Na verdade, o Senhor consola o seu povo, e se compadece dos desamparados. Sião dizia: «O Senhor abandonou-me, o meu dono esqueceu-se de mim.» Acaso pode uma mulher esquecer-se do seu bebé, não ter carinho pelo fruto das suas entranhas? Ainda que ela se esquecesse dele, Eu nunca te esqueceria. (49,13-15).
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Perdoa-me, assim como eu perdoo: Não peças a Deus o que não dás aos outros. Atenção ao rancor que faz ninho no coração: há sempre o perigo da escravização ao ódio e o primeiro passo para se ser perdoado por Deus é o reconhecimento das faltas próprias. O Papa Francisco disse nestes dias: «A acusação de nós próprios é o primeiro passo para o perdão. Acusar-se a si próprio faz parte da sabedoria cristã; não, acusar os outros, não. A si próprio. Eu pequei.» Em tempo da Quaresma, especialmente propício ao arrependimento e mudança de vida, é importante ter isto em mente: Deus que é grande, deu-nos tantas coisas, e infelizmente eu pequei, eu ofendi o Senhor e peço salvação». A misericórdia divina supõe uma condição: «O perdão de Deus surge fortemente em nós na condição de nós perdoarmos aos outros. E isto não é fácil porque o rancor faz o ninho no nosso coração e há sempre esse azedume».
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