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PÁSCOA 2023 - cartaz e pensamento

 

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

NOSSA SENHORA DAS DORES - 15 de Setembro

Ontem o Filho, hoje a Mãe. Uma unidade indissolúvel.

Ontem a exaltação da Cruz, hoje a dor da Mãe.

Ontem a elevação do Crucificado, hoje a Mãe aos pés da cruz.

Ontem o amor que se entrega, hoje o amor que contempla.

Ontem Jesus no madeiro, hoje Jesus no regaço da Mãe.

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Nossa Senhora das Dores, memória litúrgica que ensina a ser fortes diante dos sofrimentos da vida e a ter Maria e o seu Filho como companheiros de caminho.

Há sete acontecimentos dolorosos com os quais Nossa Senhora se confronta: a profecia de Simeão no templo, a fuga para o Egito, os três dias que Jesus esteve perdido, o encontro com Jesus levando a Cruz, sua Morte no Calvário, a lança que atravessa o coração de Jesus e quando é colocado no sepulcro.

Apesar de tudo, Ela manteve-se firme na oração e na confiança na vontade de Deus. Agora a Virgem Maria quer ajudar-nos a levar as nossas cruzes de cada dia, porque foi no calvário que Jesus Cristo nos deixou Maria como nossa mãe. Ela estará sempre ao nosso lado, levando-nos ao colo, porque é nossa Mãe.

terça-feira, 14 de setembro de 2021

EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ - 14 de Setembro


 Uma nota histórica, um pensamento e um breve tempo de oração sobre esta Festa tão identificadora da nossa fé: a Exaltação da Santa Cruz. Nela está o alicerce e o sinal do nosso ser cristãos.

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A festa de 14 de setembro está ligada a como Santa Helena identificou a Cruz de Cristo graças a um milagre de cura

A festa da Exaltação da Santa Cruz é celebrada pela Igreja no dia 14 de setembro. O seu sentido pode ser assim resumido:
“A cruz, sinal do mais terrível entre os suplícios, é para o cristão a árvore da vida, o tálamo, o trono, o altar da nova aliança. De Cristo, novo Adão adormecido na cruz, jorrou o admirável sacramento de toda a Igreja. A cruz é o sinal da realeza de Cristo sobre os que no Batismo são configurados a Ele na morte e na glória (cf. Rm 6,5). Na tradição dos Padres da Igreja, a cruz é o sinal do Filho do homem que comparecerá no fim dos tempos (cf. Mt 24,30). A festa da Exaltação da Cruz, que no Oriente é comparada àquela da Páscoa, relaciona-se com a dedicação das basílicas constantinianas construídas no Gólgota e sobre o sepulcro de Cristo”.

“A Festa da Exaltação da Santa Cruz, que celebramos em 14 de setembro, é a Festa da Exaltação do Cristo vencedor. A celebração tem origem no século IV, quando a Verdadeira Cruz de Jesus foi descoberta, em 326, por Santa Helena de Constantinopla, mãe do imperador Constantino I, durante uma peregrinação à cidade de Jerusalém.
A santa descobriu as três cruzes usadas na crucifixão de Jesus e de dois ladrões, Dimas e Gesmas (conf. Legenda Áurea, 1260, do dominicano e futuro arcebispo de Gênova Jacopo de Varazze, beato). Um milagre revelou qual das três era a cruz verdadeira, a Vera Cruz de Cristo. A Basílica do Santo Sepulcro de Jerusalém foi construída no local da descoberta e dedicada nove anos após, em 335, com uma parte da cruz em exposição.
Em 13 de setembro daquele 335 ocorreu a dedicação da Igreja e a Cruz foi posta em exposição no dia 14, para que os fiéis pudessem orar diante da relíquia e venerá-la, refletindo sobre Jesus que nela sofreu. Santo Eusébio, São Cirilo, Santo Ambrósio, Teófanes, Rufino, Calisto etc., foram alguns dos que aclamaram a descoberta da Santa Cruz, mas Calvino e Lutero zombaram das parcelas da verdadeira Cruz espalhadas pelo mundo como relíquias. Essas parcelas, diziam eles, dariam para construir um edifício.
A estrutura atual é uma síntese dos edifícios de Constantino e do edifício dos cruzados e foi dedicada em 15 de julho de 1149. A Basílica reúne os lugares ligados à morte e ressurreição de Jesus, sublinhando a unidade dos dois mistérios. Os mistérios que se realizaram neste lugar o fizeram santo. Por isso, essa solenidade celebra e renova mais uma vez a alegria pascal”.
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A cruz é a revelação suprema do amor de Deus, porque quem adoramos é Aquele que nela foi pregado por causa do seu amor fiel, até ao fim, o Crucificado, Jesus.
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domingo, 12 de setembro de 2021

XXIV COMUM B- A partir da Palavra

 

XXIV TEMPO COMUM: «Não compreendes… » - Ano B

“A humanidade precisa compreender!”

O maior erro humano é procurar a Fé na sombra da compreensão.

Deus não é um Ser com princípio, meio e fim… Ele é o Alfa e o Omega!
A lógica divina é tão maravilhosa, que a humana é incapaz de alcançá-la.
A ação de Deus em cada coração é tão meticulosa, que as obras falam por si.
Permitir que a Cruz seja um sinal positivo nas nossas vidas, é ser de Deus.
Mas… E quem, entre nós, quer ter (ou mesmo ser) essa sentença?

Meu Deus…
perante a dureza do caminho não resisto, nem recuo,
pois em Ti encontro o meu único auxílio.
Cada gesto meu será para que o Teu Reino se edifique.
Que eu mostre a minha Fé com as minhas obras.
Que eu abrace a minha Cruz e siga Jesus, Teu Filho muito amado…
Aquele que é o Messias!

Hoje, no Evangelho do 24º Domingo do Tempo Comum, do Ano B, o Filho do Homem abre o livro.
Coloca todas as cartas na mesa e não faz bluff
A Liturgia em questão transpira com a pressão dos olhares, das questões, das respostas!
O Profeta Isaías interroga as acções: «Quem é o meu adversário?»
S. Tiago intensifica a dúvida: «De que serve a alguém dizer que tem fé, se não tem obras?»
E O Messias levanta a derradeira questão: «E vós, quem dizeis que Eu sou?»

Estes versículos bíblicos, escritos há mais de 2000 anos, 
apresentam-nos a atualidade nua e crua!

Não reconhecemos a presença de Deus em situações boas e favoráveis da nossa vida.
Quando temos algo ou alguém que compromete a nossa vida é que desejamos a Sua presença…
Devíamos aceitar que o Senhor da Vida vem até nós, sempre. 

O Messias fita-nos nos olhos e quer uma resposta visível…
Ficaste sem palavras? É porque não precisas falar, mas sim fazer! Ir ao encontro, pessoalmente!
Sai do mundo virtual…
as redes sociais são palavras sem obra… são amizade sem abraço, sem beijo e sem entrega…
e Jesus quer saber quem é para ti. Tu… que és Seu Amigo!

“É a tua cruz!”
é a expressão que define um marido infiel, uma má esposa, um filho toxicodependente,
uma doença rara, uma deficiência, a falta de dinheiro, a tristeza profunda,
tudo o que provoca qualquer tipo de dor.
No dia em que esta expressão seja sinónimo de boas obras pelos outros,
o mundo ferido e cansado terá Paz e Alegria sem fim.

Hoje, é urgente aceitar a Cruz que trazemos, gravada no peito, desde o dia em que nascemos.
Cada gesto meu e cada gesto teu definem quem é o Messias na nossa vida.
Jesus faz com que a vida de cada um de nós seja uma Cruz positiva, majestosa e bela,
na vida de quem mais sofre. 

És Baptizado? Então, ousa Ser Cruz…

P.S. Não sabes como?

Pesquisa na net: Obras de Misericórdia (Corporais e Espirituais) e faz delas a tua Cruz!

Liliana Dinis


CATEQUESE 2021-2022 - Está na hora de recomeçar!

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