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DESTAQUE
segunda-feira, 3 de dezembro de 2018
domingo, 2 de dezembro de 2018
ADVENTO - uma ideia de 'semente'
Advento: Semente de um tempo
novo
De novo o advento. Regressar ao
princípio. Refazer, como novidade absoluta, o caminho antigo. Assumir a
transumância como método. Ser nómada em obediência à voz antiga, aquela que
sobrevive entre uma multidão de ruídos, o apelo do deserto, «endireitai…», como
quem diz, «despertai!».
Começar de novo. Hoje é sempre a
primeira vez. Avançar. Assumir a tonalidade primeira, o acorde fundamental a
partir do qual se compõe um hino à mais pura das alegrias. E não ter medo da
alegria.
Ser tela onde a palavra já dita e redita
mil vezes – amor, perdão, paz… - se desenha como Boa Nova. Hoje, de novo,
porque amanhã não sei o que será.
Procurar os fios invisíveis que ligam a
terra ao céu. Reparar as ligações que me ligam a ti e a Ti. E recolher as
sementes da eternidade espalhadas, em noite de vendaval, por terras
desconhecidas. Encher a taça e voltar a semear. Pacientemente. Com esperança.
Basta a esperança.
Porque este tempo é um dom no qual se
desconstrói e reconstrói a memória. Porque neste tempo voltamos a ser como
crianças que andam à roda com as mesmas perguntas: «Onde fica Belém?», «quem
são os homens do Oriente?», «quando é que chega o Natal?». E espreitamos,
através da fé, o horizonte desconhecido à procura desse lugar, simples e
despojado, onde Deus se fez homem.
Porque neste tempo somos de novo o
adolescente sonhador que acredita no cumprimento da promessa repetida de
geração em geração, «Amanhã é Natal, Ele há de vir de novo».
Porque neste tempo não queremos ser como
casas pesadas de janelas fechadas e atulhadas de mobiliário comprado em tempo
de promoção.
Este é o tempo de escavar as camadas da
compreensão da verdade e aceder, ainda que de «maneira imperfeita», com uma
fé ainda muito imperfeita, às
razões do mistério
de Deus feito menino.
É o tempo de aceitar ser um rebento
enxertado no ramo de uma história milenar cujos frutos, sabe Deus, guardam as
sementes de um novo advento.
P.
Nélio Pita, CM
sábado, 1 de dezembro de 2018
ADVENTO 2018 - Texto de reflexão
O que é o Advento e como
podemos vivê-lo?
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O Advento é o tempo de preparação para
celebrar o Natal e começa quatro domingos antes
desta festa. Além disso, marca o início do novo Ano Litúrgico católico e em
2018 começará no domingo, 2 de dezembro.
Advento vem do latim “ad-venio”, que
quer dizer “vir, chegar”. Começa com o domingo mais próximo da festa de Santo
André (30 de novembro) e dura quatro semanas.
O Advento está dividido em duas partes:
as primeiras duas semanas servem para meditar sobre a vinda do Senhor quando
ocorrer o fim do mundo; enquanto as duas seguintes servem para refletir
concretamente sobre o nascimento de Jesus e sua irrupção na história do homem
no Natal.
Nos templos e casas são colocadas as
coras do Advento e se acende uma vela a cada domingo. Do mesmo modo, os
paramentos do sacerdote e as toalhas do altar são roxos, como símbolo de
preparação e penitência. A exceção é o terceiro domingo, o Domingo Gaudete (da
alegria), no qual pode se usar a cor rósea.
A fim de fazer sensível esta dupla
preparação de espera, durante o Advento, a Liturgia suprime alguns elementos
festivos. Na Missa, não é proclamado o hino do Glória.
O objetivo desses simbolismos é
expressar de maneira tangível que, enquanto dura a peregrinação do homem,
falta-lhe algo para seu gozo completo. Quando o Senhor se fizer presente no
meio do seu povo, a Igreja terá chegado à sua festa completa,
representada pela Solenidade do Natal.
Muitos católicos sabem do Advento, mas
talvez as preocupações no trabalho, as provas na escola, os ensaios com o coral
ou teatro de Natal, a arrumação do presépio e a compra dos presentes fazem com
que se esqueçam do verdadeiro sentido deste tempo. Por isso, é preciso recordar
que a principal preparação neste período deve ser interior, na espera da vinda
de Jesus.
No tempo do Advento, faz-se um apelo aos
cristãos, a fim de que vivam de maneira mais profunda algumas práticas
específicas, como: a vigilância na fé, na oração, na busca de reconhecer o
Cristo que vem nos acontecimentos e nos irmãos; a conversão, procurando
consertar os próprios caminhos e andar nos caminhos do Senhor, para seguir
Jesus em direção Reino do Pai; o testemunho da alegria que Jesus traz, através
de uma caridade paciente e carinhosa para com os outros; a pobreza interior, de
um coração disponível para Deus, como Maria, José, João Batista, Zacarias,
Isabel; a alegria, na feliz expectativa do Cristo que vem e na invencível
certeza de que Ele não falhará.
domingo, 25 de novembro de 2018
ORDENAÇÕES EPISCOPAIS - 25 Novembro 2018
DOM RUI VALÉRIO, Smm, Monfortino, bispo das Forças Armadas e de Segurança
DOM DANIEL HENRIQUES, bispo auxiliar do Patriarcado de Lisboa
DOM DANIEL HENRIQUES, bispo auxiliar do Patriarcado de Lisboa
Ver LIVE (opções disponíveis)
ORDENAÇÕES EPISCOPAIS
de
de
Dom Rui Valério, SMM, juntamente com Dom Daniel Henriques,
bispo auxiliar de Lisboa
Domingo, 25 Novembro 16:00 (GMT) de Portugal,
(17:00 in Italy).
(17:00 in Italy).
nos seguintes locais;
. (Angelus TV) transmissão em internet no site
- PatriarcadoTV - https://www.patriarcado-lisboa.pt/site/
- Facebook on the page of Patriarcado de Lisboa
https://www.facebook.com/patriarcadolisboa/
- e no site de Voz da Verdade:
http://www.vozdaverdade.org/site/
. (Angelus TV) transmissão em internet no site
- PatriarcadoTV - https://www.patriarcado-lisboa.pt/site/
- Facebook on the page of Patriarcado de Lisboa
https://www.facebook.com/patriarcadolisboa/
- e no site de Voz da Verdade:
http://www.vozdaverdade.org/site/
sábado, 24 de novembro de 2018
BÊNÇÃO DA VIDA NASCENTE (grávidas) - 8 de Dezembro
NA SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO
A COMUNIDADE VIVE A ALEGRIA DA VIDA QUE NASCE,
DOM DE DEUS E DOS NOSSO PAIS.
A COMUNIDADE VIVE A ALEGRIA DA VIDA QUE NASCE,
DOM DE DEUS E DOS NOSSO PAIS.
XXXIV CRISTO REI - texto de reflexão dominical
«Obrigado, o Senhor é o rei!»
A
Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.
Dirigi-me,
há alguns dias, à minha antiga escola de 2º e 3º ciclo. Tenho algum hábito em
fazê-lo, porque a minha querida mãe trabalha por lá e como tal é sempre normal
encontrar diversos jovens. Enquanto estacionava o carro do outro lado da rua
onde fica a escola, uma bola de futebol ficou debaixo do meu carro e,
prontamente, ofereci-me para chegar o carro mais à frente para que os dois
jovens pudessem tirar a bola que lhes pertencia. Ao verem o meu ato e ao
alegrarem-se pela recuperação da bola um deles solta a seguinte frase:
"Obrigado, o senhor é o Rei!". Há imensa coisa para se abordar nesta
frase. Desde logo, o facto de me chamarem senhor e acentuarem ainda mais a
minha nostalgia naquela visita que iria fazer à escola. E, com isto,
lembrarem-me ainda mais que os anos estão efetivamente a passar por mim mesmo
que tenha apenas 24 anos.
Um
outro aspeto é: "...o senhor é o Rei!". Já tinha ouvido esta
expressão imensas vezes e eu próprio às vezes pronuncio "Ei, és o Rei, ó
filho". Sim, típicas expressões nortenhas e até de gunada (ou de mitras),
mas naquele momento dirigi logo o meu pensamento para Ele. E pensava para
comigo: "Será que Te conhecem? E se sim, será que percebem que és mesmo o
Rei disto tudo?".
E
com isto pensava na alegria com que os jovens ficaram com um simples gesto
realizado por mim e nesse aprofundamento do pensar imaginava como eles mesmos
podiam ficar ainda mais alegres se conhecessem um Deus que foi e é Rei num amor
tão simples, mas que ao mesmo tempo é tão ilógico. Imaginava como eles reagiriam
ao saber que houve um Deus que foi e é Rei e que mesmo assim não quis que Lhe
servissem, mas que tinha como verdadeira obra servir. Imaginava como eles se
alegrariam ao saber que existe um Deus que sendo Rei prostrou-se diante de
todos e todas e não ousou alguma vez julgar. Imaginava como eles rejubilavam ao
saber da existência de um Deus que é Rei do amor e que por isso ama com
entranhas de mãe e está presente de braços abertos como um verdadeiro
Pai.
Naquele
momento percebi que realmente este Deus, que foi e é Rei, está em tudo e em
todos e no mais simples do nosso quotidiano. E que nós, muitas vezes
testemunhando este Seu amor, somos confundidos com Ele e, por isso, nos chamam
de Reis. Que tenhamos efetivamente presente esta realeza em nós, mas que não
caiamos na hipocrisia e saibamos ser "Reis" à imagem e semelhança de
Jesus Cristo. Saibamos servir sempre e nunca esperar que sejamos servidos!
Que
neste domingo ao dirigirmo-nos ao Senhor tenhamos a mesma audácia daquele jovem
e digamos cheios de alegria e confiança: "Obrigado, o Senhor é mesmo o
Rei...e o Filho também!".
quinta-feira, 22 de novembro de 2018
FESTAS EM HONRA DE NOSSA SENHORA DO AMPARO - Mira de Aire
Em Dezembro, em Mira de Aire
tudo e todos vivem em cheio
as festa da Senhora do Amparo
no princípio, no fim e no meio!
Ela, a Senhora, toca bem fundo
no coração de todos os residentes
na fé, na devoção e no amor
ela congrega também os ausentes!
Tem nome feliz que é Amparo
Ela foi, é e será sempre
Um colo maternal de quem afinal
é mãe que vai à nossa frente.
sexta-feira, 16 de novembro de 2018
XXXIII DOMINGO COMUM - textos de reflexão dominical
Matar a morte
É possível
a fé «matar a morte»?
Se a vida é
uma bênção, a morte surge no horizonte, ainda que distante,
como uma maldição
impossível de contornar.
Pode surpreender-nos em tempo de festa
e a sua densa
sombra sobre aqueles que amamos é fonte de angústia.
Dialogamos com ela durante
noites a fio
enquanto mantemos um braço de ferro até ao limite,
até ao dia em
que a abraçamos ou somos mansamente abraçados por ela.
«No fim dos
tempos»,
nesse tempo que desejamos longínquo,
sonhamos que a «morte morra»,
porque até aquele que a antecipa procura desesperadamente um espaço de
liberdade e de realização. Desejamos que a morte seja a pedra
na qual
assentamos o pé para atravessar o grande lago,
a fronteira que separa os dois
mundos,
realidade transitória mas necessária
para aceder à plenitude de felicidade
que naturalmente ansiamos.
É possível
que a «morte morra?»
A perspetiva cristã enfrenta este mistério
de um modo que
alguns consideram uma estratégia de negação da realidade,
uma espécie de fuga
para a frente.
A finitude não é uma desgraça, antes pelo contrário,
é uma
experiência de libertação.
O morrer, associado por vezes à dor terrível, é o
pórtico para a comunhão plena com Deus.
Esta nova
visão da morte está já presente nos primeiros testemunhos que chegaram até nós,
como por exemplo, a versão de S. Marcos do fim dos tempos que escutamos este
domingo:
«Nos últimos dias, depois de uma grande aflição…
Nessa altura, verão o
Filho do Homem vir….
Ele mandará os Anjos, para reunir os seus eleitos…».
Terá sido
num ambiente familiar, longe do olhar persecutório das autoridades,
que a
mensagem apocalíptica de Jesus foi repetidamente proclamada.
Ameaçado e
perseguido por causa da fé,
o pequeno grupo não arrepiou caminho.
Hoje é-nos
difícil imaginar o impacto disruptivo deste pequeno grupo na cultura dominante.
Eram, no mínimo, bastante estranhos.
Como destaca o ensaísta D. Hart, faziam
parte da comunidade as pessoas mais desprezíveis.
Aos olhos dos pagãos, tinham
sido justamente condenadas,
torturadas e executadas pelos seus crimes mas,
para
espanto de muitos, rapidamente eram glorificadas como mártires da fé,
cujas
relíquias ocupavam o espaço devocional dos antigos deuses.
O
comportamento anormal dos seguidores do Galileu,
também Ele torturado e
executado em espaço público,
é apenas compreensível à luz da eminente
ressurreição,
caso contrário, não passaria de um grupo de lunáticos sem
qualquer consistência social e histórica. Um novo dado altera substancialmente
o modo de ver e estar no mundo:
a devoção ao Deus crucificado e ressuscitado.
É possível
a fé «matar a morte»?
A resposta dos cristãos é inequivocamente afirmativa.
P. Nélio Pita,
CM
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
II DIA MUNDIAL DOS POBRES: 18 de Novembro 2018
NA ORAÇÃO E NA ACÇÃO DA PARTILHA
Há quem diga que isso do 'dia mundial' é uma insignificância, pois dos pobres temos de cuidar sempre!
É verdade, sim, com todas as letras!
Mas também se pode alegar: estaremos a cometer alguma maldade, por se privilegiar um dia para 'sentir mais na própria pele' o dever de viver um espírito permanente de atenção aos menos afortunados?
Nós comunidades cristãs acolhemos de muito bom grado e alinhamos na iniciativa do Papa Francisco, com a consciência de que, seja na oração como nos gestos - pequenos ou grandes, mas sempre simbólicos - , não resolvemos toda a fome, mas somos uma 'pequena gota de água'.
Quem quiser associar-se já sabe: antes ou depois das missas de sábado (17) e de domingo (18), haverá um espaço nas igrejas para depositar um bem alimentar (não perecível, que não se deteriore em poucos dias) - arroz, azeite, leite, atum, salsichas....
Assim:
- Mira de Aire: será entregue à acção socio-caritativa da paróquia (neste momento a comunidade paroquial tem vindo a entregar a cerca de 50 famílias um cabaz de alimentos, com periocidade mais ou menos mensal)
- Alvados: entregaremos ao Centro de Dia do Alqueidão da Serra e a algumas pessoas de Alvados.
- São Bento: entregaremos ao CASSAC.
E quem não puder ou não conseguir fazê-lo nesse dia, poderá (esse sim) fazê-lo em tantas outras ocasiões.
Quem nada faz é que nada deveria dizer!
- A nossa campanha terminará do dia 25, domingo de Cristo-Rei. Quem não teve oportunidade de fazer o seu gesto no dia 17/18, poderá fazê-lo no dia 25.
- Quem desejar ler e acompanhar mais de perto o sentido deste dia pode ir à pagina seguinte:
https://mail.google.com/mail/u/0/#inbox/FMfcgxvzLXCxJRJWTBZHhmpbvqnRpGzg
domingo, 11 de novembro de 2018
segunda-feira, 5 de novembro de 2018
FESTIVAL SOPAS (Alvados)
Quentinhas e boas não são só as castanhas...também as sopas!
É só aparecer...degustar e 'variar' os sabores!
sábado, 3 de novembro de 2018
XXXI DOMINGO COMUM B (04 nov2018)
A quem ama, nada lhe falta
Quem é alívio, esperança e força para o
outro, nada de melhor pode ser. Para aquele a quem ama e para si mesmo.
Ser alívio é ser leve e ajudar a carregar
o peso do outro. É não deixar jamais de estar atento ao caminho que ele
percorre e acompanhá-lo quando ele o pedir. É perdoar mesmo quando não parece
justo mas for essencial. Ser alívio é voar e emprestar as próprias asas para
que o outro se possa levantar.
Amar é esquecer-se de si. Encontrar no
amor que se entrega o sentido da própria vida.
Ser esperança é fazer tudo para que o
outro seja livre e mantenha o seu coração aberto aos grandes sonhos. É não
desistir jamais de, pelo exemplo, ensinar o que pode e deve ser feito com vista
a realizarmos os nossos dons, as nossas razões de ser. Ser esperança é ser
capaz de esperar o tempo que for preciso, ainda que seja maior do que esta
vida.
Amar é ser paciente. Sofrer sem deixar de
esperar o melhor.
Ser força é reconhecer e enfrentar as
fraquezas. As próprias e as do outro. Sem nunca deixar de lutar, por maiores e
mais dolorosas que sejam as feridas. Ser forte não é buscar descanso, é sim
combater as preguiças e os orgulhos. Com humildade, aceitar que não se pode
fazer tudo, mas que se deve fazer o tudo que está ao nosso alcance.
Amar é ser corajoso. Andar sempre para
diante, mesmo quando a vontade é ficar.
Será possível amar e ser feliz? Amar
exige sofrimentos que nos deixam no polo oposto onde imaginamos a felicidade.
Mas não será que é a própria dor que nos revela a verdade a respeito de nós
mesmos? Pode alguém ser feliz sem amor? Sem amar e ser amado?
O
Amor pode tudo. Amar é ser senhor do impossível.
José Luis Martins
quinta-feira, 1 de novembro de 2018
SANTOS? A QUE PRO? POR QUEM SOIS? HÁ MAIS A FAZER!
Nem os santos são 'alguém do outro mundo', tal a pretensa especialidade que seria necessária para o ser, nem ninguém se pode desresponsabilizar de o querer ser e para lá se dirigir.
Não há santos 'fabricados' e não há santos dos 'impossíveis!
Francisco, O Santo Padre, escreveu-nos um texto - há relativamente pouco tempo - muito bonito sobre o assunto: 'Gaudete et Exsultate'! Quem o conhece? Bem pode ser um pequenino livro de cabeceira!
O texto é mesmo sobre a santidade e, por isso, neste dia, permito-me extrair um pequeno pedaço, para que nos fascine a leitura e nos permita degustar as maravilhas que Deus realiza em naqueles ele chama de 'santos da porta ao lado'!
Gosto de ver a santidade no povo paciente de Deus: nos pais que criam os seus filhos com tanto amor, nos homens e mulheres que trabalham a fim de trazer o pão para casa, nos doentes, nas consagradas idosas que continuam a sorrir...
Todos somos chamados a ser santos, vivendo com amor e oferecendo o próprio testemunho nas ocupações de cada dia, onde cada um se encontra. És uma consagrada ou um consagrado? Sê santo, vivendo com alegria a tua doação. Estás casado? Sê santo, amando e cuidando do teu marido ou da tua esposa, como Cristo fez com a Igreja. És um trabalhador? Sê santo, cumprindo com honestidade e competência o teu trabalho ao serviço dos irmãos. És progenitor, avó ou avô? Sê santo, ensinando com paciência as crianças a seguirem Jesus. Estás investido em autoridade? Sê santo, lutando pelo bem comum e renunciando aos teus interesses pessoais.
Deixemo-nos fascinar, estimular e atrair por quem de forma corajosa, em acontecimentos difíceis, ou de maneira simples viveram de Deus, nomeio de nós!
Feliz dia de Todos os Santos e dos Fiéis Defuntos, porque como diz Santo Agostinho:
“A morte não é nada.
Eu somente passei
para o outro lado do Caminho.
Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês,
eu continuarei sendo.
Me dêem o nome
que vocês sempre me deram,
falem comigo
como vocês sempre fizeram.
Vocês continuam vivendo
no mundo das criaturas,
eu estou vivendo
no mundo do Criador.
Não utilizem um tom solene
ou triste, continuem a rir
daquilo que nos fazia rir juntos.
Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.
Que meu nome seja pronunciado
como sempre foi,
sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra
ou tristeza.
A vida significa tudo
o que ela sempre significou,
o fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora
de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora
de suas vistas?
Eu não estou longe,
apenas estou
do outro lado do Caminho…
Você que aí ficou, siga em frente,
a vida continua, linda e bela
como sempre foi.”
Só é preciso deixar que o 'vento' do Espírito sopre e conduza. Não é assim tão fácil? Mas 'livrai-nos de dizer...' que é impossível!
quarta-feira, 31 de outubro de 2018
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A MISSA SOLENE NO DIA DE PÁSCOA SERÁ ÀS 11 h A VIGÍLIA PASCAL - Sábado, dia 8 - SERÀ ÀS 22h