DESTAQUE

PÁSCOA 2023 - cartaz e pensamento

 

segunda-feira, 18 de maio de 2015

FESTA DAS FAMÍLIAS - 17 Maio na Marinha Grande

'A FESTA SOIS VÓS'
Foram estas a palavras com as quais D. António Marto quis identificar e descrever o encontro diocesano intitulado 'Festa das Famílias'. Repetiu-as várias vezes, pois nos várias milhares de pessoas - entre as quais se destacava o colorido dos cerca de 1300 adolescentes, que neste dia participaram no ENDIAD (encontro diocesano de adolescentes), numa panóplia de actividades e jogos relacionados com os valores da família  - que se encontravam na Eucaristia sentia-se e percebia-se a alegria e a beleza de quem faz festa. Durante todo o dia desenvolveram-se inúmeras actividades, a partir da passagem evangélica que refere 'a perda  o reencontro de Jesus em Jerusalém'.
Foi um encontro cheio de brilho e de brio! Ali se cruzaram gerações, na 'harmonia da diversidade', unidas pela fé e pelo espírito de família cristã. Desde os tais adolescentes, aos pais, aos avós, aos que celebraram o jubileu da sua vocação matrimonial, sacerdotal ou de consagração religiosa.
Tudo transbordou de 'familiaridade'.
Felizes os que puderam e tiveram a alegria de participar - de modo especial o bonito grupo de adolescentes e jovens e catequistas de São Bento - e um obrigado de gratidão aos que se disponibilizaram para a organização e o serviço.




















segunda-feira, 11 de maio de 2015

SEMANA DA VIDA

SEMANA DA VIDA  10-17 MAIO

VIDA COM DIGNIDADE
Opção pelos mais fracos
Porque a vida humana é o primeiro e mais estimável dos bens, é urgente lutar
por novos rumos e construir uma verdadeira cultura da vida (Cfr. Ev 95).
A Semana da Vida, este ano com o tema VIDA COM DIGNIDADE – OPÇÃO PELOS
MAIS FRACOS, inscreve-se neste esforço de rumos novos, procurando suscitar o
reconhecimento do sentido e valor da vida humana em todos os seus momentos
e condições, com uma atenção muito especial à gravidade do aborto e da
eutanásia, sem descurar outros momentos e aspetos da vida.
O Papa Francisco advertiu-nos recentemente contra o esquecimento dos outros
e o desinteresse perante os problemas, tribulações e injustiças que sofrem, e
denunciou esta atitude egoísta, que atingiu uma dimensão mundial tal que
podemos falar de uma globalização da indiferença (Mensagem para a
Quaresma 2015).
Ao contrário, apelou à solidariedade para não ficarmos surdos ao clamor dos
pobres, que podem ser pessoas, multidões ou povos inteiros, reclamando
respeito pelos direitos humanos (Cfr EG 190). E apontando o caminho da opção
pelos pobres, própria de Deus e recebida de Jesus Cristo, lembrou que estes são
os necessitados de bens materiais e todos os atingidos na sua dignidade, porque
excluídos, maltratados, violentados, indefesos… (Cfr EG 212), com os quais Jesus
se identifica: «Sempre que fizeste isto a um destes meus irmãos mais
pequeninos, a mim o fizeste» (Mt 25, 40).
Entre estes seres frágeis, de que a Igreja quer cuidar com predileção, diz
Francisco, estão também os nascituros, os mais inermes e inocentes de todos, a
quem hoje se quer negar a dignidade humana para poder fazer deles o que
apetece, tirando-lhes a vida e promovendo legislações para que ninguém o possa
impedir (EG 213).
O Papa Francisco reafirma que a defesa da vida nascente está intimamente
ligada à defesa de qualquer direito humano, que um ser humano é sempre
sagrado e inviolável, e que é fim em si mesmo e nunca meio para resolver outras
dificuldades, e salienta que, sem esta base, caem os fundamentos dos direitos
humanos porque, nesse caso ficam sujeitos às conveniências dos poderosos
(idem). Nem é opção progressista pretender resolver os problemas, eliminando
uma vida humana (EG 214).
Por si só, a razão é suficiente para se reconhecer o valor inviolável de qualquer
vida humana mas, se a olhamos também a partir da fé, «toda a violação da
dignidade pessoal do ser humano clama por vingança junto de Deus e torna-se
ofensa ao Criador do homem (Idem). E, como escreveu João Paulo II, a revelação
do Evangelho da vida foi-nos confiada como um bem que há-de ser comunicado
a todos: … a questão da vida e da sua defesa e promoção não é prerrogativa
unicamente dos cristãos. Mesmo se recebe uma luz e força extraordinária da fé,
ela pertence a cada consciência humana que aspira pela verdade e vive atenta e
apreensiva pela sorte da humanidade. (EV 101).
Optando preferencialmente pelos mais fracos, a exemplo de Jesus, propomos
para cada dia uma atenção especial aos nascituros, crianças, doentes, pobres e
idosos. Pelo meio, no Dia Internacional da Família, 15 de maio, destacamos a
família. É nela que a Semana da Vida poderá ter a sua melhor celebração. Daí
que os gestos, reflexões e orações sugeridos para cada dia, se dirijam às famílias
e às pessoas como seus membros.
Para todos, boa Semana da Vida!

VIAGEM À TERRA SANTA - últimos dias inscrição

Aproximam-se os últimos dias para garantir a realização da Peregrinação.
Quem desejar participar inscreva-se até dia 20 de Maio.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

FESTA DAS FAMÍLIAS-17MAIO




Caros Diocesanos,

Está a chegar o grande evento da Festa das Famílias, no domingo 17 de maio, na Marinha Grande, com o programa já anunciado. Queremos que seja uma expressiva manifestação da beleza e da alegria das famílias cristãs, do matrimónio como “dom e vocação”, da família como “comunidade de fé, de amor e de vida” e do seu contributo para um mundo feliz.

Para isso esperamos a presença numerosa de casais, pais e avós, de crianças, adolescentes e jovens, de sacerdotes e de religiosos e religiosas, de pessoas solteiras ou consagradas, de quantos aceitem o convite para a festa.

Convido de modo especial os casais, sacerdotes, religiosos e leigos consagrados que celebram 25, 50 e 60 anos de compromisso vocacional a virem celebrar o seu jubileu.

Recomendo aos párocos e aos responsáveis de comunidades, movimentos e associações para convidarem as pessoas e organizarem a sua deslocação.

Assim, apelo à participação das famílias, na diversidade dos seus membros, das comunidades religiosas, dos movimentos eclesiais e associações de fiéis. Venham todos à festa das famílias! Venham dar testemunho de que é possível e vale a pena viver e lutar pela união das famílias e pela sua missão na Igreja e no mundo. Jesus ressuscitado estará presente no meio da assembleia dos seus discípulos reunidos em seu nome, para os envolver com o seu amor e lhes dar a sua paz e a alegria do Evangelho da Família.

† António Marto, Bispo de Leiria-Fátima

domingo, 3 de maio de 2015

BONITO.... na música e nas palavras


CALENDÁRIO MAIO 2015


V DOMINGO PÁSCOA B


DIA DA MÃE

NO DIA DA MÃE E DE TODAS AS MÃES.
MÃE, MARIA, MAIO... rimas que fazem sentido
Rezamos e oferecemos hoje o nosso presente da oração por todas as mães... mas o 'coração' da oração da Igreja vai para as mães maltratadas, abandonadas, esquecidas, tristes, as que não conseguem realizar a sua missão, todas as que sofrem... E agradecemos pelas mais felizes e que dão 'tudo' pelos seus filhos... e as que já deram e cumpriram a sua missão na terra e colhem os frutos da paz de Deus. Por todas as mães queremos lembrar à Mãe!

SERENATA A NOSSA SENHORA DO AMPARO Mira de Aire

UMA SERENATA À MÃE DE DEUS - Nossa Senhora do Amparo (Mira de Aire)
2 de Maio
Foi uma serenata com sabor divino! Numa serena noite de Maio, na diversidade do canto, louvou-se a mãe de Deus. A adesão em grande número de 'amigos de Maria', preencheu o largo da Igreja de Mira de Aire, que se embelezou para colocar em lugar de 'honra' a imagem de Nossa Senhora do Amparo. Num ambiente propício, vários grupos cantaram a Maria e todos os presentes dignificaram este acontecimento com o silêncio da 'escuta'! A escadaria de acesso à Igreja transformou-se, pela arte e esforço de alguns, um verdadeiro 'santuário' mariano. Felizes os que saíram de suas casas para escutar autênticos hinos de amor filial à Mãe de Deus. Ninguém ficou indiferente perante esta autêntica serenata com 'toque divino'!










terça-feira, 21 de abril de 2015

HÁ ACONTECIMENTOS QUE MARCAM: Festa da Vida e do Compromisso em Alvados

19 DE ABRIL 2015 EM ALVADOS
UM ENCONTRO-UMA CELEBRAÇÃO-EM FESTA
Neste belo dia de domingo, os jovens do 8º e do 9º ano, coloriram de modo diferente, a assembleia que se reuniu para a Eucaristia. Como eles disseram: Estamos aqui para fazer a festa, a festa da Vida, a festa da Aliança de Amor e de Comunhão entre Deus e o Homem em Jesus Cristo. ELE é a vida. Queremos celebrar a vida, o mistério pascal de Jesus Cristo, a festa de todos os começos, o 1.º dia da nova criação! Estamos aqui porque acreditamos que Jesus Cristo é o único capaz de nos entusiasmar, de dar sentido à nossa existência e, de nos levar à construção do Reino pelo serviço. Felizes por viver esta relação profunda de Deus com os Homens em Jesus Cristo. 
Vamos comprometer-nos com algo, algo que desejamos nos faça crescer e andarmos mais conscientes deste Cristo.
Foi um encontro em cheio, com toda a comunidade cristã. Nos símbolos e nas palavras sentiu-se a alegria de estar juntos e de partilhar uma dádiva que só Deus pode dar.
E todos os participantes afirmaram (em surdina, mas com o coração) com eles: seremos jovens comprometidos com Cristo se não aceitarmos a monotonia morna das águas paradas... 










UMA VIAGEM... QUE TERMINOU MUITO BEM!Festa da Vida em Mira de Aire

UMA VIAGEM... QUE SE CONCLUIU COM A FESTA DA VIDA
Foi bonito a edificante na fé a bela 'procissão' que congregou e juntou todas as 'cruzes' que as crianças e adolescentes da catequese de Mira de Aire construíram nas suas casas durante a 'caminhada quaresmal', intitulada Viagem em Família em direcção à Páscoa. Mais de 60 cruzes, de todos os feitios e tamanhos, juntaram-se à Cruz que em comunidade foi sendo construída ao longo das várias semanas. Esta cruz, com todas as cruzes, como sinais de comunhão e partilha na Cruz de Jesus, tornaram-se sinal de vida nova e desabrocharam na Vida de Cristo ressuscitado. Assim se entende bem melhor que em cada cruz que integra a vida há um sinal a descobrir como caminho de algo de novo, como à noite sucede a aurora e o dia, também esta cruz - com a marca fé - desemboca na ressurreição. Assim se conclui mais uma etapa da catequese. Hão-de vir outras, por que a vida é uma sucessão de etapas...
A cruz tornou-se vida, porque ela foi fruto dum amor incondicional de Jesus e porque elas (as manuseadas pelas crianças e adolescentes da catequese) são a expressão de partilha e de sintonia com a mensagem evangélica.
A Festa da Vida revelou tudo isso. Os nossas amigos e amigas do 8º ano da catequese receberam como dádiva uma pequena cruz, a garantir que ela é o misterioso caminho de felicidade e de realização. Foi assim com Jesus, terá de ser assim com quem quiser ser seu discípulo!
(fotos)



















segunda-feira, 6 de abril de 2015

PÁSCOA, PENSANDO EM VOZ ALTA

PÁSCOA DA ALEGRIA SÉRIA E COMPROMETIDA

Uma partilha pascal (pessoal), a partir da realidade.


Hoje é o dia da alegria, mas de uma alegria séria, forte mas consciente, profunda mas coerente, porque não corresponde à realidade e à verdade que a alegria – na vida de cada um – seja plena e total. Podíamos até afirmar que na Páscoa, nesta Páscoa, urge viver uma esperança da alegria. Porque pode até parecer descabido falar de alegria, quando na verdade – a sério – constatamos tantos sinais concretos de tristeza e maldade, tanta condenação injusta – naqueles que são condenados ao desespero pela arrogância e orgulho de outros, naqueles que hoje, neste dia, celebram um dia solitário (sem ninguém), nos que sofrem pelos erros graves de outros, nos que por inveja e ‘peneira’ negam uma saudação, mas muito especialmente pela indiferença perante o mistério da cruz!
ÂCorremos o risco de nos deixar fascinar pelo mundo, para quem a paixão e morte de Jesus não passam de «loucura e escândalo», quando na verdade são «poder e sabedoria de Deus»? Porventura não seremos cristãos mornos, ao passo que o o amor de Jesus é um mistério de fogo?
Porventura damo-nos conta de que, antes de Deus vir até junto de nós, não sabíamos quem pudesse ser Deus? Jesus, permitiu-nos levantar o olhar para Ele e prometeu-nos o Reino dos céus! Como não havemos então de amar Aquele que nos amou primeiro?
 Nestes dias foi-nos recordado pelo Sto Padre que hoje há muitas “traições diárias” dos crentes à mensagem de Jesus, denunciando o “silêncio cúmplice” dos que assistem com indiferença ao massacre de cristãos “perseguidos, decapitados e crucificados” por causa da sua fé.
Até nós, cada um, podemos, neste nosso cantinho em que nos lamentamos, mas que é tão doce, esquecer e pensar que não é verdade que, mesmo nestes dias, há homens e mulheres que são presos, condenados ou até mesmo trucidados, só porque são crentes ou comprometidos em prol da justiça e da paz. Não se envergonham da cruz de riz. São, para nós, admiráveis exemplos a imitar.
ÂÉ claro que hoje tem de ressoar, fazer eco, bem dentro de nós e à nossa volta as palavras do Evangelho: quando passou o Sábado…
Ninguém pode dar a notícia da esperança e da alegria se ficar parado, á entrada do sepulcro, a olhar sem ver nada, mas também nada fazer! E, pensando na nossa fé, corremos tanto (mas tanto) o risco de ficar parados, à espera sem esperança… ou para como olheiros ver o que farão os outros (e começar a linguajar…) ou para – preguiçosamente – dizer para si mesmos: eu não sou o salvador, isto não é para mim. Não pode ser: hoje é o dia do testemunho: de dizer, lá na nossa casa, sem medo nem vergonha, Deus ama-te, ama-me, ama-nos… e com Ele venceremos sempre os ‘mistérios dolorosos’ da vida. Como a Maria do Evangelho: ouviu e depois foi dizer, não se calou. Alguém tem dúvidas de que se Jesus habita na sua casa tudo se torna diferente: temos mais alguém com quem conversar, alguém a quem pedir conselho e ajuda, alguém a quem agradecer… às vezes estamos em família, na nossa casa, e vivemos como ‘mudos’, cada um com os seus ‘deveres’, mas poucos em comum!
O Sábado tem de passar, o silêncio tem de transformar-se em feliz anúncio, em palavras belas que é preciso dizer (e não só pensar). Não é banalidade dizer a um pai ou mãe: gosto de ti, Jesus ama-te! Não é uma infantilidade. Não é banal dizer – mesmo com um gesto – a um pai ou mãe velhinhos (ou avós): nunca te abandonarei, pois podem ter a certeza de que eles nunca nos abandonam. Não é ridículo dizer a um filho pequeno ou jovem: rezo por ti e também podemos rezar juntos, ou gosto de ti como Jesus que nos amou mais que tudo! Não é uma estupidez ou uma coisa dos velhos ou do antigamente fazer uma oração juntos, como esposos (ou com os filhos), ao fim dum dia ou de manhã! Nada disto é inútil. E perguntemo-nos: fazemo-lo? Custa assim tanto? Posso começar ou recomeçar? Podemos conversar sobre isso em família?  Esta será uma Páscoa bela, grande e diferente, se houver algo que mude assim na nossa vida!
 Talvez cada pudesse rezar: Abre-te, coração meu. Sê amplo como o coração de Deus. Abre-te para levares esperança. Abre-te para tomares ao teu cuidado. Abre-te para ouvir. Abre-te para pores bálsamo nas feridas. Abre-te para dares luz a quem está nas trevas. Guarda e consola hoje, amanhã e sempre.
FELIZ E SANTA PÁSCOA!  (PLuis Ferreira)