Quem de nós nunca experimentou a aceleração das pulsações do coração perante a proximidade de algo importante, inovador, decisivo? Quem nunca sentiu alterar o seu humor perante uma novidade, um imprevisto...? Quem nunca ficou com um 'nervoso miudinho' na expectativa e aproximação de um importante acontecimento?
O Advento é o tempo que pode (e deve) gerar em nós todos estes sentimentos; sentimentos que implicam dinamismo e acção, movimento e mudança!
Este nosso Advento, nesta nossa diocese de Leiria-Fátima, e nesta nossa paróquia, está decisivamente associado ao mais belo presente que alguma vez recebemos, a família. É ela o centro de todas as atenções, também porque não há Natal sem família. Deus não quis revelar-se na solidão dum poder, mas na comunhão do amor. E só no seio familiar se pode entender o mistério da Encarnação, o nascimento de Jesus.
O Natal é uma certa 'provocação' a cada família, pois ele será tão mais belo e real quanto mais cada um sentir a alegria da sua própria família.
É por isso que o tempo de Advento é de expectativa. Como estaremos, em 'qualidade' familiar, quando vier o Natal? Que faremos uns para os outros neste tempo de aproximação? Que decisões queremos tomar para que o Natal seja a nossa festa de alegria?
Não há Advento sem opções, escolhas... pois só um caminho aberto à renovação, que 'aplaine' as escarpas dos erros e das falhas, pode preparar para o 'sobressalto' da alegria surpreendente que é o Natal.
Bom Advento, para que haja um Feliz Natal!