Naquele tempo, Jesus veio a Nazaré
e falou ao povo na sinagoga, dizendo:
«Em verdade vos digo:
Nenhum profeta é bem recebido na sua terra.
Digo-vos a verdade:
Havia em Israel muitas viúvas no tempo do profeta Elias,
quando o céu se fechou durante três anos e seis meses
e houve uma grande fome em toda a terra;
contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas,
mas a uma viúva de Sarepta, na região da Sidónia.
Havia em Israel muitos leprosos no tempo do profeta Eliseu;
contudo, nenhum deles foi curado,
mas apenas o sírio Naamã».
Ao ouvirem estas palavras,
todos ficaram furiosos na sinagoga.
Levantaram-se, expulsaram Jesus da cidade
e levaram-n’O até ao cimo da colina
sobre a qual a cidade estava edificada,
a fim de O precipitarem dali abaixo.
Mas Jesus, passando pelo meio deles,
seguiu o seu caminho. (17,8-10).
«Deus não se esconde de quantos o buscam com coração sincero, ainda que o façam tateando, de maneira imprecisa e incerta...» O crente é, e será sempre, um peregrino da aprendizagem, quanto mais encontra, mais terá de caminhar... porque quando parece que se chegou à meta, logo se toma consciência de que é necessário ir mais além. A Quaresma conduz sempre mais para além... para além da morte...para além do degredo... para além do mal.... para além do pecado...para além da cruz! No horizonte final terá de estar definitivamente a ressurreição e a vida. Necessário é, por isso, não desistir a meio percurso, nem fazer de uma etapa a meta! Dos desistentes nunca 'reza' a história!
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