DESTAQUE

PÁSCOA 2023 - cartaz e pensamento

 

sábado, 25 de agosto de 2018

XXI DOMINGO COMUM B (26 de Setembro)

XXI TC: «Ninguém pode vir a Mim, se não lhe for concedido por meu Pai»

Serviço…
Aquele que serve voluntariamente é invadido por sentimentos de Paz e de Alegria.
Não há nada que faça melhor à alma do que o DAR gratuitamentee sem esperar recompensa.
Aquele Estado Zenque nos faz apreciar a VIDA e escolher o BEM, a PARTILHA, a VERDADE, o SERVIÇO…

«Longe de nós abandonar o Senhor para servir outros deuses; porque o Senhor é o nosso Deus…»Eis a maior dificuldade do nosso estado de Alegria Plena: Servir apenas ao NOSSO Deus.
Um Deus que é Pai e é Amor.
Um Deus que nos dá a Liberdade.
Um Deus que vem para nos Salvar.
Um Deus que espalha Esperança.
Um Deus que nos faz respirar a Fé.
Um Deus que nos alimenta a Caridade.
Um Deus que nos Serve… e nos faz Servir o próximo com Amor!

«O Senhor defende a vida dos seus servos, não serão castigados os que n’Ele se refugiam.»O que podemos temer diante de um Deus que nos Ama e não nos castiga?
A Sua bondade é imensa e tão infinita, que ao primeiro sinal de arrependimento e
que queremos voltar ao convívio intenso com o Pai, faz-nos sentir acolhidos e amados.
Desarma-nos com um abraço e volta os nossos olhos para aqueles que vivem sem Deus,
para que a Sua Igreja chegue a todos sem distinção e com Amor.

«Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e Se entregou por ela.»Aquele que AMA verdadeiramente sabe que o importante não é a sua vontade, mas sim que o outro seja feliz!
Mas, este Amor só é pleno quando nos amamos primeiramente a nós e
sem hesitar, somos capazes de Servir o outro e com a mesma intensidade, com a mesma loucura…
Será que conseguimos imaginar esta “sentença” transformar-se em realidade?
Um mundo onde eu amo tanto o outro que apenas o quero ver feliz?
Uma terra repleta de Amor-próprio que nos oferece a recompensa de Servir a Deus e ser-Lhe submisso?

Hoje, a liturgia do 21º domingo do Tempo Comum, do Ano B, resgata-nos da invasão do vazio e
transforma-nos em SubmissosServos. «Estas palavras são duras. Quem pode escutá-las?»
Esta submissão não nos verga, nem nos dá escravidão…
Não podemos sentir que aceitar a vontade de Deus nos corta a imaginação,
nos obriga a carregar um fardo que não queremos, nos faz cativos de uma missão que nos fará infelizes.

«Isto escandaliza-vos?»SIM! Como podemos ser Servos Submissos e Homens e Mulheres Livres e Felizes?
Com Amor! Com Alegria e com Esperança! Com Fé Naquele que nos criou e nos salvou.
As Palavras do Messiasno tempo em que vivemos são como balas soltas… Todos fugimos delas!!!
Não faz parte da nossa VIDA a palavra “Servir” e a palavra “Submisso” é sinónimo de totóe de fraco.
Não sabemos AMAR como Cristo AMA a Igreja… (nem queremos muito este estilo de vida para nós…)

«Também vós quereis ir embora?»

O Projeto de Deus está à tua espera para ser cumprido! Somos A Igreja…
Somos a bela Esposa que quer ser amada pelo Marido que a olha com respeito, doçura e imenso Amor!
Aquele Amor que nos faz Servos de um caminho pleno de Alegria, Graça, Partilha e Vida…
Numa vida onde: «O espírito é que dá vida, a carne não serve de nada.»
e onde não sabemos onde vamos sem Ti, Senhor e autor da Vida…
Sem Ti, Jesus, que «…tens palavras de vida eterna.»

sábado, 18 de agosto de 2018

XX DOMINGO TEMPO COMUM (19 Agosto 2018)

«… Eu vivo pelo Pai, também aquele que Me come viverá por Mim.

Sabedoria… 

Ser sábio é ter um conhecimento vasto sobre mil assuntos… 
Há quem acolha a sabedoria e a enterre para que mais ninguém tenha conhecimento do que sabe.
Há quem durante a sua vida aumente a bagagem da sua sabedoria, com a partilha de experiências maravilhosas.
Há quem possua o Dom da Sabedoria, mas não o utilize com sensatez nem com prudência.
Há quem ame a sabedoria e a espalhe, como uma brisa suave, por onde caminha.

Já pedirama Deus que vos ilumine o pensamento com uma sabedoria pura e de íntimo bom?
A Sabedoria capaz de servir cada homem e cada mulher!
A Sabedoria capaz de gritar bem alto a vontadede Deus:
«Vinde comer do meu pão e beber do vinho que vos preparei. 
Deixai a insensatez e vivereis; segui o caminho da prudência»

No tempo que vivemos, («Aproveitai bem o tempo, porque os dias que correm são maus.»)
somos convidados a permanecer inquietosperante a insensatez:
«…enchei-vos do Espírito Santo, recitando entre vós salmos,
hinos e cânticos espirituais, cantando e salmodiando em vossos corações…»
Não podemos ficar alheios com a má forma com que os Baptizados (os Filhos de Deus)
cuidam e amam o Espírito Santo que os habita.
Não escutam, não partem à procura, não ambicionam entender o Bem e aniquilam o Alimento das suas vidas…

«Temei o Senhor, vós os seus fiéis, porque nada falta aos que O temem. 
Os poderosos empobrecem e passam fome, aos que procuram o Senhor não faltará riqueza alguma.»

Esta é a fome que mata os nossos irmãos!
Esta é a fome que nos corrói a alma!
Esta é a fome que O Cristo vem humilhar com a forte afirmação:
«Eu sou o pão vivo que desceu do Céu.»

Hoje, a liturgia do 20º domingo do Tempo Comum, do Ano B, continua a saciar a nossa descrença e 
destrói qualquer ameaça que possa destronar a nossa vontade de celebrar a Esperança:
«Se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós.»Só há uma realidade justa e sensata, neste momento: Vamos acolher o Pão no nosso coração!

Tu mortal, que pensas ter tudo, que vives e és feliz com a futilidade dos tempos e da matéria…
Não queiras alimentar a sabedoria mental que te habita o ser e te faz crer que és maior do que o outro!
Não permaneças descrente a olhar para o altar, onde o sacrifício do Senhor da Vida é revivido,
para teu bem e para que a tua vida tenha muito mais sabor e muito mais sentido!

Oh! Mortal… que passas por mim e fazes-me sentir bem melhor e bem mais forte,
pois levas contigo, dentro do teu peito um segredo pequenino e altivo
que se esmera por ser o melhor que tens em ti…

É Jesus Eucaristia… 
é beleza rara e pura que o Pai nos envia e nos assegura
sempre que caminhamos até Deus Filho com a simplicidade de uma criança,
que desperta humilde e desesperadamente a Esperança, 
de viver em Igreja para cumprir a vontade
de SER pobre na riqueza da alegria e da obediência,
a Deus Criador que nos faculta o Espírito Santo repleto da Sabedoria,
que nos faz caminhar no AMOR…

Liliana Dinis

XX DOMINGO COMUM B


terça-feira, 14 de agosto de 2018

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

A MUDANÇA NECESSÁRIA - A TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR (6 de Agosto)

UMA VOZ VINDA DO CÉU!
Bem precisamos das vozes que o céu nos envia, já que cá - entre nós - na terra as 'vozes são muitas mas tão frágeis e , ora se 'desanca' ora se aplaude, como se o mundo virasse de um dia para o outros. Creio que foram e são poucos os privilegiados que fazem 'conversões' tão rápidas. Mas nas atitudes e linguagens, no mundo das pessoas, somos os 'maiores'!
A inconstância
A festa de TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS é apenas um apelo à 'elevação' de vida, a deixar o 'absolutismo' das coisas do mundo para nos afeiçoar-nos 'ao absoluto de Deus'.
Precisamos mesmo de escutar e dar mais espaço e valor às 'vozes' vindas do céu, elas vêm sempre donde menos esperamos e através de bons 'mensageiros' de Deus.
Será que ainda somos capazes de nos 'agarrar'? Ou deixamo-nos andar?

quinta-feira, 26 de julho de 2018

SS. JOAQUIM E ANA - Dia dos Avós



FELIZES OS AVÓS AMADOS, ESCUTADOS E ACARINHADOS.
UMA RECORDAÇÃO ESPECIAL AOS QUE SÃO IGNORADOS, INUTILIZADOS, ACANTONADOS OU DESPREZADOS!
PARA TODOS UMA ORAÇÃO DE LOUVOR E DE GRATIDÃO.


SERIA TAMBÉM HOJE OCASIÃO PARA CELEBRAR O DIA DO NÃO ABANDONO E DO RECONHECIMENTO DA SABEDORIA DA VIDA!


A 26 de julho, é celebrada na Igreja Católica a festa dos pais da Santíssima Virgem Maria e avós de Jesus, São Joaquim e Sant’Ana. Em razão desta data, comemora-se também o Dia dos Avós.

Ambos os santos, chamados padroeiros dos avós, foram pessoas de profunda fé e confiança em Deus; foram os encarregados de educar no caminho da fé sua filha Maria, alimentando seu amor pelo Criador e preparando-a para sua missão.

Bento XVI, em um dia como este em 2009, destacou – através das figuras de São Joaquim e Sant’Ana – a importância do papel educativo dos avós, que na família “são os depositários e muitas vezes as testemunhas dos valores fundamentais da vida”.

Em 2013, quando estava no Rio de Janeiro (Brasil) para a Jornada Mundial da Juventude, coincidindo sua estadia com esta data, o Papa Francisco destacou que “São Joaquim e Sant’Ana fazem parte de uma longa corrente que transmitiu o amor a Deus, no calor da família, até Maria, que acolheu em seu seio o Filho de Deus e o ofereceu ao mundo, ofereceu-o a nós. Vemos aqui o valor precioso da família como lugar privilegiado para transmitir a fé!”.

sábado, 21 de julho de 2018

XVI DOMINGO TEMPO COMUM B (22Jul2018)

«Vinde comigo para um lugar isolado e descansai um pouco» 

Preciso de Ti! Preciso de Te escutar, de Te sentir e de Te ver!
És como a onda do mar pequenina e meiga que vem beijar-me os pés.
És como o verde dos campos que me inunda de Esperança e Paz.
És como a água que não tem para onde ir, nem horários para cumprir, e corre!
E eu… Eu preciso de Ti!
Sem Ti sou pedra fora da calçada. 
Sem Ti sou zero à esquerda. 
Sem Ti sou nota musical solta ao vento!
Sem Ti sou sílaba sem palavra! 
Sem Ti sou alpendre sem baloiço. Sem Ti fico perdido!

Encontrar Jesus é possuir o mundo na palma da mão 
e libertá-lo para que todos o habitem, alegremente.
«Cristo veio anunciar a boa nova da paz, paz para vós, 
que estáveis longe, e paz para aqueles que estavam perto.»Encontrar o Messias, 
tocar-Lhe o rosto e ser afagado pelas Suas palavras de ternura
é viver plenamente o dia Antigo no dia Novo, com esta forte Esperança no peito:
«Eu mesmo reunirei o resto das minhas ovelhas 
de todas as terras onde se dispersaram e 
as farei voltar às suas pastagens, para que cresçam e se multipliquem.»
Este relacionamento humano com Deus é a certeza de que 
o Amor é o nosso baluarte (fortaleza)!
É tão fácil Amar alguém que vive a «compadecer-Se de toda aquela gente…»
especialmente, quando vivemos como «ovelhas sem pastor.»

«O Senhor é meu pastor: nada me falta.  
Leva-me a descansar em verdes prados, 
conduz-me às águas refrescantes e reconforta a minha alma.»Quem não conhece o Salmo 23?
Quem, nos momentos de dor e desânimo,
não se ajoelhou diante da Cruz e com toda a fé colocou o dia de amanhã 
aos pés do Seu Senhor?
Tudo escrito há tantos anos… e nós aqui permanecemos perdidos e tristes…
numa busca incessante de respostas para perguntas sem tino e pesadas pelo desatino!

A liturgia do 16º domingo do Tempo Comum do Ano B carrega-nos as baterias da Fé
com respostas que nos dão Paz (e nos tiram o sossego do” viver só por viver”)!
Esta Paz que irriga o nosso pensamento e nos eleva a alma.
Esta Paz que nos faz descansar num ritmo frenético (diário) sem fim!
Esta Paz que Jesus, o verdadeiro e o único Pastor, adoptou como estilo de vida,
sem nunca desistir de cada um de nós.

O que fascinou a multidão que seguia Jesus?
Atrevo-me a dizer que foi o Seu incessante Serviço, 
a Sua Disponibilidade ilimitada:
«…começou a ensinar-lhes muitas coisas!»
A humanidade tem sede e fome de conhecimento.
Não gostamos de ficar “atrás dos outros”, 
nem de nos sentirmos menos capazes do que os outros.
O Mestre vê e reconhece no olhar de cada um de nós esta ânsia, esta secura…
e abandona no mundo um sinal forte:
«Pela cruz reconciliou com Deus uns e outros, 
reunidos num só Corpo, levando em Si próprio a morte à inimizade.»

Só não consigo entender o porquê que permanecemos como ovelhas sem Pastor…
Só não consigo entender o que ainda há para descobrir e para contestar…
Só não consigo entender o que ainda queremos mais!
Se Jesus já se fez Pão para unir os homens como irmãos à mesma mesa…
Se o Pão sacia a nossa fome… porque nos é tão difícil ir com Ele e descansar um pouco?

Hoje o Mestre volta a fitar-nos nos olhos e, mais uma vez, irá ensinar-nos muitas coisas.
Cada um de nós terá apenas de dizer baixinho: “Eu preciso de TI, Senhor… Sem Ti sou como ovelha sem Pastor!”

Liliana Dinis

quarta-feira, 4 de julho de 2018