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PÁSCOA 2023 - cartaz e pensamento

 

sábado, 11 de janeiro de 2020

BAPTISMO: UM 'MERGULHO' NO AMOR DE DEUS


BAPTISMO, O MERGULHO NO AMOR DE DEUS
A cena grandiosa do Baptismo de Jesus (Mateus 3,13-17), com o céu rasgado, com o voo de asas abertas do Espírito sobre as águas do Jordão, com a declaração de amor de Deus, aconteceu também no meu Baptismo, e acontece ainda a cada reinício.
A Voz, a única que soa dentro da alma, repete a cada um: tu és meu filho, o amado, em ti pus o meu comprazimento. Palavras que ardem e queimam: filho meu, amor meu, alegria minha.
Filho é a primeira palavra. Filho é um termo poderoso sobre a Terra, poderoso para o coração do ser humano. E para a fé. Deus gera filhos segundo a sua espécie, e eu e tu, nós todos temos o cromossoma do pai nas nossas células, o ADN divino em nós.
Amado é a segunda palavra. Antes que tu ajas, antes que tu digas «sim», que tu o saibas ou não, a cada dia, a cada despertar, o teu nome para Deus é «amado». De um amor que te antecede, que te antecipa, que te envolve prescindindo daquilo que hoje serás e farás.
Amado, sem se e sem mas. A salvação deriva do facto de Deus me amar, não do facto de eu o amar. E que eu seja amado depende de Deus, não depende de mim! É graça! E é este amor que entra, transborda, envolve e transforma: somos santos porque somos amados.
A terceira palavra: meu comprazimento. Termo desusado, inusual, todavia belíssimo, que no seu núcleo contém a ideia de prazer. A Voz grita do alto do Céu, grita sobre o mundo e dentro do coração, a alegria de Deus: é belo contigo, filho meu; tu dás-me prazer; estar contigo enche-me de alegria.
O poder do Batismo é dito com o símbolo vasto das águas que limpam, dessedentam, refrescam, curam, fazem germinar as sementes; com o Espírito que, juntamente com a água, é a primeira de todas as presenças na Bíblia, em ação já desde o segundo versículo do Génesis: «O Espírito de Deus pairava sobre as águas».
Uma dança do Espírito sobre as águas é o primeiro movimento da história. Desde então o Espírito e a água estão ligados a cada génese, a cada nascimento, a cada Batismo, a cada vida que brota.
Pensamos no rito do Batismo como em algumas gotas de água derramadas sobre a cabeça da criança. A realidade é grandiosa: na sua raiz, batizar significa mergulhar: «Estamos imergidos num oceano de amor, e não nos damos conta» (G. Vannucci).
Eu sou mergulhado em Deus, e Deus é mergulhado em mim; eu na sua vida, Ele na minha vida; «aperta-me a ti, aperta-te em mim» (G. Testori). Sou dentro de Deus, como dentro do ar que respiro, dentro da luz que me beija os olhos; mergulhado numa fonte que nunca se esgotará, submergido num ventre vivo que alimenta, faz crescer e protege: batizado.

 Ermes Ronchi

sábado, 4 de janeiro de 2020

ENCONTRAREMOS DEUS... (Epifania)

Encontraremos Deus em lugar imprevisto

A experiência espiritual supõe sempre uma peregrinação por terras desconhecidas, uma viagem por montes e vales nunca imaginados, uma aventura que exige fortaleza para enfrentar o “adamastor” que há em nós. Supõe o dom de discernir algumas vozes que, durante o caminho, nos dão informações erradas e nos incitam a ficar em casa ou a procurar outros destinos. 
Talvez seja um percurso arriscado caminhar por veredas estreitas que nos levam ao encontro com o Deus verdadeiro, aquele que está no mais íntimo de cada um de nós. Mas sem essa aventura de que valeria a nossa vida? Lembro-me do nosso poeta F. Pessoa quando dizia:

«Triste de quem vive em casa,
Contente com o seu lar,
Sem que um sonho, no erguer de asa
Faça até mais rubra a brasa
Da lareira a abandonar!»


Os Magos ensinam-nos que, por causa de Jesus, podemos deixar a segurança dos nossos lares, o conforto das nossas rotinas rigorosamente programadas, a costumeira paisagem que nos rodeia para lançar-nos na busca do que realmente nos realiza, mesmo que isso acarrete passar por noites escuras onde apenas uma estrela serve de orientação.

Encontraremos Deus em lugar imprevisto. E a alegria da descoberta compensará em muito tudo o que ficou para trás.

P. Nélio Pita

EPIFANIA


quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

UM NATAL DE COMUNIDADES

É NATAL. O Tempo de Natal decorre entre a noite de 24 de Dezembro até à véspera do dia do Baptismo do Senhor (este ano dia 12 de Janeiro 2020). Nas comunidades de Alvados; Mira de Aire - que celebrou juntamente com o nascimento do Filho de Deus também a sua Mãe e padroeira Nossa Senhora do Amparo - e São Bento, Jesus Menino foi acolhido, com uma alegria que certamente Lhe agradou. No canto, na recepção da 'Luz de Belém' e na representação viva do presépio celebrou-se o 'autêntico' Natal, o de Jesus, que por Maria veio à luz para ser a Luz . Que Ele ilumine permanentemente as comunidades e cada cristão.


ALVADOS

SÃO BENTO
Em dia de Natal a nossa Eucaristia coloriu se mais uma vez com o presépio ao vivo para celebrar o nascimento de JESUS. Um obrigada a todos os que participaram.




MIRA DE AIRE






segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

ALARGAR HORIZONTES (XLII) - Conto de Natal

Quem tem a ousadia de dizer que hoje já não há Natal? Quem se pode alhear destes 'sinais' grandiosos da Vida que é maior que todos os sofrimentos e 'guerras'? Quem é capaz de dizer (após ter lido)  que o Natal é coisa velha, caduca, do passado? Quem pode arrogar-se de banalizar e afirmar que não há 'contos' bem reais e actuais?
É onde estiver a atenção do teu coração que há (ou não) Natal!
Feliz tempo natalício...
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quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

UMA LUZ - JESUS - QUE BRILHA COM A SUA MÃE! (Natal em Mira de Aire)

Em todo os lugares 'onde se reuniram dois ou três em nome do Filho, Menino de Belém, ali esteve Ele no meio deles'. As comunidades celebraram o nascimento de Jesus e então é Natal. Alvados, Mira de Aire e São Bento, escutaram o anúncio 'alegrai-vos...'! Quem se dignou ir ao encontro da Luz que era o Menino, não ficou insensível aos sinais e às evidências natalícias, porque na Eucaristia deste solene dia, tudo foi mais 'cuidado' e aprimorado. O protagonista merecia e desde o canto, ao acolhimento da 'Luz de Belém', ao presépio vivo...tudo se revestiu de formosura e vitalidade. 
Em Mira de Aire, por ser a semana da Festa da padroeira, Nossa Senhora do Amparo, privilegiaram-se alguns momentos, próprios destes dia. A mãe, Nossa Senhora, saiu às ruas da vila, para 'dizer' que o Seu Filho está no meio de nós.
A 'berço do Filho', a Igreja, foi primorosamente embelezada e sentiu-se nestes sinais exteriores que o Natal 'mexe' com o coração dos mirenses. Guiados e animados pelos Q'79 (os que fizeram 40 anos este 2019) deu-se início à semana que junta os mirenses na sua festa anual.

UMA FOGUEIRA





UMA IGREJA 







UM PERCURSO COM MARIA (Nossa Senhora do Amparo)












A luz que veio de Belém!