22 de Outubro, memória litúrgica de São João Paulo II
Ainda seminarista, um livro clássico de
espiritualidade mariana ajudou-o a tirar as dúvidas que tinha em relação a
devoção a Nossa Senhora e a centralidade de Jesus Cristo na vida e na
espiritualidade católica.
A
obra que marcou profundamente a vida e consequentemente a espiritualidade de
Karol Wojtyla foi o “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, de
São Luís Maria Grignion de Montfort. Falando às Famílias Monfortinas, o Papa João Paulo
II disse que o Tratado é um “texto clássico da espiritualidade mariana”, que
teve singular importância na formação do seu pensamento e em toda a sua vida.
Segundo o Santo Padre, o Tratado é uma “obra de eficiência extraordinária para
a difusão da ‘verdadeira devoção’ à Virgem Santíssima”. São João Paulo II
experimentou e testemunhou essa eficácia do Tratado m si mesmo: “Eu próprio, nos anos da minha juventude, tirei grandes benefícios
da leitura deste livro, no qual “encontrei a resposta às minhas perplexidades”
devidas ao receio que o culto a Maria, “dilatando-se excessivamente, acabasse
por comprometer a supremacia do culto devido a Cristo”. Sob a orientação sábia
de São Luís Maria compreendi que, quando se vive o mistério de Maria em Cristo,
esse risco não subsiste. O pensamento mariológico do Santo, de facto, “está
radicado no Mistério trinitário e na verdade da Encarnação do Verbo de Deus”.
A data de 22 de Outubro foi estabelecida
pelo papa Francisco por simbolizar o dia em que Karol Wojtyla celebrou a sua
primeira missa como Pontífice, em 1978, iniciando seu pontificado.
São João Paulo II, rogai por nós!
Eis um vídeo comemorativo
S. JOÃO PAULO II (uma homenagem)
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