DESTAQUE

PÁSCOA 2023 - cartaz e pensamento

 

sábado, 6 de fevereiro de 2021

V DOMINGO TEMPO COMUM B (cartaz e pensamento)

 


V DOMINGO COMUM B (Liturgia Familiar)

No diário de Jesus, feito por São Marcos, Jesus tem tempo para rezar, para pregar, para curar. Tempo para Deus e tempo para os irmãos. E são muitas as curas que Jesus faz. Impressiona-nos o tempo que Jesus dedica às pessoas doentes. Esta é uma mensagem de esperança, em tempos de pandemia e às portas do Dia Mundial do Doente. Este é um momento propício para prestar uma atenção especial às pessoas doentes e a quantos as assistem, quer em hospitais, quer no seio das famílias. Pensemos, de modo particular, nas pessoas que sofrem em todo o mundo os efeitos da pandemia do novo coronavírus. A todos, especialmente aos mais pobres e marginalizados, queremos exprimir a proximidade espiritual de Jesus e assegurar a solicitude e o afeto da Igreja. Reunidos hoje à volta de Jesus, é a nós que Ele quer pregar, é a nós que Jesus quer curar. É connosco que Ele quer rezar. Conscientes dos nossos males e das nossas misérias, voltemo-nos para Ele e deixemo-nos curar pela Sua misericórdia...

(P. Amaro Gonçalves)

LITUGIA FAMILIAR (V Domingo B)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

A CARTA DE UMA RECLUSA...


 Nota do publicador:

E querem eliminar - é verdade que é um grupo, mas que a pretexto de liber..., influencia todos os outros que tem o 'poder' de decidir e colocar em lei -, e querem acabar com todos os capelães dos hospitais, das prisões...! Tudo o que 'cheire' a conselho, valores, defesa da personalidade indefesa... deve ser banido, dizem! 
UAU...é verdade, somos o 7º país do mundo a aprovar a 'eutanásia'! Somos, por isso, do grupo dos vitoriosos das escolhas miseráveis...Assim damos provas que também estamos na vanguarda! Mas de quê? Ahimé!
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«Tenho muito medo de voltar aos caminhos do mal»: Uma reclusa corresponde-se com o “seu” bispo

«O tempo passado na prisão não é vazio e inútil, se o coração se abre ao Senhor para começar com Ele um diálogo constante, não tanto de palavras, mas de sentimentos interiores: a certeza do seu amor que nunca falha, afugenta todo o temor e infunde força e coragem.» Fala diretamente aos reclusos o arcebispo de Turim, D. Cesare Nosiglia, e escolhe uma mulher em particular para falar da situação da prisão.

A sua reflexão chega depois de a mulher ter dirigido uma carta, a semana passada, ao semanário da arquidiocese italiana. «Gostaria de agradecer à redação e a todos aqueles que se recordam de nós, detidos, como pessoas, e pensam em nós com humanidade», escreveu.

«Li a carta que D. Cesare Nosiglia, através do vosso jornal, quis enviar-nos, e peço-vos que lhe levem o meu agradecimento pelas palavras de esperança que nos deu. Faltou-nos a missa de Natal por ele presidida, que me crismou, aqui na prisão em 2017, porque é um homem próximo das pessoas comuns: isto, para mim, é importantíssimo, porque nos faz sentir menos sós, dá força às pessoas que estão a perder o trabalho, aos últimos deixados ao frio, aos idosos sós dá aquele afeto de quem uma sociedade demasiado egoísta muitas vezes esquece a existência».

A missiva estava contida no apelo “Abona um detido”, a que responderam 60 leitores do semanário, permitindo ao jornal entrar a cada semana em outras tantas secções da prisão.

«Tudo isto me enche os dias e o coração, porque me sinto uma pessoa melhor servindo o próximo. Recordo os ensinamentos dos Salesianos, quando ia ao seu oratório: dirigir a minha oração a Deus ajuda-me, reforça-me e não me faz sentir só»

«Aqui na prisão, 2020 foi um ano devastador», escreveu a mulher. «Num lugar já fechado e apertado para o corpo e para a alma, o tempo tornou-se ainda mais longo e pesado. Só graças aos capelães conseguimos manter viva a esperança e decidimos evitar revoltas estéreis e lamúrias, e respeitarmo-nos como pessoas.»

No número de Natal do semanário, o arcebispo tinha redigido uma mensagem às pessoas detidas, e depois decidiu continuar o diálogo, respondendo à mulher.

«Na minha carta, convidei-a a pensar no seu futuro com serenidade, porque o Espírito Santo que recebeu no sacramento do Crisma que lhe administrei a sustentará no seu caminho, e aconselhá-la-á as escolhas acertadas a tomar para vencer o mal com o bem, e nunca perder a confiança em si mesma, porque o seu amor afugenta todo o temor.»

Palavras de esperança que procuram iluminar a consciência que a mulher detida tem das suas potencialidades e fraquezas: «Tenho muito medo de voltar aos “caminhos do mal”, e estou a dar o meu melhor para voltar a ser uma mulher que gosta de si mesma e não se desperdice».

«Infelizmente, a prisão é um ambiente duro, e pesa-me muito estar longe dos meus afetos, mesmo se a solidariedade entre alguns de nós não falte e nos une. Mas o futuro está mais cheio de incertezas do que de bons auspícios, especialmente para quem, como eu, teme a exclusão de uma possível reinserção, uma vez cumprida a minha pena», declara.

Do “lado de fora” vive-se uma crise assustadora, «mas não me faço “matar” pela vitimização, antes, combato-a: com o trabalho de limpeza, com o estudo no polo universitário para os detidos, ainda que com dificuldade, porque por agora está reservado aos reclusos masculinos, e com o voluntariado na seção especial onde estão as mães com crianças com menos de seis anos».

«Tudo isto me enche os dias e o coração, porque me sinto uma pessoa melhor servindo o próximo. Recordo os ensinamentos dos Salesianos, quando ia ao seu oratório: dirigir a minha oração a Deus ajuda-me, reforça-me e não me faz sentir só.»

Marina Lomunno

domingo, 31 de janeiro de 2021

IV DOMINGO COMUM B - A partir da Palavra

 IV Tempo Comum: «Jesus repreendeu-o…» - Ano B

Não comas com os cotovelos na mesa! Endireita as costas!

Fala devagar para que te entendam! Vai devagar, porque podes cair!
Lava os dentes após as refeições! Ajuda os outros sem esperar recompensa!
Nunca reclames do teu dia! Reza todas as noites!”
Eis 5% das repreensões que os pais dão aos filhos… Hoje, entendo todas!

 

Já escutaste a voz do Pai?
Já disseste à humanidade tudo o que o Pai quer que seja edificado?
Ser profeta é da nossa condição de Baptizados.
Fechar o nosso coração às maravilhas que o Deus da Vida nos apresenta,
é permanecer em linha direta com as coisas mundanas e afasta-nos da felicidade.
O mundo está sedento do nosso Ser Divino e do bem que habita em nós.
Que a nossa preocupação diária seja agradar O Senhor.

 

Hoje, o 4º domingo do Tempo Comum,
quer que desviemos o olhar do mal, para todo o sempre.
O Mestre ensina com autoridade e maravilha todos os que O escutam.
É urgentíssimo, fazer como Jesus fez: repreender quem vive no pecado!
É preciso que as nossas vozes se unam
e gritem aos quatro cantos do mundo: «Cala-te e sai desse homem»

 

A maldade está enraizada na humanidade.
Mas, o bem, a luz de Deus, é muito mais forte do que qualquer treva que paira sem rumo.
O Cristo, o grande profeta, precisa de cada um de nós para que a bondade floresça.

 

Há um imenso poder em ti.
Quando te propões a erguer algo, por muito pesado que seja, o que te poderá parar?
A tua cobardia! A falta de confiança em ti! As vozes do mundo que tu dás ouvidos!
Tudo depende de ti…
No entanto, se a tua coragem for a luz que te ilumina…
Se disseres: “Eu sou capaz!” E se abrires os ouvidos à voz de Deus…
Arrancas uma tonelada de pedras do teu caminho e constróis um castelo, num só dia!

 

O Baptizado é um composto químico
que reage com o mais simples elemento da natureza: A Palavra!
Deus habita em ti e revela-se quando cumpres a Sua vontade.

 

No silêncio, a voz do Pai ecoa no teu coração.
Permite que aquele sussurro de amor, provoque em ti uma reação…
A tua missão é libertar os que andam oprimidos e cansados.
É relembrar a Boa Nova a todos os que se afastam da Casa de Deus…
É despertar a Fé no peito de todos os que não têm força para lutar contra as sombras…
É ser Esperança e enfrentar os espíritos impuros!

 

O Espírito de Deus está em ti…
Sê luz e liberta o mundo de todo mal!
Reage!


Liliana Dinis