A serenidade com que decorreu a peregrinação, sem percalços de maior, a extraordinária 'sabedoria' e lucidez da pessoa que nos guiou durante todo o dia e todos os dias, a Selma, a harmonia entre todos os participantes, a boa organização da agência Via Lucis pelas mãos da alvadense Patrícia... deram um sabor a 'pouco' tempo para tanta coisa.
Foram dias preenchidos e bem cheiinhos, de cultura, de beleza, de algumas 'risadas' e também muito de oração. Aliás, creio poder dizer que, mesmo para os que foram com algum pensamento menos abonatório - pensando que poderia ser uma viagem beatífica (diga-se para beatos) - foi a oração que nos guiou e iluminou em certos lugares, como um alimento para cada dia (nos montes Carmelo e das bem-aventuranças, em Caná, na Igreja de Dominus Flevit (o Senhor chorou), em Belém e na Capela da Morte e Ressurreição). Fizemos questão de nesses momentos tão fortes e íntimos de unir e abraçar tantas intenções, alargando essas celebrações a tantos que não tiveram a 'graça' ou a possibilidade de estar alí, as que cada um levava consigo e que como grupo nos lembrámos.
Como dizia a guia (Selma) os que foram seriam chamados 'escolhidos', eu chamei-lhes 'sortudos' e 'agraciados' com tudo o que estas palavras podem significar pela positiva.
Embora para mim não tenha sido a primeira vez(já foi a quarta), é sempre uma novidade, uma aprendizagem e a renovação da descoberta do 'tesouro precioso' que Cristo nos deixou e de onde se podem tirar 'coisas velhas e coisas novas'.
Oxalá outros possam um dia fazer esta experiência de 'peregrinos' na Terra de Jesus.
Pluis
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