DESTAQUE

PÁSCOA 2023 - cartaz e pensamento

 

sábado, 16 de fevereiro de 2019

VI DOMINGO COMUM C - uma reflexão sobre as bem-aventuranças


«Alegrai-vos e exultai,

porque é grande no Céu a vossa recompensa.»

Aventurar… há sempre um desejo no seio do nosso peito, pelo qual somos capazes de arriscar tudo o que temos!
Aventura… é ter um pé à frente numa situação de meio-termo e saborear o risco!
Aventureiro… é alguém que confia inteiramente na Missão de anunciar, arriscadamente, por ser Filho de Deus!
Partir… levar na bagagem apenas a forte convicção de que Deus nos providencia tudo o que precisaremos.
Ser Bem-Aventurado! Ser Alegria infinita…
Ser Esperança Pura, que aceita o Senhor da Vida e o caminho de Amor que traça para cada um de nós!
 Planeamos, cuidadosamente, a nossa vida futura e, até, a vida dos nossos filhos…
Diariamente, sonhamos e idealizamos os sorrisos que queremos escutar…
as palavras que ambicionamos partilhar… as bochechas que, docemente, beijamos…
os braços que agarramos com força… os pés que prendemos para não saírem do rumo delineado…
da forma mais rápida e eficaz de ser alguém no mundo com uma classe social invejável,
com um bom rendimento mensal e com toda a perfeição inimaginável aos olhos dos homens!
 Matamos a nossa condição humana de seres vivos criados à imagem e semelhança de Deus, na Liberdade:
«Maldito quem confia no homem e põe na carne toda a sua esperança, afastando o seu coração do Senhor.»
Permanecemos felizes, pois a nossa vida corre bem e tudo está sobre rodas; sem stress e sem prejuízos…
«Se é só para a vida presente que temos posta em Cristo a nossa esperança,
somos os mais miseráveis de todos os homens.»
E se… por ventura… a “viatura”
(último modelo de uma marca caríssima,
ou aquela “charroleta” que nos levou o último tostão,das últimas poupanças de uma vida inteira) avaria.
O projeto traçado pelo nosso punho está manchado!
A nossa vida fica de pernas para o ar e não há quem se aproxime de nós, quem nos entenda,
Fomos nós que arriscamos tudo; não foram os outros e os outros têm muito mais do que nós…
“Que maré de azar!!! Quem me valerá?”
Que falta de alegria e de confiança… Que falta de Fé!!!
«Bem diferente é a sorte dos ímpios: são como palha que o vento leva.
O Senhor vela pelo caminho dos justos, mas o caminho dos pecadores leva à perdição.»
Confia… Vai… Aventura-te e não temas!
S. Lucas mostra-nos as imprecações de uma vida vivida por viver…
ao sabor de mais um pneu, de mais uma janela, de mais um par de calças, de mais um projeto perfeito!
«…ai de vós, os ricos…»
« Ai de vós, que agora estais saciados…»
« Ai de vós, que rides agora…»
« Ai de vós, quando todos os homens vos elogiarem…»
Sentiram como Jesus, o nosso Maninho Maior, nos arrasa como um vendaval numa tarde, de um dia de outono?
Quatro metas fundamentais que alimentam o nosso ego, a nossa prepotência e a nossa humanidade…
totalmente, desvalorizadas aos olhos do Senhor!
 Aventura-te! Sai da tua zona de conforto e vive!
Entrega o teu hoje e o teu amanhã ao cuidado e ao Amor do Nosso Deus.
Por ventura… duvidas da Sua infinita Misericórdia? Oh! e Ai! Que triste serás…
«Feliz o homem que pôs a sua esperança no Senhor.»
Há frases que jamais poderás esquecer!
Há momentos da tua vida em que verás a mão de Deus a empurrar-te,
e outros em que os pés de Deus irão segurar-te!
Mas, se aceitares Ser Bem-Aventurado, caminhar na estrada que o Pai trilhou para ti,
terás «o reino de Deus»… serás « saciado»… «haverás de rir»… Serás Feliz!
Pensa somente que tens de Ser Aventureiro… e serás recompensado!
O Pai ama-te! Tudo chegará a ti, no tempo certo, pela mão certa,
para consertar o teu plano e abrir-te à aventura de viveres com o coração. Liliana Dinis

VI DOMINGO COMUM C


domingo, 10 de fevereiro de 2019

BÊNÇÃO DOS MENINOS DE COLO

Concluiu-se hoje, 10 de Fevereiro, na paróquia de São Bento, a celebração de Bênção dos Meninos de Colo. Na paróquia de Alvados, já tinha acontecido, no dia 2, a coincidir com a Festa da padroeira Nossa Senhora da Consolação. Na paróquia de Mira de Aire celebrou-se no dia 3. No total mais de 35 crianças (com menos de 2 anos), ao colo dos seus pais, integraram-se nas comunidades que as acolheram com alegria e festivamente. 
Com estes gestos simbólicos, mas muito significativos, entende-se melhor - nos rosto e nas expressões inocentes destes pequeninos - que 'o céu está bem mais perto de nós do que imaginamos'. 
O gesto é, a um só tempo, de gratidão e de confiança. Gratidão pela dádiva dos filhos e confiança depositada nas mãos de Deus.
ALVADOS



MIRA DE AIRE




SÃO BENTO

sábado, 19 de janeiro de 2019

CANÁ DA GALILEIA - uma pequena aldeia a descobrir com o coração!

O sinal de Kfar Kana /Caná


Na mais recente viagem a Israel com um grupo de paroquianos, visitei Kfar Kana, uma pequena aldeia, a noroeste de Nazaré, hoje habitada por cristãos e muçulmanos, lugar onde, segundo a tradição, Jesus realizou o milagre da transformação da água em vinho. Protegida por altos muros, a atual igreja remonta ao séc. XIX e conserva algumas réplicas das talhas de pedra usadas nos rituais de purificação dos judeus.
De visita ao espaço sagrado, onde ocorreu, por iniciativa de Maria, o inesperado e ditoso «sinal extraordinário» através do qual Jesus livrou o jovem casal da desonra, o pequeno grupo de casais demorou-se na celebração de Ação de Graças. Aquele lugar, sob a abóbada formada por arcos de pedra, era um convite irrecusável a dizer «obrigado, Senhor», porque a dada altura duas histórias encontraram-se como se fossem fruto do acaso e, de repente, como se a água se tornasse vinho, algo de extraordinário acontecera: ambas confluíram num projeto comum, selado mais tarde por mil declarações «para sempre, porque o nosso amor é como uma biblioteca por desvendar e as estações do ano terão o encanto de um amanhecer». Fez-se silêncio e, num silêncio prolongado, disseram de novo, olhos nos olhos, de mãos entrelaçadas, como se fosse a primeira vez, «sim, é para sempre».
Kfar Kana fica perto do grande mar da Galileia ou de Tiberíades, onde os discípulos por diversas vezes saborearam inesperadamente o vinho doce de Cannã. Naquele dia, naquele oásis, também os casais renovaram as promessas matrimoniais e beberam desse vinho cujo rótulo, não enganava, era mesmo das «bodas de Cannã». O milagre é sempre inesperado.
Entretanto, a caminho até Kfar Kana, de sul para norte, atravessámos desertos habitados por caravanas de nómadas rodeados de ovelhas resistentes, cabras esqueléticas e cães manhosos, ladeámos cidades estranhas, montes encimados por fortalezas incríveis, visitámos mercados em ruas sinuosas e estreitas, formados por bancadas de frutas e vegetais de mil cores, onde os odores do incenso se misturavam com os das especiarias. Pareceu-me que em cada banca havia ervas que curavam todas as doenças. Visitámos ainda praças onde, sob a sombra de uma serena palmeira, grupos de homens tomavam chá como se não houvesse amanhã, e, entre as cadeiras e as mesas de uma esplanada, crianças e vendedores ambulantes procuravam avidamente a bondade de um turista, sob o olhar atento de um polícia.
Naquele trajeto contemplámos a materialização de tantas possibilidades. Outros tons, outra linguagem, novos nomes, cenários diferentes. Vidas longínquas e, simultaneamente, tão próximas. Percebemos que a imagem do vinho que foi água é um desafio à transformação substancial dos elementos negativos em positivos. As declarações de outrora, o sim generoso da juventude, como um cadeado fechado numa ponte sobre o Sena, em Paris, enferrujam com o tempo, tornam-se obsoletas e até risíveis. O sim de uma união conhece as variações das paisagens de Israel. E na montanha russa que, por vezes, domina os nossos afetos, a capacidade de sobreviver às crises e transformar a água em vinho reside na possibilidade de deixar que Ele, de novo, se sente à nossa mesa e ordene.
E o inesperado milagre acontece. O sinal de Kfar Kana atualiza-se
P. Nélio Pita

SEMANA DE ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS

'Ando farto de pensar e isto não me diz nada'!Então mais os cristãos (ele até disse cristões) não são todos iguais?'

Foi uma pergunta que escutei nestes dias quando falei a alguém que todos os anos a semana que antecede o dia 25 de Janeiro (Dia da Conversão de São Paulo) é dedicada à Oração pela Unidade dos Cristãos. Os dias são sempre entre 18 e 25. Chama-se 'Oitavário de oração pela unidade dos cristãos'.
Pois essa pessoa até teria razão, mas a realidade diz-nos que precisamos de rezar sempre e de novo para que em todos aqueles que dizem confiar em Jesus Cristo se realize o que Jesus pediu com tanta insistência na sua oração: 'que eles sejam um ó Pai, com Tu e eu somos um'!
Todos sabemos quanto é difícil a comunhão fraterna entre os vários cristãos que se agrupam em várias igrejas e movimentos (até nas nossas família há divergência e desentendimentos). Não quer dizer que esteja tudo mal (algumas coisas ainda estão, quando se faz finca pé, por vezes de ninharias, outras vezes de coisas um pouco mais sérias). Pronto é uma realidade  - alguma divisão entre os crentes cristãos - embora, e isso é um pouco verdade, entre nós - em Portugal - não se sente muito. Ainda bem, mas nós somos Igreja e por isso é nossa missão (e até dever) rezar pelos países onde há cristãos que se 'degladiam' em ideias e vivem de costas voltadas.
Cada ano nos é proposto um tema. Este ano a palavra, extraida da Bíblia, que nos deve fazer rezar, meditar e pensar é: 'Procurarás a justiça, nada além da justiça'. Não menosprezemos estes dias pois, quando não somos capazes de utilizar outros meios, temos sempre a 'reserva preciosa' da oração.
Quem quiser 'buscar' mais sobre o assunto procure um pequenino texto que explica como foi preparada este ano a semana:

https://www.oikoumene.org/pt/documentos/semana-de-oracao/2019

Começámos hoje. Individualmente reze-se para que a 'justiça' predomine - como cristãos - na senda da misericórdia e da responsabilidade comum de fazer o bem. A justiça divina tem rosto de misericórdia, mas não se alheia da justiça humana, quando ela for justa!

domingo, 13 de janeiro de 2019

ALVADOS CELEBRA EM FESTA A PADROEIRA- 2 de Fevereiro

Sempre no dia da Festa litúrgica da APRESENTAÇÃO DO SENHOR, 2 de Fevereiro, a comunidade paroquial de Alvados alarga-se a todos os que queiram visitar a terra e o espaço da Festa em honra da Padroeira NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO. O esmero, a dedicação e a alegria dos alvadenses neste dia são um convite a participar, seja nos eventos de convívio fraterno seja nas celebrações solenes em honra de Nossa Senhora. Presidirá à solene celebração eucarística o Sr. Dom Rui Valério, bispo das Forças Armadas e de Segurança.


sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

(q'79) JANEIRAS 2019

Uma organização e empenho dos quarentões nascidos em 1979, mas uma tradição mirense, já enraizada e a marcar terreno. Certamente será um feliz início dum 'caminho' a percorrer durante todo o ano, sempre com o indicador do coração e dos esforços colocados na padroeira, Nossa Senhora do Amparo.



'AS JANEIRAS EM MIRA DE AIRE '- TERTÚLIA NO CLUBE UNIÃO MIRENSE


CUM (Clube União Mirense) ORGANIZA ‘TERTÚLIA’ SOBRE
 ‘AS JANEIRAS EM MIRA DE AIRE’
Eis que chegou o ano de 2019. Com ele vem a incontornável obrigação de continuar. E nada melhor que continuar reiniciando com nova vontade e a cantar. Foi o que fizemos na primeira tertúlia que o CUM levou a cabo no passado dia 04 de Janeiro de 2019. “Histórias de 25 eventos - A Cantar as Janeiras” foi o tema. Pela voz e expressividade dos quatro oradores convidados Carlos Alberto Jorge, Maria Adelaide (Quarentões de 1954), Joaquim Pinto Ribeiro (Quarentões de 1963) e Sílvia Lourenço (Quarentões de 1978) ficamos a conhecer ou simplesmente recordamos a evolução que o “Cantar as Janeiras” foi sofrendo ao longo dos anos em Mira de Aire. Sendo certo que a ronda pela Vila à noite com as mesas postas em algumas paragens vem quase desde o início, certo é também, que o circuito, a organização dos grupos (quarentões), a adoção de indumentárias personalizadas e toda a logística de apoio tem vindo a evoluir no sentido que se conhece e que já colocou Mira de Aire no mapa dos locais a visitar pelos não residentes para cantar as Janeiras. Quanto às canções, algumas são mais antigas, mas de há uns anos para cá o repertório tem sido igual, à exceção da canção que o grupo de quarentões promotores acrescenta em cada ano. O grupo de músicos vai tendo algumas alterações na sua composição, mas mantém um núcleo duro de há já alguns anos para cá. Em 2014, por iniciativa dos Quarentões de 1974, foi gravado um CD com as canções conhecidas das Janeiras e algumas dos grupos de Quarentões, assim como, o hino de Mira de Aire que não podia faltar. No fim da Tertúlia, que contou com a colaboração e intervenção dos quarentões de 1979 recém-empossados, estes dirigiram o convite aos presentes para participarem, no salão, no ensaio “0” para o “Cantar as Janeiras” do dia 19 de Janeiro, que correu bastante bem e com muita animação de todos os presentes. Para o mês que vem há mais. Até lá, visite o Clube na sede e no facebook /Clube União Mirense. Saudações clubísticas mirenses.



domingo, 6 de janeiro de 2019

Q'78 - UM FINAL FELIZ COM NOSSA SENHORA DO AMPARO

....com Nossa Senhora do Amparo e Seu Filho. 
É Ele a razão de ser da Sua Mãe. 
E com a comunidade cristã e todos os mirenses. 
Um final - que foi todo o mês de Dezembro - 
o qual deu sentido pleno a todos os eventos do ano 2018. 
Os mirenses ficam honrados e cheios de gratidão aos Q'78, 
pela vossa perseverança, seriedade, qualidade e sentimento 
evidenciados durante TODO o ano para dizer 'aqui estamos',
para viver a experiência da fé, 
da amizade e do espírito mirense que nos inunda!
'Não há futuro sem memória'... 
quando a memória é viva, 
porque ela - a memória - fala a partir de experiência vividas,
celebradas e cimentadas!
Vejam o primeiro - da humilde lavra de padre luis - 9m e 31s.


https://video214.com/play/10M4r5HvaZ18dQ2B0b1yjQ/s/dark

ou através do youtube

https://www.youtube.com/watch?v=8Z_mcLUapIk&feature=youtu.be

ou ainda (melhor qualidade)

MEO KANAL : 960816
PIN: 0816
(tecla verde do no sistema televisivo MEO: digam - se concordarem - se este último método funcionou bem)

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mais um documento
1h02m

https://www.youtube.com/watch?v=t2bupcp2IYQ&feature=youtu.be

 e ainda outro (acender da fogueira)

https://www.youtube.com/watch?v=_LwmpQNy3ug&feature=em-uploademail





sábado, 5 de janeiro de 2019

EPIFANIA - Dia de Reis

Epifania, festa dos buscadores de Deus a caminho
Epifania, festa dos buscadores de Deus, dos que estão longe, que se puseram a caminho atrás de um seu profeta interior, atrás de palavras como as de Isaías: ergue a cabeça e vê. Dois verbos belíssimos, ergue, eleva os olhos, olha para o alto e à tua volta, abre as janelas de casa ao grande respiro do mundo. E olha, procura uma fissura, um espaço de céu, uma estrela polar, e de lá interpreta a vida, a partir de uma perspetiva elevada.
O Evangelho (Mateus 2, 1-12) narra a procura de Deus como uma viagem, ao ritmo da caravana, nos passos de uma pequena comunidade: caminham juntos, atentos às estrelas e atentos uns aos outros. Fixando o céu e os olhos de quem caminho ao lado, abrandando o passo segundo a medida do outro, de quem está mais fatigado.
Depois, o momento mais surpreendente: o caminho dos magos está cheio de erros: perdem a estrela, encontram a grande cidade em vez da pequena povoação; perguntam pelo menino a um assassino de meninos; procuram um palácio e encontram um casebre. Mas têm a infinita paciência de recomeçar. O nosso drama não é cair, mas rendermo-nos às quedas.
E eis que vêem o Menino nos braços da mãe, prostram-se e oferecem-lhe presentes. O presente mais precioso que os magos levam não é o ouro, mas a sua própria viagem. O presente impagável são os meses passados à procura, andar e andar atrás de um desejo mais forte que desertos e fadigas. Deus deseja que tenhamos desejo dele. Deus tem sede da nossa sede: o nosso presente maior.
Entraram, viram o Menino e a sua Mãe e adoraram-no. Adoram um menino. Lição misteriosa: não o homem da cruz nem o ressuscitado glorioso, não um homem sábio de palavras de luz nem um jovem na plenitude do vigor, simplesmente um menino. Não é só no Natal que Deus é como nós, não só é o Deus connosco, mas é um Deus pequeno entre nós. E dele não se pode ter medo, e de um menino que se ama não pode haver distância.
Informai-vos com cuidado sobre o Menino, e depois transmiti-mo, para que também eu vá adorá-lo. Herodes é o homicida de sonhos ainda embrulhados em faixas, está dentro de nós, é o cinismo, o desprezo que destroem sonhos e esperanças. Gostaria de resgatar aquelas palavras da profecia de morte com que foram proferidas e repeti-las ao amigo, ao teólogo, ao artista, ao poeta, ao cientista, ao homem de rua, a cada um: encontraste o Menino?
Peço-te, continua à procura, cuidadosamente, na história, nos livros, no coração das coisas, no Evangelho e nas pessoas; continua a procurar atentamente, fixando os abismos do céu e os abismos do coração, e depois conta-mo como se conta uma história de amor, para que também eu vá adorá-lo, com os meus sonhos resgatados de todos os Herodes da história e do coração.