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PÁSCOA 2023 - cartaz e pensamento

 

domingo, 14 de julho de 2019

XV DOMINGO: Faz isso e viverás


XV TC: «Respondeste bem. Faz isso e viverás.» - Ano C
Pratica… Aquele que pratica fica mestre em algo!
Prática… Quem tem prática é bom no que faz!
Prática e pratica… Mas aquele que tem prática e deixa de praticar
ficará, rapidamente, fora no âmbito de ser maior do que já é…
Como queremos sempre mais,
devemos colocar em prática o que praticamos, todos os dias sem cessar!
Todos os homens e mulheres que causam algum impacto na nossa sociedade,
aqueles que são venerados, por alguns de nós, para que o seu “reinado” não passe;
têm a consciência que é preciso: estudar muito para ser bom médico,
exercitar muito o corpo para ser bom desportista, ler muito para ser um escritor conceituado,
arriscar tudo no momento certo para lucrar na bolsa, pintar muitos cabelos para chegar ao tom perfeito,
misturar muitos sabores para ser o chefe mais requisitado nas cozinhas topdo mundo…
E nós? Baptizados?
«Esta palavra está perto de ti, está na tua boca e no teu coração, para que a possas pôr em prática»
Como praticamos?
«Louvarei com cânticos o nome de Deus e em acção de graças O glorificarei.»
Onde encontramos a prática?
«Ele é a cabeça da Igreja, que é o seu corpo.»
Então, porque fugimos à Missão de Ser Baptizados? O que nos falta?
Hoje, no 15º domingo do Tempo Comum do Ano C, S. Lucas,
através de uma das belas Parábolas da Cabeça da Igreja, diz-nos o que nos falta:
«”Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele homem que caiu nas mãos dos salteadores?”(…)
“O que teve compaixão dele.”».
Sabemos tanto… Escutamos e dizemos mais… e palavras com sentido, com peso e com valor!
Mas, não basta!!! Seremos como os que vêem alguém com um problema e ignoram a sua dor:
«viu-o e passou adiante.»
Sê o Samaritano que dá vida à Compaixão, ao Amor!
Como podemos dizer que somos Baptizados, que somos Igreja, que somos Cristãos,
quando no momento de dar cartas, recolhemos a mão?
Como sabemos que está calor, ou frio, sem descansar os pés e sentir o chão?
O mundo está perdido… como podemos encontrar o rumo, se não colocamos em prática as direcções do GPS?
É preciso: «…ligar as feridas deitando azeite e vinho, colocá-lo sobre a nossa própria montada,
levá-lo para uma estalagem e cuidar dele.»
Não podemos descartar-nos da Missão de salvar o mundo, porque o mundo: Somos nós!
És tu comigo e eu contigo… e tu com o teu próximo e eu com o meu próximo!
À questão do «doutor da lei»(que sou eu e tu): «E quem é o meu próximo?»
hoje, cada um de nós tem de saber responder com toda a Fé e Esperança:
é cada homem e cada mulher que por mim passa, pois nele Deus habita e é sua criatura como Eu!
Não estás a escutar o apelo de sempre? «…Vai e faz o mesmo».
Ainda queres ser (só) o doutor da lei? Ou queres ter aquela picado Samaritano?
Põe o pé no chão e sente a força desta terra que Deus amorosamente criou para te servir…
Carrega as baterias… olha a humanidade com bondade, benignidade, mansidão e pratica o Amor sem medida!
É essa prática diária que fará de ti um Ser Humano venerado por todos…
Agora… vem e Sê a Igreja que Jesus, o Cristo, edificou!                    
Liliana Dinis

sábado, 29 de junho de 2019

XIII DOMINGO COMUM C


SS. PEDRO E PAULO

Por que São Pedro e São Paulo são celebrados juntos?

Confira 7 chaves para responder a esta pergunta

No dia 29 de junho, a Igreja celebra a Solenidade de São Pedro e São Paulo; entretanto, há algumas dúvidas sobre as verdadeiras razões do motivo de a festa de ambos os apóstolos ser celebrada no mesmo dia.
A seguir, 7 chaves que permitem entender isso:
1. Santo Agostinho de Hipona expressou que eram “um só”
Num sermão do ano 395, o Doutor da Igreja, Santo Agostinho de Hipona, expressou que São Pedro e São Paulo, “na realidade, eram como um só. Embora tenham sido martirizados em dias diferentes, deram o mesmo testemunho. Pedro foi à frente; Paulo seguiu-o. Celebramos o dia festivo consagrado para nós pelo sangue dos apóstolos. Amemos a fé, a vida, os trabalhos, os sofrimentos, os testemunhos e as pregações destes dois apóstolos”.
2. Ambos padeceram em Roma
Foram detidos na prisão Mamertina, também chamada Tullianum, localizada no foro romano na Roma Antiga. Além disso, foram martirizados nessa mesma cidade, possivelmente por ordem do imperador Nero.
São Pedro passou seus últimos anos em Roma liderando a Igreja durante a perseguição e até o seu martírio no ano 64. Foi crucificado de cabeça para baixo, a pedido próprio, por não se considerar digno de morrer como seu Senhor. Foi enterrado na colina do Vaticano e a Basílica de São Pedro está construída sobre seu túmulo.
São Paulo foi preso e levado a Roma, onde foi decapitado no ano 67. Está enterrado em Roma, na Basílica de São Paulo Extramuros.
3. São fundadores da Igreja de Roma
Na homilia de 2012 na Solenidade de São Pedro e São Paulo, o Papa Bento XVI assegurou que “a sua ligação como irmãos na fé adquiriu um significado particular em Roma. De fato, a comunidade cristã desta Cidade viu neles uma espécie de antítese dos mitológicos Rómulo e Remo, o par de irmãos a quem se atribui a fundação de Roma”.
4. São padroeiros de Roma e representantes do Evangelho
Na mesma homilia, o Santo Padre chamou esses dois apóstolos de “padroeiros principais da Igreja de Roma”.
“Desde sempre a tradição cristã tem considerado São Pedro e São Paulo inseparáveis: na verdade, juntos, representam todo o Evangelho de Cristo”, detalhou.
5. São a versão contrária de Caim e Abel
O Santo Padre também apresentou um paralelismo oposto com a irmandade apresentada no Antigo Testamento entre Caim e Abel.
“Enquanto nestes vemos o efeito do pecado pelo qual Caim mata Abel, Pedro e Paulo, apesar de ser humanamente bastante diferentes e não obstante os conflitos que não faltaram no seu mútuo relacionamento, realizaram um modo novo e autenticamente evangélico de ser irmãos, tornado possível precisamente pela graça do Evangelho de Cristo que neles operava”, relatou o Santo Padre Bento XVI.
6. Porque Pedro é a “rocha”
Esta celebração recorda que São Pedro foi escolhido por Cristo – “tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” – e humildemente aceitou a missão de ser “a rocha” da Igreja e apascentar o rebanho de Deus, apesar de suas fragilidades humanas.
Os Atos dos Apóstolos ilustram seu papel como líder da Igreja depois da Ressurreição e Ascenção de Cristo. Pedro dirigiu os apóstolos como o primeiro Papa e assegurou que os discípulos mantivessem a verdadeira fé.
Como explicou em sua homilia o Sumo Pontífice Bento XVI, “na passagem do Evangelho de São Mateus (…), Pedro faz a sua confissão de fé em Jesus, reconhecendo-O como Messias e Filho de Deus; fá-lo também em nome dos outros apóstolos. Em resposta, o Senhor revela-lhe a missão que pretende confiar-lhe, ou seja, a de ser a ‘pedra’, a ‘rocha’, o fundamento visível sobre o qual está construído todo o edifício espiritual da Igreja”.
7. São Paulo também é coluna do edifício espiritual da Igreja
São Paulo foi o apóstolo dos gentios. Antes de sua conversão, era chamado Saulo, mas depois de seu encontro com Cristo e conversão, continuou seguindo para Damasco, onde foi batizado e recuperou a visão. Adotou o nome de Paulo e passou o resto de sua vida pregando o Evangelho sem descanso às nações do mundo mediterrâneo.
“A iconografia tradicional apresenta São Paulo com a espada, e sabemos que esta representa o instrumento do seu martírio. Mas, repassando os escritos do Apóstolo dos Gentios, descobrimos que a imagem da espada se refere a toda a sua missão de evangelizador. Por exemplo, quando já sentia aproximar-se a morte, escreve a Timóteo: ‘Combati o bom combate’ (2Tm 4,7); aqui não se trata seguramente do combate de um comandante, mas daquele de um arauto da Palavra de Deus, fiel a Cristo e à sua Igreja, por quem se consumou totalmente. Por isso mesmo, o Senhor lhe deu a coroa de glória e colocou-o, juntamente com Pedro, como coluna no edifício espiritual da Igreja” (Bento XVI)

sábado, 22 de junho de 2019

XII COMUM C - Ide...levai a Paz


XIV TC:
A narração evangélica proposta para o Décimo Quarto Domingo (Ano C) começa por destacar o ponto de partida da iniciativa (ou da conversão) missionária: «Designou o Senhor setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois».

Saboreai e vede como o Senhor é bom:

feliz o homem que n’Ele se refugia.
Salmo 33, 9
Os nossos sentidos, nas situações mais básicas do quotidiano, têm em si a possibilidade de nos abrir à descoberta da vida e também à presença de Deus. Hoje, talvez seja necessário uma atenção maior, uma «educação dos sentidos» para ver a bondade divina presente no mundo, saborear Deus na vida. «Porquê saborear? O sabor revela, ilumina, dissemina-se por dentro de nós até tornar-se vida» (D. José Tolentino Mendonça).
«Designou o Senhor setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois»
A atual preocupação sobre a ineficácia da transmissão da fé às novas gerações pode encontrar um caminho válido na redescoberta dos sentidos como ponte para o encontro pessoal com Jesus Cristo. Antes, parecia não ser necessário fazer nada de especial para que a fé estivesse presente na vida social e familiar: respirava-se Deus. Agora, parece que nos falta a sabedoria para retomar esse ambiente.
A narração evangélica proposta para o Décimo Quarto Domingo (Ano C) começa por destacar o ponto de partida da iniciativa (ou da conversão) missionária: «Designou o Senhor setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois».
As primeiras indicações não são nada agradáveis. Com estes pressupostos quem é que estaria interessado em avançar? Aprendamos a redescobrir a fragilidade da fé como chave para o sucesso: débil, sem arrogância, transforma-se numa fé forte que converte os corações.
A certeza da oposição e a simplicidade do evangelizador provocam uma única atitude possível: levar a paz, oferecer a paz.
Há que conhecer e amar a cultura das pessoas. Há que trabalhar as amizades. Então, é possível anunciar: «Está perto de vós o reino de Deus».
«Os enviados são poucos relativamente à imensidão da messe, são providos de poucos meios e de ainda menos certezas: pobreza, minoria, precariedade não são obstáculos para lamentar, que impeçam a eficácia da missão, mas são as condições postas por Jesus para a missão evangélica. […] Não basta proclamarem o Reino de Deus, é preciso serem homens de Deus; não basta anunciar a paz, têm de ser operadores de paz» (Luciano Manicardi).
Nós somos como os primeiros setenta e dois discípulos missionários. No final de cada eucaristia, somos enviados: «Ide em paz e o Senhor vos acompanhe». Quando voltamos trazemos a mesma alegria contada pelo evangelista?
Orar

Há dois verbos que Jesus Cristo confia aos discípulos: pedir (rezar) e ir (enviar). Os que são enviados recebem também o convite a rezar para que aumente o número dos missionários. Mantém-se o desafio: «Não podemos ficar tranquilos, em espera passiva: é necessário passar de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária». A autêntica e eficaz conversão pastoral acontece quando se unem a oração e a missão. Discípulos missionários apoiam-se firmemente na oração.

XII DOMINGO COMUM C