«Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe:
«Se meu irmão me ofender,
quantas vezes deverei perdoar-lhe?
Até sete vezes?»
Jesus respondeu:
«Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete...». (18,21-22).
Já todos, ou quase, sabem
que um dos pseudónimos mais usados acerca de Deus
é Misericórdia.
E, pelo Filho, Ele recorda-o permanentemente,
quando ensina que se não se perdoar aos outros,
como se pode ousar pedir perdão?
Ainda assim, Ele nunca empurra para fora,
volta sempre de novo a recordar a necessidade absoluta
de fazer - antecipadamente - aos outros
o que se deseja para si!
E tudo isto, sem limites...
sendo que os limites devem ser sempre do destinatário e nunca de quem perdoa.
Corre-se sempre o risco de ter atitudes de perdão
e o outro não querer ser perdoado,
porque para acolher o perdão é fundamental perceber e aceitar que se erra!
É também aí que está a conversão.
Quando a autosuficiência do 'bem'
- que Jesus declarava de fariseismo -
predomina, então mais necessidade há de 'abaixar-se' ao lugar da misericórdia.
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