24 FEV
Sábado da Primeira Semana
«Ouvistes que foi dito aos antigos:
‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo’.
Eu, porém, digo-vos:
Amai os vossos inimigos
e orai por aqueles que vos perseguem,
para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus;
pois Ele faz nascer o sol sobre bons e maus
e chover sobre justos e injustos.
Se amardes aqueles que vos amam, que recompensa tereis?
Não fazem a mesma coisa os publicanos?
E se saudardes apenas os vossos irmãos,
que fazeis de extraordinário?
Não o fazem também os pagãos?
Portanto, sede perfeitos,
como o vosso Pai celeste é perfeito»(5,44-48).
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O jejum liga-se à esmola. S. Leão Magno ensinava num
dos seus discursos sobre a Quaresma: «O que cada cristão deve fazer em todo o
tempo, deve agora praticá-lo com maior solicitude e devoção, para que se cumpra
a norma apostólica do jejum quaresmal que consiste na abstinência não só dos
alimentos, mas também e sobretudo dos pecados. A estes necessários e santos
jejuns, depois, nenhuma obra se pode associar mais utilmente do que a esmola, a
qual, sob o único nome de “misericórdia”, abraça muitas boas obras». Assim, o
jejum torna-se santo pelas virtudes que o acompanham, sobretudo da caridade, de
todo o gesto de generosidade que dá aos pobres e necessitados o fruto de uma
privação. Não é por acaso que as dioceses promovem a «renúncia quaresmal»,
ligando este tempo à fraternidade e caridade para com os últimos. Para o papa
Francisco, «a prática da esmola liberta-nos da ganância e ajuda-nos a
descobrir que o outro é nosso irmão».
Oração:
Deus Pai
O jejum que Vos agrada é um coração contrito e humilde,
capaz de compaixão pelo pobre e pelo que sofre.
Ensinai-me a sentir 'na própria pele'
as agruras e angustias dos que vivem demaiadas
'penas' na sua vida.
E ajudai-me a partilhar os dons que me ofereces!
Por Jesus, Vosso Filho, com a luz do Espírito Santo.
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