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PÁSCOA 2023 - cartaz e pensamento

 

domingo, 1 de setembro de 2019

XXII COMUM C - Uma reflexão a partir da Palavra...

XXII TC: «…alguém mais importante do que tu…»​​-Ano C
Importante… Aquele Ser que nos dá uma felicidade tal, que somos capazes de tudo para o ter ao nosso lado!
Importância… Aquilo que damos a algo em todos os momentos do nosso viver!
Importa… Aquela resposta que proferimos quando nos interrogam sobre o que faz a diferença no nosso dia-a-dia!
Cada um de nós pesa, mede e sente a importância desse alguém, desse sentimento ou desse bem
que nos faz correr… que nos faz sorrir… que nos faz ambicionar…
E que seja sempre com um grau elevado de humildade!
Temos a desagradável forma de olhar para “os importantes” e de sentirmos que são maiores do que nós.
A verdade é que só o são, quando não se sentem assim tão importantes.
É preciso regar a semente do bem e da generosidade
com aquela água pura que faz crescer a admiração e não o medo:
«A desgraça do soberbo não tem cura, porque a árvore da maldade criou nele raízes.»
Deus criou-nos semelhantes a Ele, a todos sem distinção, com aquele coração forte e capaz de servir o outro,
apenas porque: “SIM! Eu quero estar contigo! Eu quero partilhar o teu dia-a-dia!”
É preciso aprender a edificar humildemente uma ponte entre nós, criaturas do Altíssimo,
e o Pai que nos liberta no mundo, para que “Os justos se alegrem na presença de Deus,
exultem e transbordem de alegria” ao professarem com Esperança a Fé no Senhor do Universo:
«Na vossa bondade, Senhor, preparastes uma casa para o pobre.»
Esta pobreza que nasce com cada um de nós, que nos dá a coragem para crescermos em graça,
com a certeza de que Deus não está longe, mas vive ali ao lado,
na criança que chora perdida ao olhar para a televisão,
que exibe um mundo monstro onde impera a guerra e a violência.
É preciso alimentar este desejo de estar perto, de sentir, de tocar Deus… mão na mão, coração no coração:
«Vós aproximastes-vos do monte Sião, da cidade do Deus vivo, a Jerusalém celeste…»
A Felicidade está aqui… e o Paraíso é talhado por mim e por ti que semeamos alegremente a humildade,
num gesto de carinho que é o maior segredo entre mim e quem o recebe! 
Hoje, a Liturgia do 22º domingo do Tempo Comum, do ano C, sussurra-nos ao ouvido uma condição importante,
para que a nossa vida seja um banquete único e memorável, para todos os que o partilham connosco!
Jesus, O Mestre das parábolas, segreda com doçura e frescura,
àqueles que recebem o convite: «…quando fores convidado, vai sentar-te no último lugar…»
àqueles que enviam o convite: «…convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos…»
É tão importante para mim ser o convidado principal!
Ser aquele que todos querem ao seu lado!
«Amigo, sobe mais para cima…»
Esqueço-me tantas vezes de que a minha insignificância leva-me por caminhos mais justos…
É tão importante para mim convidar aqueles que são meus amigos,
que partilham as minhas ideologias e fazem com que eu me sinta bem e importante!
«…serás feliz por eles não terem com que retribuir-te…»
Esqueço-me tantas vezes de que a minha generosidade não pode esperar recompensa…
O segredo que, hoje, Jesus, O Manso e Humilde de coração, quer revelar é a importância da humildade na tua vida!
Se avaliares tudo o que fazes pelos outros, por um mundo mais belo e mais fraterno até…
encontrarás a semente da humildade ou apenas a tua forma de te afirmares como Um Ser Importante?
Sabes, o sem-abrigo com quem partilhaste o almoço deu-te muito mais:
ofereceu-te a oportunidade de seres bom e humilde…
de seres feliz por colocares um sorriso no rosto de um alguém (um sem nome e que não importa)!
E… sabes? Ele é muito mais importante na tua vida, do que tu na vida dele.
Agora, vai! Aceitas o convite do Messias? Então, convida para o teu banquete aqueles que mais precisam de amor!                Liliana Dinis

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

HOUVE FESTA NA BARRENTA - em honra de Nª Srª de Fátima

Foi no dia 18 de Agosto. A Barrenta teve a graça da presença do Dom Rui Valério que, com a concelebração do Padre Luis Pereira, presidiu à celebração e procissão. Algumas dezenas de pessoas apresentaram-se e participaram com fé, alegria e devoção. A festa continuou com outros motivos de encontro e partilha durante todo o dia.
Eis algumas fotos.










segunda-feira, 19 de agosto de 2019

ALARGAR HORIZONTES - A abundância do coração


VOZ MIRA DE AIRE - Agosto

Devido a um erro tipográfico, na impressão, alguns exemplares da edição de Agosto do jornal Voz de Mira de Aire, estão defeituosos.
Quem assim os encontrar, pode dirigir-se ao Cartório Paroquial (ou Casa paroquial) para receber outro exemplar em bom estado.
Pedimos desculpa pelo incómodo.
Padre Luis ferreira

sábado, 3 de agosto de 2019

XVIII DOMINGO COMUM C - a partir da Palavra...


DÉCIMO OITAVO DOMINGO, ANO C
Os bens temporais possuem uma importância relativa, nunca absoluta. Jamais podem ser o objeto último da felicidade. Então, se «a vida de uma pessoa não depende da abundância dos seus bens», depende de quê? A vida depende da busca humana da felicidade em três coisas: a vida espiritual, o próximo, a nascente que brota de Deus.
Eu sou o pão da vida, diz o Senhor.
Quem vem a Mim nunca mais terá fome,
quem crê em Mim nunca mais terá sede.
João 6, 35
Jesus Cristo quer elevar o nosso olhar para um horizonte pleno de felicidade. Nele encontraremos o «pão da vida», esse alimento que sacia todas as nossas fomes e sedes mais leves ou mais profundas.
«A vida de uma pessoa não depende da abundância dos seus bens»
Os bens temporais possuem uma importância relativa, nunca absoluta. Jamais podem ser o objeto último da felicidade. A dependência obsessiva deles pode conduzir a uma existência apenas focada no chão que pisamos, ignorando o centro da fé cristã: a ressurreição, a vida eterna. No episódio do evangelho segundo Lucas próprio do Décimo Oitavo Domingo (Ano C), Jesus Cristo alerta: «A vida de uma pessoa não depende da abundância dos seus bens».
Comer e beber, descansar e regalar-se, são aspetos positivos do quotidiano, quando assumem forma moderada. O mesmo se aplica ao trabalho, viagens, lazer, cultura, desporto, e todas as demais atividades humanas e sociais. A sua importância e necessidade precisa de ser conjugada com aquilo que possibilita o desenvolvimento integral do ser humano.
A atenção aos outros, o amor experienciado, o perdão retribuído, o pão repartido, a esmola oferecida, a alegria espalhada, a gratuidade vivida e tudo o que parece perdido aos olhos do mundo, é o que de facto enriquece a existência e me torna «rico aos olhos de Deus». Nesse encontro eterno, pelo qual mergulhamos no ser de Deus, perde-se tudo aquilo que agarramos e recupera-se tudo aquilo que compartilhamos.
Então, se «a vida de uma pessoa não depende da abundância dos seus bens», depende de quê? A vida depende da busca humana da felicidade em três coisas: a vida espiritual, o próximo, a nascente que brota de Deus. «Aqui reside a minha força. Estas três coisas devem estar em comunhão, em circulação; eu, enxertado nestas três realidades. Então, estou vivo. […] Queres vida plena? Não a busques no mercado das coisas: as coisas prometem o que não podem preservar. Desloca o teu desejo, deseja em relação a outro, lança o coração para lá das coisas, a nossa riqueza é o mistério de Deus. […] Estar vivo amanhã não é um direito meu, é uma prenda; rever o sol amanhã de manhã e as caras queridas não é óbvio, é uma dádiva, e que as células do meu corpo amanhã funcionem bem é um milagre, de que devemos estar gratos» (Ermes Ronchi).
Orar
A oração faz entrar em contacto com a nascente e a foz deste rio que é a existência terrena: o Deus revelado em Jesus Cristo. Em primeiro lugar, é a oração que faz com que a missão de Jesus Cristo seja, para a Igreja, o «critério para medir a eficácia das estruturas, os resultados do trabalho, a fecundidade dos seus ministros e a alegria que são capazes de suscitar» (cf. Nota Pastoral para o Ano Missionário…, 3).

https://www.youtube.com/watch?v=clS8mji90nM

XVIII DOMINGO COMUM C