DESTAQUE

PÁSCOA 2023 - cartaz e pensamento

 

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

JANEIRAS 2020 - ASSIM FOI MIRA DE AIRE...


Sob a batuta eficaz e eficiente dos Q'80, Mira de Aire manteve o espírito que anima e faz reviver a tradição das Janeiras, pelas ruas e bairros da vila. Com um simbolismo marcante, que assinala- já desde há vários anos - o início da longa noite, os mais velhinhos do Lar da Casa Abrigo tiveram a honra e a alegria (bem visível nos seus rostos e nos gestos) de receber em primeiro lugar os 'janeireiros'. Vestidos a rigor e com a alegria que caracteriza o gesto ali se cantou e se conviveu. Cada vez mais se percebe que, sem esta visita à Casa Abrigo, as Janeiras já não seriam o que são. Depois tudo continuou, com uma 'meteorologia' nem sempre amiga, mas que não afastou os visitantes e participantes da festa e da tradição. Não ficaremos muito longe, em números, se falarmos - em determinada período - de milhares de participantes. A alegria contagiante; as canções - mais ou menos apropriadas à época -; os instrumentistas (a quem se deve uma homenagem bem merecida), os quarentões de todas as 'épocas' (e feitios) com a suas capas identificadoras; os habitantes da cada bairro (zona) que acolheram de modo 'soberbo' a caravana com grande amizade, docilidade e mesas fartas; os visitantes de outras paragens que já fazem deste acontecimento parte fixa das suas agendas...proporcionaram uma noite muito participada e com um 'carimbo' único, com a marca 'Mira de Aire'. 'Toda a noite...toda a noite'!

P. Luis Ferreira







ALARGAR HORIZONTES (XLV) - Passar ao lado...


terça-feira, 14 de janeiro de 2020

O SEMINÁRIO DE LEIRIA VEIO ÀS PARÓQUIAS

Entre os dias 10 e 12 de Janeiro os padres responsáveis do Seminário Diocesano de Leiria e promotores das vocações - os padres José Augusto e Manuel Henrique - , visitaram e partilharam a vida das paróquias de Alvados, Mira de Aire e São Bento. Para as respectivas comunidades foi muito bom e ficam agradavelmente reconhecidas pela participação que eles tiveram em algumas actividades, seja com os pais, com os adolescentes do 7º ao 10º ano, e nas celebrações que presidiram.  A nossa gratidão pelo espírito jovial e atraente com que falaram do chamamento, da vocação e do apelo às escolhas maiores de vida, em especial a abertura à vocação sacerdotal. 

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

FESTAS EM HONRA DE NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO - Alvados


ALARGAR HORIZONTES (XLIV) - Uau!


Q'79 CONTINUAM A DEIXAR A 'MARCA 40' EM MIRA DE AIRE

No rescaldo das Festa em Honra de Nossa Senhora, em que a Luz e Maria brilharam nas ruas e na Igreja da Mira, e porque ontem se concluiu liturgicamente, o Tempo de Natal.
Já em em modo 'plenos pulmões' cantadeiros, para as Janeiras que aí vêm - sob a batuta dos Q'80 - já neste Sábado, dia 18... permito-me apresentar à comunidade e a todos os visitantes destas páginas um pequeno apontamento foto/videográfico de alguns momentos que os Q'79 protagonizaram nestes dias - sempre memoráveis - para os mirenses: O Natal e Nossa Senhora.
O intuito da inserção deste breve e simples  apontamento videográfico - artesanal e com conteúdo reduzido -  é também alargar a feliz 'saudade' a alguns mirenses que, sendo ausentes, querem estar sempre presentes e gostam de saber que Mira de Aire continua a viver com intensidade - mesmo com alguns pequeninos tropeços - a sua identidade muito própria.
Os quarentões de todos os anos, de modo especial todos aqueles que já precederam os actuais, percebem todo o enlevo e o sentir destes acontecimentos incontornáveis na 'alma' de mirenses.



sábado, 11 de janeiro de 2020

FESTA DO BAPTISMO DO SENHOR


BAPTISMO: UM 'MERGULHO' NO AMOR DE DEUS


BAPTISMO, O MERGULHO NO AMOR DE DEUS
A cena grandiosa do Baptismo de Jesus (Mateus 3,13-17), com o céu rasgado, com o voo de asas abertas do Espírito sobre as águas do Jordão, com a declaração de amor de Deus, aconteceu também no meu Baptismo, e acontece ainda a cada reinício.
A Voz, a única que soa dentro da alma, repete a cada um: tu és meu filho, o amado, em ti pus o meu comprazimento. Palavras que ardem e queimam: filho meu, amor meu, alegria minha.
Filho é a primeira palavra. Filho é um termo poderoso sobre a Terra, poderoso para o coração do ser humano. E para a fé. Deus gera filhos segundo a sua espécie, e eu e tu, nós todos temos o cromossoma do pai nas nossas células, o ADN divino em nós.
Amado é a segunda palavra. Antes que tu ajas, antes que tu digas «sim», que tu o saibas ou não, a cada dia, a cada despertar, o teu nome para Deus é «amado». De um amor que te antecede, que te antecipa, que te envolve prescindindo daquilo que hoje serás e farás.
Amado, sem se e sem mas. A salvação deriva do facto de Deus me amar, não do facto de eu o amar. E que eu seja amado depende de Deus, não depende de mim! É graça! E é este amor que entra, transborda, envolve e transforma: somos santos porque somos amados.
A terceira palavra: meu comprazimento. Termo desusado, inusual, todavia belíssimo, que no seu núcleo contém a ideia de prazer. A Voz grita do alto do Céu, grita sobre o mundo e dentro do coração, a alegria de Deus: é belo contigo, filho meu; tu dás-me prazer; estar contigo enche-me de alegria.
O poder do Batismo é dito com o símbolo vasto das águas que limpam, dessedentam, refrescam, curam, fazem germinar as sementes; com o Espírito que, juntamente com a água, é a primeira de todas as presenças na Bíblia, em ação já desde o segundo versículo do Génesis: «O Espírito de Deus pairava sobre as águas».
Uma dança do Espírito sobre as águas é o primeiro movimento da história. Desde então o Espírito e a água estão ligados a cada génese, a cada nascimento, a cada Batismo, a cada vida que brota.
Pensamos no rito do Batismo como em algumas gotas de água derramadas sobre a cabeça da criança. A realidade é grandiosa: na sua raiz, batizar significa mergulhar: «Estamos imergidos num oceano de amor, e não nos damos conta» (G. Vannucci).
Eu sou mergulhado em Deus, e Deus é mergulhado em mim; eu na sua vida, Ele na minha vida; «aperta-me a ti, aperta-te em mim» (G. Testori). Sou dentro de Deus, como dentro do ar que respiro, dentro da luz que me beija os olhos; mergulhado numa fonte que nunca se esgotará, submergido num ventre vivo que alimenta, faz crescer e protege: batizado.

 Ermes Ronchi