JESUS, MARIA E JOSÉ.
Uma família 'sagrada', não por estar isenta ou livre das humanas preocupações e dificuldades, mas sim por ter acolhido a 'graça' e a iniciativa de Deus. Um exemplo para as nossas famílias, a de cada um, e um conforto, porque as diferenças que são inerentes a cada membro não são razão para individualismos ou desavenças permanentes. Há muitas coisas que se resolvem na família quando se aceitarem os limites do outro e se perceber que Deus nunca coloca ninguém ao nosso lado ao acaso, mas sempre por 'dom'. Como diz, de maneira brilhante, o Papa Francisco “todos os dias cometemos injustiças, uns contra os outros, devido à nossa fragilidade e ao nosso egoísmo. No entanto, o que se nos pede é que curemos imediatamente as feridas que causamos uns aos outros, que voltemos a tecer imediatamente os fios, que dilaceramos em família. Se esperarmos demasiado tempo, tudo se tornará mais difícil. E há um segredo simples para curar as feridas e resolver as acusações. É este: não deixar que o dia termine sem pedir perdão, sem fazer as pazes entre marido e esposa, entre pais e filhos, entre irmãos e irmãs, entre nora e sogra! Se aprendermos imediatamente a pedir e a conceder o perdão recíproco, as feridas curam-se, o matrimónio fortalece-se e a família torna-se um lar cada vez mais sólido, que resiste aos abalos das nossas pequenas e grandes maldades. E para isto não é necessário pronunciar um grande discurso, mas é suficiente uma carícia: uma carícia e tudo acaba e recomeça. Nunca termineis o dia em guerra” (Papa Francisco, Audiência, 4.11.2015)!
Confiemos à Sagrada Família a afeição da nossa vida e deixemos que ela nos inspire atitudes e gestos de louvor e gratidão.
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