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PÁSCOA 2023 - cartaz e pensamento

 

terça-feira, 2 de abril de 2019

DEMORAR NA AMIZADE E NÃO NA INVEJA


Amar como Deus nos ama
É quaresma, é tempo de conversão, é tempo de amar. É tempo de refletir como temos amado, como temos vivido e como temos permitido que os outros nos amem. Temos verdadeiramente amado e permitido que nos amassem de volta? Às vezes damos por nós presos a uma zanga da qual nem o motivo nos lembramos. Às vezes damos demasiado tempo ao rancor e a pormenores, deixamos que eles incomodem a nossa vida ao ponto de nos zangarmos. Damos por nós incomodadas e zangadas quando passados dez minutos nem do motivo nos vamos lembrar. Façamos o exercício de demorar na serenidade. Façamos o exercício de demorar no amor. Esse que perdoa. Esse que tem memória mas que aceita os erros, as imperfeições, as cicatrizes e as feridas. Esse que sabe que cada pessoa tem uma história mais ou menos feliz, mais ou menos cruel que o trouxe até aqui e o levou a tomar essas opções.

Vemos pessoas, não histórias. Amar é caminhar juntos. O amor vê os erros, as imperfeições e as cicatrizes e ama cada uma delas. Tal como Deus nos ama a nós, aprendamos, pouco a pouco, passo a passo, a amar os outros. Tal como Deus nos perdoa a nós caminhemos para, passo a passo, perdoarmos os outros. Assim como Deus nos aceita comecemos a aceitar os outros tal e como são e não como gostaríamos que fossem. Deus ama-nos sem exigir mudanças, acompanha-nos pela vida fora, sem nos cobrar. Somos capazes de caminhar para sermos capazes de amor. Somos capazes de esvaziarmos de ses, mas, condições. Somos capazes de esvaziar-nos de violência, rancor e raiva. Seremos nós capazes de amar, simplesmente amar?

Sim! Claro que sim. Esta quaresma olhemo-nos e perguntemo-nos: Temo-nos verdadeiramente permitido amar? Já parámos para olhar o quê e como amamos? Já parámos para compreender se verdadeiramente investimos o nosso tempo amando quem nos ama, quem nos rodeia? Temos parado para ver o quanto temos amado e cuidado o mundo? Quanto tempo vamos demorar no ódio, na violência, no rancor e na raiva?

“Seremos julgados pelo amor.” (São João da Cruz) Então amemos muito, amemos melhor, amemos como Deus nos ama. Assumamo-nos imperfeitos e incapazes e ponhamo-nos a caminho para amar o mundo e quem nos rodeia como Deus nos ama: infinitamente e incondicionalmente.

Paula Ascenção

segunda-feira, 1 de abril de 2019

FELIZES OS QUE NA VIDA ACOLHEM O PERDÃO... As bem-aventuranças, a vida, o perdão

FELIZES OS QUE NA VIDA ACOLHEM O PERDÃO... 

- O PERDÃO
- A VIDA
- AS BEM-AVENTURANÇAS
Não, não é uma 'saga' de exibição (ões)que se pretende dar a conhecer, mas tão só sinais de vitalidade,de fé e confiança, que é bom partilhar...porque são acontecimentos de vida e alegria comum, que fazem bem às comunidades e que são 'pequenos' frutos de caminhos percorridos!

Em Mira de Aire

  • 'Hoje, quero ficar na tua casa...A minha bondade exprime-se no perdão e na alegria que te dou' (diz Jesus)
  • 'A vida é composta na sua essência por 3 palavras: dom, cuidar (crescer e dar sentido), gratidão'
Em Alvados

  • 'Hoje, quero ficar na tua casa...A minha bondade exprime-se no perdão e na alegria que te dou' (diz Jesus)

Em São Bento

  • 'Hoje, quero ficar na tua casa...A minha bondade exprime-se no perdão e na alegria que te dou' (diz Jesus)











  • 'Como uma bússola, que guia a barca da vida'
são as Bem-Aventuranças







CALENDÁRIO MENSAL MIRA DE AIRE - Abril 2019


ALARGAR HORIZONTES (II) - O elogio da banalidade?

Perante 'ecos' e 'títulos bombásticos' televisivos não sei muito bem o que dizer,
 mas é o que me se apraz e vai na alma!


'24 HORAS PARA O SENHOR' - Um tempo de graça

Agora que as nossas comunidades concluiram este tempo, veio-me cá em mente que mais do que 24 horas para o Senhor, as 24 horas foram para nós. Aliás a intenção do gesto e do tempo diante do 'Amigo, presente, escondido', era mesmo 'pela paz e pelo mundo', a partir daquelas palavras salvadoras de Jesus 'Nem eu te condeno'. 
Creio que para os que participaram e disponibilizaram horas da noite e do dia, foi um momento 'único' e, para alguns, até 'estranho' (no sentido de não ser um hábito, uma experiência e vivência nova), para outros um tempo de 'regeneração' (no sentido de recuperar uma 'respiração' que é vital e interior), para outros ainda um tempo de sentir que nunca se está 'sós' (alguém e alguns partilharam esta (s) horas...e para cada um um, vivido de modo diferente!
O 'aparente' tempo perdido...é só mesmo uma aparência! Quem lá foi, com mais ou menos sacrifício, com mais ou menos 'conhecimento' do que iria acontecer (o que lá se faria)...percebeu que não foi tempo vazio nem inútil, pois diante do 'Amor' nada se complica, diante de Cristo (naquele sacramento, no seu rosto invisível a olhos humanos, mas sentido pelo espírito que pairou neste inteiro dia)... basta dizer: 'aqui estou'!
É bom referir a saudável e livre participação de vários grupos, mais ou menos constituidos, e algumas associações de Mira de Aire... e todos aqueles e aquelas que, individualmente, no silêncio, se agregaram e comungaram o mesmo espírito e fizeram uma 'passagem' que também foi uma certa 'paragem', na Igreja de Mira de Aire.
O mundo, a paz, os 'condenados' (no corpo e na alma) fica grato. É também assim que se 'cuida' da nossa 'casa comum'!




sábado, 30 de março de 2019

IV DOMINGO QUARESMA C


IV DOMINGO QUARESMA: não importa porque voltas, basta o primeiro passo!

Não importa por que voltas; a Deus basta o primeiro passo

«Quando ainda estava longe, o pai viu-o, e, enchendo-se de compaixão, correu a lançar-se-lhe ao pescoço e cobriu-o de beijos» (Lucas 15,1-3.11-32): a mais bela das parábolas, em quatro sequências narrativas.
Primeira cena. Um pai tinha dos filhos. Na Bíblia, este início causa logo tensão: as histórias de irmãos nunca são fáceis, muitas vezes narram dramas de violência e mentira, evocam Caim e Abel, Ismael e Isaac, Jacob e Esaú, José e os seus irmãos, e a dor dos pais.
Um dia, o filho menor vai-se embora, à procura de si próprio, com a sua parte da herança, de “vida”. E o pai não se opõe, deixa-o sair, ainda que tema que isso lhe fará mal: ele ama a liberdade dos filhos, provoca-a, festeja-a, padece-a. Um homem justo.
Segundo quadro. Aquela que o jovem começa é a viagem da liberdade, mas as suas escolhas revelam-se escolhas sem salvação (depauperou os seus bens, vivendo de maneira dissoluta). Uma ilusão de felicidade da qual acordará no meio dos porcos, ladrão de bolotas para sobreviver; o príncipe rebelde tornou-se servo.
Então volta a si, fazem-no pensar a fome, a dignidade humana perdida, a recordação do pai: quantos assalariados em casa do meu pai, quanto pão! E decide voltar, não como filho, mas como um dos servos; não procura um pai, procura um bom patrão; não volta pelo sentido de culpa, mas pela fome; não volta por amor, mas porque morre. Mas a Deus não importa o motivo pelo qual nos pomos a caminho, para Ele chega o primeiro passo.
Terceira sequência. Agora a ação torna-se premente. O pai, que é espera eternamente aberta, vê que ainda estava longe, e enquanto que o filho caminha, ele corre. E quando o jovem tenta uma desculpa, o pai não repreende, mas abraça: tem pressa de mudar a distância em carícias. Para ele, perder um filho é uma perda infinita.
Não tem filhos para lançar fora, Deus. E mostra-o com gestos que são ao mesmo tempo maternos e paternos, e por fim régios: depressa, a roupa mais bela, o anel, as sandálias, o banquete da alegria e da festa.
Última cena. O olhar deixa agora a casa em festa e pousa num terceiro personagem que se aproxima, do regresso do trabalho. O homem ouve a música, mas não sorri; não tem a festa no coração. Bom trabalhador, obediente e infeliz. Às voltas com a infelicidade que deriva de um coração que não ama as coisas que faz, e não faz as coisas que ama: eu sempre te obedeci, e a mim nem sequer um cabrito… O coração ausente, o coração noutro lugar.
E o pai, que procura filhos e não servos, irmãos e não rivais, pede-lhe com doçura para entrar: a vida está na mesa. O final é aberto: compreenderá? Aberto à oferta nunca revogada de Deus.
Ermes Ronchi 

sexta-feira, 29 de março de 2019

PEREGRINAÇÃO DIOCESANA A FÁTIMA - 7 de Abril

Palavra do nosso Bispo na sua Mensagem para a Quaresma 2019:


Peregrinar ao encontro de Cristo

Não há Quaresma sem a luz da Páscoa, isto é, sem o encontro com Cristo Ressuscitado. Nesta perspetiva se insere a peregrinação diocesana a Fátima no quinto domingo da quaresma, dia 7 de abril. Convido todos a participarem e, de modo particular, os jovens. Em consonância com o programa pastoral, peregrinaremos sob o lema “Ao encontro de Cristo com Maria e Francisco Marto”. Este ano incluímos a memória deste pastorinho de Fátima, porque comemoramos o centenário da sua morte. Será um momento particular de graça para contemplar Cristo com Maria e com o exemplo do pequeno Francisco, que Nossa Senhora conduziu à adoração e à intimidade com Jesus ressuscitado presente na Eucaristia, no sacrário das nossas igrejas e capelas. Ela também nos ajuda hoje no caminho da conversão para que as nossas comunidades cresçam numa fé mais viva e num espírito mais missionário, recebendo e irradiando a alegria e o calor do encontro com Cristo na Páscoa da ressurreição! Então, poderão contagiar e ajudar os jovens a terem o seu encontro pessoal com Cristo vivo e a serem revitalizadas com as suas experiências e o entusiasmo da sua vivência da fé cristã.


Aqui está o cartaz com as informações do programa:
PEREGRINAÇÃO DIOCESANA A FÁTIMA- 7 ABRIL

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Daí que haverá alteração no horários das Missas