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segunda-feira, 27 de março de 2017

24 HORAS ENTREGUES A JESUS, PRESENTE NA EUCARISTIA

Sim. As 24 horas, entre a noite de 24 o dia 25 de Março, foram uma bela 'graça', um belo dom, um belo tempo.... Às vezes não parece, quando falamos de 'graça', pensamos logo em valores (de graça) ou em algum favor 'pago'! Não foi o caso... foi mais um feliz acontecimento nas nossas comunidades (Alvados, Mira de Aire e São Bento), embora o local de realização tenha sido a Igreja de Mira de Aire. Durante 24 horas seguidas Jesus, presente naquele pão consagrado, duma brancura refulgente (até isso conseguimos fazer com as artes humanas), nunca esteve sozinho. Umas horas com mais 'adoradores' outras com menos, numa noite 'gelada' (mas bem quentinha no coração), iluminados pelo 'vermelho' do sangue de Jesus (simbolizado naquelas pequeninas luzes e na estola vermelha no meio do branco)... entregou-se um belo presente - na oração - ao Senhor. O que mais entendi, do pouco que pude entender (porque o mistério das presença de cada um é sempre maior que qualquer palavra bem dita ou 'bendita'), foi a significativa adesão de muitos cristãos que quiseram 'estar' e a criatividade de cada grupo. Creio que houve muito pouco tempo em que apenas estava um 'amigo' na presença do Senhor. Também é de salientar a presença dos grupos de São bento e de Alvados, que souberam dar expressão maior ao sentido comunitário da iniciativa. É claro que o mais importante foram as razões que motivaram e levaram os que quiseram a sair das suas casas (quentinhas de lareira), se 'desconfortaram' para 'confortar' um pouco o Senhor, nas intenções do Santo Padre, rezando pela paz, pelos que sofrem, pelos conhecidos e desconhecidos... Mas quem presidiu mesmo foi o SILÊNCIO,  a serenidade do encontro, a alegria de ter sido 'instrumentos' que abdicaram de outras coisas (até do sono) para, de certo modo, afirmar ao Senhor, como o pequenino Francisco na sua Igreja Paroquial: gosto muito muito de estar diante e na companhia de Jesus escondido.
Creio que nenhum dos que tiveram a ousadia, a coragem, a expectativa (o que será?), os que gastaram algum tempo (os tais que se 'desconfortaram')...os que quiseram e os que puderam, terá tido a sensação de inutilidade e tempo perdido... antes pelo contrário.
A simplicidade da adoração eleva-nos à dimensão de Deus, porque Deus desceu para estar no meio de nós na humildade do pão consagrado!







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