DESTAQUE

PÁSCOA 2023 - cartaz e pensamento

 

domingo, 2 de dezembro de 2018

ADVENTO - uma ideia de 'semente'



Advento: Semente de um tempo novo

De novo o advento. Regressar ao princípio. Refazer, como novidade absoluta, o caminho antigo. Assumir a transumância como método. Ser nómada em obediência à voz antiga, aquela que sobrevive entre uma multidão de ruídos, o apelo do deserto, «endireitai…», como quem diz, «despertai!».
Começar de novo. Hoje é sempre a primeira vez. Avançar. Assumir a tonalidade primeira, o acorde fundamental a partir do qual se compõe um hino à mais pura das alegrias. E não ter medo da alegria.
Ser tela onde a palavra já dita e redita mil vezes – amor, perdão, paz… - se desenha como Boa Nova. Hoje, de novo, porque amanhã não sei o que será.
Procurar os fios invisíveis que ligam a terra ao céu. Reparar as ligações que me ligam a ti e a Ti. E recolher as sementes da eternidade espalhadas, em noite de vendaval, por terras desconhecidas. Encher a taça e voltar a semear. Pacientemente. Com esperança. Basta a esperança.
Porque este tempo é um dom no qual se desconstrói e reconstrói a memória. Porque neste tempo voltamos a ser como crianças que andam à roda com as mesmas perguntas: «Onde fica Belém?», «quem são os homens do Oriente?», «quando é que chega o Natal?». E espreitamos, através da fé, o horizonte desconhecido à procura desse lugar, simples e despojado, onde Deus se fez homem.
Porque neste tempo somos de novo o adolescente sonhador que acredita no cumprimento da promessa repetida de geração em geração, «Amanhã é Natal, Ele há de vir de novo».
Porque neste tempo não queremos ser como casas pesadas de janelas fechadas e atulhadas de mobiliário comprado em tempo de promoção.
Este é o tempo de escavar as camadas da compreensão da verdade e aceder, ainda que de «maneira imperfeita», com uma fé ainda muito imperfeita, às razões do mistério de Deus feito menino.
É o tempo de aceitar ser um rebento enxertado no ramo de uma história milenar cujos frutos, sabe Deus, guardam as sementes de um novo advento.
 P. Nélio Pita, CM 

sábado, 1 de dezembro de 2018

I ADVENTO C2018


ADVENTO 2018 - Texto de reflexão



O que é o Advento e como podemos vivê-lo?

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Advento é o tempo de preparação para celebrar o Natal e começa quatro domingos antes desta festa. Além disso, marca o início do novo Ano Litúrgico católico e em 2018 começará no domingo, 2 de dezembro.
Advento vem do latim “ad-venio”, que quer dizer “vir, chegar”. Começa com o domingo mais próximo da festa de Santo André (30 de novembro) e dura quatro semanas.
O Advento está dividido em duas partes: as primeiras duas semanas servem para meditar sobre a vinda do Senhor quando ocorrer o fim do mundo; enquanto as duas seguintes servem para refletir concretamente sobre o nascimento de Jesus e sua irrupção na história do homem no Natal.
Nos templos e casas são colocadas as coras do Advento e se acende uma vela a cada domingo. Do mesmo modo, os paramentos do sacerdote e as toalhas do altar são roxos, como símbolo de preparação e penitência. A exceção é o terceiro domingo, o Domingo Gaudete (da alegria), no qual pode se usar a cor rósea.
A fim de fazer sensível esta dupla preparação de espera, durante o Advento, a Liturgia suprime alguns elementos festivos. Na Missa, não é proclamado o hino do Glória.
O objetivo desses simbolismos é expressar de maneira tangível que, enquanto dura a peregrinação do homem, falta-lhe algo para seu gozo completo. Quando o Senhor se fizer presente no meio do seu povo, a Igreja terá chegado à sua festa completa, representada pela Solenidade do Natal.
Muitos católicos sabem do Advento, mas talvez as preocupações no trabalho, as provas na escola, os ensaios com o coral ou teatro de Natal, a arrumação do presépio e a compra dos presentes fazem com que se esqueçam do verdadeiro sentido deste tempo. Por isso, é preciso recordar que a principal preparação neste período deve ser interior, na espera da vinda de Jesus.
No tempo do Advento, faz-se um apelo aos cristãos, a fim de que vivam de maneira mais profunda algumas práticas específicas, como: a vigilância na fé, na oração, na busca de reconhecer o Cristo que vem nos acontecimentos e nos irmãos; a conversão, procurando consertar os próprios caminhos e andar nos caminhos do Senhor, para seguir Jesus em direção Reino do Pai; o testemunho da alegria que Jesus traz, através de uma caridade paciente e carinhosa para com os outros; a pobreza interior, de um coração disponível para Deus, como Maria, José, João Batista, Zacarias, Isabel; a alegria, na feliz expectativa do Cristo que vem e na invencível certeza de que Ele não falhará.

CONCERTO DE NATAL - Coro Gaudia Vitae


domingo, 25 de novembro de 2018

ORDENAÇÕES EPISCOPAIS - 25 Novembro 2018

DOM RUI VALÉRIO, Smm, Monfortino, bispo das Forças Armadas e de Segurança
DOM DANIEL HENRIQUES, bispo auxiliar do Patriarcado de Lisboa

Ver LIVE (opções disponíveis)
ORDENAÇÕES EPISCOPAIS
de
Dom Rui Valério, SMM, juntamente com Dom Daniel Henriques,
bispo auxiliar de Lisboa
Domingo, 25 Novembro 16:00 (GMT) de Portugal,
(17:00 in Italy).
nos seguintes locais;
. (Angelus TV) transmissão em internet no site
- PatriarcadoTV - https://www.patriarcado-lisboa.pt/site/
- Facebook on the page of Patriarcado de Lisboa
https://www.facebook.com/patriarcadolisboa/
- e no site de Voz da Verdade:
http://www.vozdaverdade.org/site/

sábado, 24 de novembro de 2018

BÊNÇÃO DA VIDA NASCENTE (grávidas) - 8 de Dezembro

NA SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO
A COMUNIDADE VIVE A ALEGRIA DA VIDA QUE NASCE,
DOM DE DEUS E DOS NOSSO PAIS.


XXXIV CRISTO REI - texto de reflexão dominical


«Obrigado, o Senhor é o rei!»

A Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.

Dirigi-me, há alguns dias, à minha antiga escola de 2º e 3º ciclo. Tenho algum hábito em fazê-lo, porque a minha querida mãe trabalha por lá e como tal é sempre normal encontrar diversos jovens. Enquanto estacionava o carro do outro lado da rua onde fica a escola, uma bola de futebol ficou debaixo do meu carro e, prontamente, ofereci-me para chegar o carro mais à frente para que os dois jovens pudessem tirar a bola que lhes pertencia. Ao verem o meu ato e ao alegrarem-se pela recuperação da bola um deles solta a seguinte frase: "Obrigado, o senhor é o Rei!". Há imensa coisa para se abordar nesta frase. Desde logo, o facto de me chamarem senhor e acentuarem ainda mais a minha nostalgia naquela visita que iria fazer à escola. E, com isto, lembrarem-me ainda mais que os anos estão efetivamente a passar por mim mesmo que tenha apenas 24 anos. 

Um outro aspeto é: "...o senhor é o Rei!". Já tinha ouvido esta expressão imensas vezes e eu próprio às vezes pronuncio "Ei, és o Rei, ó filho". Sim, típicas expressões nortenhas e até de gunada (ou de mitras), mas naquele momento dirigi logo o meu pensamento para Ele. E pensava para comigo: "Será que Te conhecem? E se sim, será que percebem que és mesmo o Rei disto tudo?". 

E com isto pensava na alegria com que os jovens ficaram com um simples gesto realizado por mim e nesse aprofundamento do pensar imaginava como eles mesmos podiam ficar ainda mais alegres se conhecessem um Deus que foi e é Rei num amor tão simples, mas que ao mesmo tempo é tão ilógico. Imaginava como eles reagiriam ao saber que houve um Deus que foi e é Rei e que mesmo assim não quis que Lhe servissem, mas que tinha como verdadeira obra servir. Imaginava como eles se alegrariam ao saber que existe um Deus que sendo Rei prostrou-se diante de todos e todas e não ousou alguma vez julgar. Imaginava como eles rejubilavam ao saber da existência de um Deus que é Rei do amor e que por isso ama com entranhas de mãe e está presente de braços abertos como um verdadeiro Pai. 

Naquele momento percebi que realmente este Deus, que foi e é Rei, está em tudo e em todos e no mais simples do nosso quotidiano. E que nós, muitas vezes testemunhando este Seu amor, somos confundidos com Ele e, por isso, nos chamam de Reis. Que tenhamos efetivamente presente esta realeza em nós, mas que não caiamos na hipocrisia e saibamos ser "Reis" à imagem e semelhança de Jesus Cristo. Saibamos servir sempre e nunca esperar que sejamos servidos!

Que neste domingo ao dirigirmo-nos ao Senhor tenhamos a mesma audácia daquele jovem e digamos cheios de alegria e confiança: "Obrigado, o Senhor é mesmo o Rei...e o Filho também!". 

XXXIV DOMINGO COMUM B - solenidade de Cristo Rei


quinta-feira, 22 de novembro de 2018

FESTAS EM HONRA DE NOSSA SENHORA DO AMPARO - Mira de Aire

Em Dezembro, em Mira de Aire
tudo e todos vivem em cheio
as festa da Senhora do Amparo
no princípio, no fim e no meio!

Ela, a Senhora, toca bem fundo
no coração de todos os residentes
na fé, na devoção e no amor
ela congrega também os ausentes!

Tem nome feliz que é Amparo
Ela foi, é e será sempre
Um colo maternal de quem afinal
é mãe que vai à nossa frente.


sexta-feira, 16 de novembro de 2018

XXXIII DOMINGO COMUM - textos de reflexão dominical


Matar a morte
É possível a fé «matar a morte»?
Se a vida é uma bênção, a morte surge no horizonte, ainda que distante, 
como uma maldição impossível de contornar. 
Pode surpreender-nos em tempo de festa 
e a sua densa sombra sobre aqueles que amamos é fonte de angústia. 
Dialogamos com ela durante noites a fio 
enquanto mantemos um braço de ferro até ao limite, 
até ao dia em que a abraçamos ou somos mansamente abraçados por ela. 
«No fim dos tempos», 
nesse tempo que desejamos longínquo,
sonhamos que a «morte morra», 
porque até aquele que a antecipa procura desesperadamente um espaço de liberdade e de realização. Desejamos que a morte seja a pedra 
na qual assentamos o pé para atravessar o grande lago, 
a fronteira que separa os dois mundos, 
realidade transitória mas necessária 
para aceder à plenitude de felicidade que naturalmente ansiamos.
É possível que a «morte morra?» 
A perspetiva cristã enfrenta este mistério 
de um modo que alguns consideram uma estratégia de negação da realidade, 
uma espécie de fuga para a frente. 
A finitude não é uma desgraça, antes pelo contrário, 
é uma experiência de libertação. 
O morrer, associado por vezes à dor terrível, é o pórtico para a comunhão plena com Deus.
Esta nova visão da morte está já presente nos primeiros testemunhos que chegaram até nós, 
como por exemplo, a versão de S. Marcos do fim dos tempos que escutamos este domingo:
«Nos últimos dias, depois de uma grande aflição… 
Nessa altura, verão o Filho do Homem vir…. 
Ele mandará os Anjos, para reunir os seus eleitos…».
Terá sido num ambiente familiar, longe do olhar persecutório das autoridades, 
que a mensagem apocalíptica de Jesus foi repetidamente proclamada. 
Ameaçado e perseguido por causa da fé, 
o pequeno grupo não arrepiou caminho. 
Hoje é-nos difícil imaginar o impacto disruptivo deste pequeno grupo na cultura dominante.
Eram, no mínimo, bastante estranhos. 
Como destaca o ensaísta D. Hart, faziam parte da comunidade as pessoas mais desprezíveis. 
Aos olhos dos pagãos, tinham sido justamente condenadas, 
torturadas e executadas pelos seus crimes mas, 
para espanto de muitos, rapidamente eram glorificadas como mártires da fé, 
cujas relíquias ocupavam o espaço devocional dos antigos deuses.
O comportamento anormal dos seguidores do Galileu, 
também Ele torturado e executado em espaço público, 
é apenas compreensível à luz da eminente ressurreição, 
caso contrário, não passaria de um grupo de lunáticos sem qualquer consistência social e histórica. Um novo dado altera substancialmente o modo de ver e estar no mundo:
a devoção ao Deus crucificado e ressuscitado.
É possível a fé «matar a morte»? 
A resposta dos cristãos é inequivocamente afirmativa.

P. Nélio Pita, CM 

XXXIII DOMINGO COMUM B


segunda-feira, 12 de novembro de 2018

SEMANA DOS SEMINÁRIOS




II DIA MUNDIAL DOS POBRES: 18 de Novembro 2018

NA ORAÇÃO E NA ACÇÃO DA PARTILHA

Há quem diga que isso do 'dia mundial' é uma insignificância, pois dos pobres temos de cuidar sempre!
É verdade, sim, com todas as letras!
Mas também se pode alegar: estaremos a cometer alguma maldade, por se privilegiar um dia para 'sentir mais na própria pele' o dever de viver um espírito permanente de atenção aos menos afortunados?
Nós comunidades cristãs acolhemos de muito bom grado e alinhamos  na iniciativa do Papa Francisco, com a consciência de que, seja na oração como nos gestos - pequenos ou grandes, mas sempre simbólicos - , não resolvemos toda a fome, mas somos uma 'pequena gota de água'.
Quem quiser associar-se já sabe: antes ou depois das missas de sábado (17) e de domingo (18), haverá um espaço nas igrejas para depositar um bem alimentar (não perecível, que não se deteriore em poucos dias) - arroz, azeite, leite, atum, salsichas....
Assim:
- Mira de Aire: será entregue à acção socio-caritativa da paróquia (neste momento a comunidade paroquial tem vindo a entregar a cerca de 50 famílias um cabaz de alimentos, com periocidade mais ou menos mensal)
- Alvados: entregaremos ao Centro de Dia do Alqueidão da Serra e a algumas pessoas de Alvados.
- São Bento: entregaremos ao CASSAC.

E quem não puder ou não conseguir fazê-lo nesse dia, poderá (esse sim) fazê-lo em tantas outras ocasiões.

Quem nada faz é que nada deveria dizer!

- A nossa campanha terminará do dia 25, domingo de Cristo-Rei. Quem não teve oportunidade de fazer o seu gesto no dia 17/18, poderá fazê-lo no dia 25.

- Quem desejar ler e acompanhar mais de perto o sentido deste dia pode ir à pagina seguinte:

https://mail.google.com/mail/u/0/#inbox/FMfcgxvzLXCxJRJWTBZHhmpbvqnRpGzg




segunda-feira, 5 de novembro de 2018

FESTIVAL SOPAS (Alvados)

Quentinhas e boas não são só as castanhas...também as sopas!
É só aparecer...degustar e 'variar' os sabores!

sábado, 3 de novembro de 2018

XXXI DOMINGO COMUM B (04 nov2018)

A quem ama, nada lhe falta

Quem é alívio, esperança e força para o outro, nada de melhor pode ser. Para aquele a quem ama e para si mesmo.
Ser alívio é ser leve e ajudar a carregar o peso do outro. É não deixar jamais de estar atento ao caminho que ele percorre e acompanhá-lo quando ele o pedir. É perdoar mesmo quando não parece justo mas for essencial. Ser alívio é voar e emprestar as próprias asas para que o outro se possa levantar.
Amar é esquecer-se de si. Encontrar no amor que se entrega o sentido da própria vida.
Ser esperança é fazer tudo para que o outro seja livre e mantenha o seu coração aberto aos grandes sonhos. É não desistir jamais de, pelo exemplo, ensinar o que pode e deve ser feito com vista a realizarmos os nossos dons, as nossas razões de ser. Ser esperança é ser capaz de esperar o tempo que for preciso, ainda que seja maior do que esta vida.
Amar é ser paciente. Sofrer sem deixar de esperar o melhor.
Ser força é reconhecer e enfrentar as fraquezas. As próprias e as do outro. Sem nunca deixar de lutar, por maiores e mais dolorosas que sejam as feridas. Ser forte não é buscar descanso, é sim combater as preguiças e os orgulhos. Com humildade, aceitar que não se pode fazer tudo, mas que se deve fazer o tudo que está ao nosso alcance.
Amar é ser corajoso. Andar sempre para diante, mesmo quando a vontade é ficar.
Será possível amar e ser feliz? Amar exige sofrimentos que nos deixam no polo oposto onde imaginamos a felicidade. Mas não será que é a própria dor que nos revela a verdade a respeito de nós mesmos? Pode alguém ser feliz sem amor? Sem amar e ser amado?
O Amor pode tudo. Amar é ser senhor do impossível.

José Luis Martins


XXXI DOMINGO COMUM B


quinta-feira, 1 de novembro de 2018

SANTOS? A QUE PRO? POR QUEM SOIS? HÁ MAIS A FAZER!

Nem os santos são 'alguém do outro mundo', tal a pretensa especialidade que seria necessária para o ser, nem ninguém se pode  desresponsabilizar de o querer ser e para lá se dirigir. 
Não há santos 'fabricados' e não há santos dos 'impossíveis!

Francisco, O Santo Padre, escreveu-nos um texto - há relativamente pouco tempo - muito bonito sobre o assunto: 'Gaudete et Exsultate'! Quem o conhece? Bem pode ser um pequenino livro de cabeceira!
O texto é mesmo sobre a santidade e, por isso, neste dia, permito-me extrair um pequeno pedaço, para que nos fascine a leitura e nos permita degustar as maravilhas que Deus realiza em naqueles ele chama de 'santos da porta ao lado'!
Gosto de ver a santidade no povo paciente de Deus: nos pais que criam os seus filhos com tanto amor, nos homens e mulheres que trabalham a fim de trazer o pão para casa, nos doentes, nas consagradas idosas que continuam a sorrir... 
Todos somos chamados a ser santos, vivendo com amor e oferecendo o próprio testemunho nas ocupações de cada dia, onde cada um se encontra. És uma consagrada ou um consagrado? Sê santo, vivendo com alegria a tua doação. Estás casado? Sê santo, amando e cuidando do teu marido ou da tua esposa, como Cristo fez com a Igreja. És um trabalhador? Sê santo, cumprindo com honestidade e competência o teu trabalho ao serviço dos irmãos. És progenitor, avó ou avô? Sê santo, ensinando com paciência as crianças a seguirem Jesus. Estás investido em autoridade? Sê santo, lutando pelo bem comum e renunciando aos teus interesses pessoais. 

Deixemo-nos fascinar, estimular e atrair por quem de forma corajosa, em acontecimentos difíceis, ou de maneira simples viveram de Deus, nomeio de nós!
Feliz dia de Todos os Santos e dos Fiéis Defuntos, porque como diz Santo Agostinho:
“A morte não é nada.
Eu somente passei
para o outro lado do Caminho.

Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês,
eu continuarei sendo.

Me dêem o nome
que vocês sempre me deram,
falem comigo
como vocês sempre fizeram.

Vocês continuam vivendo
no mundo das criaturas,
eu estou vivendo
no mundo do Criador.

Não utilizem um tom solene
ou triste, continuem a rir
daquilo que nos fazia rir juntos.

Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.

Que meu nome seja pronunciado
como sempre foi,
sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra
ou tristeza.

A vida significa tudo
o que ela sempre significou,
o fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora
de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora
de suas vistas?

Eu não estou longe,
apenas estou
do outro lado do Caminho…

Você que aí ficou, siga em frente,
a vida continua, linda e bela
como sempre foi.”

Só é preciso deixar que o 'vento' do Espírito sopre e conduza. Não é assim tão fácil? Mas 'livrai-nos de dizer...' que é impossível!