ORAÇÃO PARA O INÍCIO DA REFEIÇÃO EM FAMÍLIA
(para quem não tem a
possibilidade ou a oportunidade de participar nas celebrações da comunidade)
EPIFANIA DO SENHOR - LITURGIA EM FAMiLIA
Foi a oração, a alegria, a partilha possível....que permitiram acontecer sinais natalícios na Casa Abrigo, neste Natal. Um acontecimento com muita simplicidade e interacção entre os mais idosos e as suas cuidadoras.
O Natal são também estes momentos com aqueles e aquelas que marcam a vida... com a sua sabedoria, mesmo com a sua fragilidade.
Um grande abraço natalício, da nossa comunidade, a todos os que vivem na Casa Abrigo (e em todas as casas acolhedoras).
O Menino de Natal ensina-nos a amar a vida em todos os momentos. O Natal está no princípio, no meio e no fim de tudo. É sempre a vida a renascer.
1. Rezamos hoje por todos os que se sentem filhos amados por Deus, por todos os cristãos. Que nascimento de Jesus seja um sinal do amor que o Pai do céu nos tem e que toda a Igreja siga o caminho do bem que Jesus veio trazer á terra. Rezemos. R.
2. Rezamos pelos que governam os povos: para que respeitem cada vida humana como um dom sagrado e inviolável, desde o princípio ao seu fim. Oremos. R.
3. Rezamos hoje pelas vítimas dos terríveis abusos de poder, da intolerância e da violência: para que todo o ruído da guerra seja eliminado e o mundo conheça uma paz sem vencidos nem vencedores. Oremos. R.
4.
Por
todos nós, que pusemos pés ao caminho, para lutarmos e chegarmos juntos ao
Natal: para que saibamos descalçar os sapatos diante do mistério de Deus, que
Se fez Homem, e diante de cada pessoa, criada à imagem e semelhança de Deus.
Oremos. R.
5. Pela nossa família aqui reunida pelos laços de amor que nos unem: para que cada um de nós dê sempre mais valor ao outro, pois só assim cada um será feliz. Oremos. R.
Pedi emprestadado ao meu bom amigo Padre Vitor Gonçalves esta bela descrição do evangelho do IV domingo do Advento. Não sabes qual é o texto? Procura e lê (mas lê também nas entrelinhas) :Lc 1,39-47
DOMINGO IV ADVENTO Ano C
mas todos os artistas nos convocaram para tão bendita viagem:
ia lá agora Deus deixar ir sozinha a mãe do seu Divino Filho,
por aqueles montes e vales, e tão apressadamente como ela desejava ir?
Foi José que me veio buscar ainda o sol não tinha nascido,
e me confidenciou o desejo de Maria em fazer aquela viagem.
Fiquei todo contente, e ainda mais quando ele me disse que ela esperava um bebé,
que havia de ser a alegria para todo o mundo.
Não imaginam a leveza de Maria sobre o meu dorso;
nem sei bem se era eu que a levava ou se me levava ela (e o seu Menino)
por aqueles caminhos que me pareceram tão suaves.
De ternura e cuidado eram as poucas palavras de José,
e Maria encantada, e cantando por vezes, antecipava a alegria do encontro,
como se Deus o desejasse também desde o princípio dos tempos.
Não serei o melhor cronista desta viagem,
mas não consigo calar a emoção daquele encontro das duas mães:
uma, de muitos anos, cujo seio estéril tinha florescido,
outra, jovem, em cujo seio virginal Deus tinha encarnado;
a primeira, como o resto fiel do povo da Aliança,
a segunda, como a primeira da nova humanidade;
e no seio de Isabel o precursor do Messias a saltar de alegria
ao reconhecer a vinda do seu Senhor no seio de Maria.
Zacarias e José a tudo assistiam com discrição e espanto,
e eu pus-me a zurrar de contentamento.
Tudo pareceu rápido e eterno.
As palavras de Isabel a saudarem Maria, com o sabor fresco das Escrituras,
naquele elogio que se ouviria ao longo dos tempos;
e as palavras de Maria a cantar as maravilhas de Deus,
com o sabor antecipado dos milagres de seu Filho,
os que Ele faria e os que iria ensinar-nos a fazer,
e tudo a entrar também pelas minhas orelhas de burro
que me dava ganas de dançar.
E o mais, que vos conte o Espírito Santo!
Neste belo dia em que celebramos a Mãe do Senhor, conclui-se o Ano dedicado a São José.
Ele, que, na sombra, realizou a bela missão da paternidade ao serviço de Deus e da humanidade.
Juntar a Mãe o Pai neste dia pode ser um belo testemunho da comunhão, da alegria partilhada, na vida de percursores de outras vidas...
São José, que é padroeiro de toda a Igreja, ilumine todos os pais e a todos os que se sentem filhos.
O SÍNODO NAS NOSSAS PARÓQUIAS
Vamos também nós participar. É esta a hora.
Em São Bento já está programado um encontro no dia 5 Dezembro, às 15.30. A Delegada ao Sínodo, que fará a ponte entre a paróquia e a diocese é a Márcia Ferraria.
Em Mira de Aire já está programado um encontro no dia 15 Dezembro, às 20.30, numa das salas da Cripta. Delegada ao Sínodo, que fará a ponte entre a paróquia e a diocese é a Ana Quaresma.
O convite é feito a todos e a cada um. Participemos. Colaboremos.
Os delegados serão a voz de cada um de nós, se nós participarmos, se sentirmos que somos comunidade, se 'eu' (cada um) disponibilizar algum tempo para estes encontros que serão de partilha, de reflexão e de resposta.
Será constituído um (ou mais grupos) na paróquia e a partir das respostas às questões colocadas faremos ouvir o nosso sentir, a nossa voz... e isso é o grande sinal que somos autêntica família cristã, participante, feliz por se encontrar e entregar a nosso testemunho.
Saiamos da nossa casa (mesmo quando custa um pouquinho), porque juntos tudo é mais bonito.
CAMINHANDO JUNTOS SOMOS TODOS MAIS FELIZES!
Aqui vai uma breve e bonita explicação daquilo que vai acontecer, se nós quisermos: O QUE É O SÍNODO
