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quarta-feira, 27 de abril de 2016

SÃO LUIS MARIA DE MONTFORT- 28 ABRIL (300 anos da morte)

'Havia quem lhe chamasse de louco, e quem de santo...' pelas suas ousadias pastorais, quando movimentava os que eram mais assíduos, mas muito mais os que andavam arredados da vida cristã. Construía 'monumentais' calvários e organizava grandiosas procissões, sempre com o mesmo fim: incentivar a 'renovação das promessas baptismais', sob a protecção da Mãe admirável, a Rainha por quem 'Cristo deve reinar' no mundo. Toda a Bretanha, toda a França, toda a Igreja... usufruiu das suas 'loucuras', porque dinamizou um povo cristão, que, naqueles tempos, após ter sofrido 'ataques' fortes das inclinações culturais, estava 'anestesiado' na fé e na devoção.
Eis aquele de quem celebrarmos este 28 Abril 2016, 300 anos da morte: LUIS MARIA GRIGNON DE MONTFORT. Montfort, quis passar-nos uma 'herança' que não era sua, era da Igreja e de Cristo. E conseguiu. Hoje, pelo mundo fora, sacerdotes, religiosos, religiosas e muitos irmãos leigos, encontram profunda actualidade nas mensagens profundas e directas de Luis Maria. Ele gastou-se por Jesus, a quem chamava de 'Sabedoria Encarnada, porque Crucificada'. Para ele é na cruz que se concentra tudo. É lá que se pode dizer com toda a 'propriedade' que Deus tem o nome de Misericórdia, porque é lá que ele ama sem qualquer medida.
Talvez a imagem simbólica que melhor defina o santo de Montfort possa ser 'homem veloz como o vento, inquieto, percursor, insuflado pelo ardor do Espírito, pronto a tudo pelo Evangelho, resiliente e ardente apóstolo, 'todo fogo' pela causa de Cristo, cheiinho de amor à Mãe de Deus', brilhante escritor das cousas sagradas'.
Que todos sejamos dignos da sua vida e da sua herança.

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