou à nossa disposição.


https://www.youtube.com/watch?v=SgzeoQNdhBU

https://www.youtube.com/watch?v=UMJ10N9sLQE&t=8s

pluis