Assim começa a SEMANA SANTA. Com ramos, tão variados e tão singulares. Entre a aclamação, a alegria e o caminho percorrido com Jesus triunfante e a consciência dos corações frágeis que de seguida assistem incrédulos, embora comovidos, à acusação, crucifixão e morte de Jesus.
Entre os silêncios ensurdecedores de Jesus humilhado e os gritos dos acusadores, onde estaremos nós? Os corações humanos são tão voláteis, facilmente manipuláveis, ou até indiferentes, enquanto o coração de Cristo é fiel à Sua missão: amar cada um de nós... até ao fim, até à 'ultima gota de sangue'!
Felizes os que tiveram a ousadia de desafiar alguns prognósticos metereológicos mais reservados, as crianças que compareceram em bom número, os 'crismandos' que (com as suas catequistas) embelezaram e 'carregaram' a cruz pelo caminho, os que com coragem e alegria se disponibilizaram para representar - com muita dignidade - os últimos momentos da vida terrena de Jesus (crianças, jovens e pais), os moradores da zona em que iniciámos a Procissão que primaram pela beleza do espaço, os 'Quarentões 76' que deram um visual acolhedor e muito simbólico ao Largo da Igreja e ao interior da mesma, os que se colocaram ao longo do caminho e fizeram do exterior das suas casas autênticos santuários e acolhedores de Jesus, e os que não puderam participar fisicamente (mas quiseram estar -com devoção - a uma janela ou dentro de um carro perscrutando a passagem). E todos os os outros que fizeram comunidade, caminhando com Jesus e participando na Eucaristia.
Vivamos agora com intensidade a semana da nossa salvação, porque Jesus ensina-nos que 'a verdadeira sabedoria está na cruz e a cruz é a verdadeira sabedoria'. Sem ela não há amor que ofereça a dádiva da Ressurreição.
Aqui fica uma pequena memória descritiva, também com imagens, desta manhã.
Também as comunidades de Alvados e São Bento celebraram com a mesma fé e ardor este domingo da PAIXÃO DO SENHOR (Ramos).