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PÁSCOA 2023 - cartaz e pensamento

 

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

A VIDA 'ABENÇOADA' - BÊNÇÃO DAS GRÁVIDAS

No dia da Imaculada Conceição - 8 de Dezembro - algumas jovens mães e pais - que esperam o feliz momento de verem com os seus olhos a luz da uma nova vida - quiserem acolher e receber a bênção de Deus para os seus filhos, que trazem ainda no seio materno. Aconteceu nas paróquias de Mira de Aire e São Bento (como abaixo se pode confirmar nas imagens), durante a Eucaristia da comunidade.São momentos singelos, mas de enorme sentido. A Mãe de Jesus será sempre um modelo de acolhimento feliz da vida e uma guia segura para todas (os) as mães que esperam um filho.Eis a prece que foi feita:

Senhor Deus, criador do género humano, 
cujo Filho, pelo poder do Espírito Santo, 
se dignou nascer da Virgem Maria, 
para redimir e salvar os homens, 
escutai com bondade as preces destas vossas filhas 
que acolhem o dom da maternidade 
e que humildemente Vos suplicam 
pela saúde dos filhos que vão nascer, 
para que, acolhendo-os como dádiva divina, 
juntamente com os esposos e pais, 
se dediquem plenamente ao vosso serviço 
e alcancem a vida eterna. 


SÃO BENTO








MIRA DE AIRE







sábado, 7 de dezembro de 2019

SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO - A partir da Palavra!

Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria: 

«Não temas, Maria…»

Pelos que cederam à tentação do Inimigo e por todos os que vivem em pecado,para que se arrependam e recebam o perdão…”

Castidade deve ser vivida e colocada no centro de cada lar Cristão. No centro do peito de cada um de nós!

Quando o Amor é acolhido como semente que cai à terra e cresce lentamente,
tudo o que nos afasta de dar bom e saboroso fruto, morre.
Nasce, sem medo, uma árvore bela e forte que prospera com a Esperança e
afirma-se com uma Fé inabalável na poda dos momentos menos bons, onde reina, eternamente, o perdão.

Desde o início da humanidade que somos chamados a viver homem e mulher, olhos nos olhos, unidos…
e com o olhar fixo na mesma direcção.
O que vem para o homem vem para a mulher, porque juntos são um só, e quando a maldade ataca:
«Ouvi o rumor dos vossos passos no jardim e, como estava nu, tive medo e escondi-me».Não devemos esconder, nem ter medo, nem fugir! Devemos pedir Perdão!
É nesta troca constante de bons sentimentos que a árvore ganha raízes fortes, mais fortes que a morte,
que fazem com que o homem e a mulher sejam um só, na alegria e na dor;
e encontrem a coragem para aceitar o conselho de S. Paulo:
«Acolhei-vos, portanto, uns aos outros, como Cristo vos acolheu, para glória de Deus.»Esmagam a cabeça da serpente e juntos, a uma só voz, dão graças a Deus pelas Suas maravilhas:
«O Senhor deu a conhecer a salvação, revelou aos olhos das nações a sua justiça.
Recordou-Se da sua bondade e fidelidade em favor da casa de Israel.»

Voltam, juntos, o olhar para o Céu e recomeçam o caminho, com Maria, Nossa Mãe,
com Aquela que é «bendita (…) entre as mulheres» e dá um novo rumo à humanidade. 
Hoje, no II domingo do Advento, a Mãe vem humildemente e arrebata a Liturgia.
Ficamos envolvidos pela candura e a ternura da Menina e Moça, por quem o próprio Deus se enamora.
O Seu exemplo de força e de audácia, perante o desafio do Senhor da Vida:
«Conceberás e darás à luz um Filho, a quem porás o nome de Jesus.», ainda não há quem o tenha igualado!
Apenas, levanta a questão humana: «Como será isto, se eu não conheço homem?»,
E… Arrisca tudo! Sabe no Seu íntimo que: «…a Deus nada é impossível».
Maria, Nossa Senhora, a Imaculada Conceição,
é poço sem fundo de Castidade, de Fidelidade, de Entrega total, de Amor profundo!
Não é por acaso que no dia do Matrimónio consagramos o homem e a mulher
que se desposam (e prometem castidade um ao outro) à protecção da Imaculada!
Precisamos de sentir o perfume de Maria pela nova casa.
Precisamos de escutar todos os: “Fiat no Senhor Teu Deus!” que Maria proclama!
Precisamos de olhar para as horas controversas da história, com a serenidade de Maria!
Precisamos de sair de nós mesmos para nos oferecermos ao outro, à imagem de Maria!
Precisamos do silêncio com que Maria resgata a humanidade do pecado!
Precisamos da Mãe e ponto final!
Não te deixes abalar pelo mundo que ainda não saboreou a mesa farta de Amor que Maria Santíssima nos prepara!
Não temas… Também tu és Missão nesta Terra que o Criador quer salvar.
Em ti a semente da Palavra do Pai também germina e dá fruto…
Terás de ser sombra para que os outros se recomponham e avancem na jornada!
Terás de silenciar a tentação, o pecado, a maldade, tudo o que te faça sentir nu… e partir a anunciar o Perdão!
Maria é a primeira que acolhe O Verbo. Abre caminhos de Esperança!
A manutenção da estrada tem de ser feita! Vem! Aceita o desafio do Pai!
Juntos, repararemos os corações humanos! Juntos, seremos Amor!   - Liliana Dinis -

IMACULADA CONCEIÇÃO - 2019


domingo, 1 de dezembro de 2019

DEZEMBRO PARA NOSSA SENHORA E JESUS - em Mira de Aire

Tudo começa com os sinais exteriores...Uma 'marca' a indicar um mês cheiinho de intensidade e festa, com Nossa Senhora do Amparo, e com o natal de Jesus. Onde está o Filho aí está a Mãe. As luzes do Largo da terra mirense e da nossa Igreja iluminaram-se neste sábado, dia 30, e 'declaram' assim o 'terreno' em que os mirenses se hão-de encontrar e celebrar as alegrias durante este mês. Que se acenda, com essas belas 'luzes' exteriores, também a luz interior que tem o interruptor no coração! Feliz mês com Maria e com a 'luz de Jesus' que no Natal, nos 'chama para descobrirmos a chama - que é Ele em Belém - e levarmos a chama'.
Eis os sinais exteriores que fazem mais bela Mira de Aire.












segunda-feira, 25 de novembro de 2019

UM TEMPO 'SEMPRE' NOVO

Embora a vida pareça um circulo, ela é um permanente recomeçar de novo.
Na vida cristã, a Igreja programou o 'ano litúrgico', que começa no Advento - normalmente nos últimos dias de Novembro e princípios de Dezembro - e que termina após um ano, com a solenidade de Cristo Rei (domingo que antecede o início do Advento).
Então a vida, como a liturgia, está programada por etapas, que são os anos. Ninguém pode dizer quando acontece a última, por que ela não existe (no nosso domínio). Mesmo a última etapa terrena - a morte - é apenas mais uma a acrescentar. A partir daí as etapas estão nas mãos de Deus, para nós o Deus da misericórdia e do amor que nos leva à méta final, ao qual se dá o nome de céu.
Então cada Advento é uma etapa a percorrer, com aquilo que significa de atenção, esforço, dedicação, ânimo...renovando sempre a comunhão com o Deus que se revela a cada um conforme a decisão de o acolher ou não!
Este sentido do 'permanente' recomeçar faz-nos entender os compromissos que assumimos e que desejamos realizados no futuro, faz-nos 'caminheiros' e peregrinos, faz-nos homens e mulheres que 'esperam' sempre (o Natal é a certeza de que 'quem espera com confiança há-de celebrar com alegria).
Um feliz e dedicado Advento, para nos alegrarmos com o 'Feliz Natal'
pluis f

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P Luis Ferreira
páginas administradas:

ALARGAR HORIZONTES (XXXVI) - Como é possível...


sábado, 23 de novembro de 2019

XXXIV DOMINGO (CRISTO REI) - Uma reflexão a partir da Palavra


Solenidade de Cristo Rei do Universo:
«Hoje estarás comigo no Paraíso»
Ânsia… estado de sufoco que provoca mal-estar!
Ansioso… aquele que sufoca e fica com o peito apertado!
Ansiar… resultado de quem está a sufocar e não consegue controlar a ânsia!
O que nos dá a libertação desta opressão?
A coragem de nos livrarmos de qualquer ânsia que nos faz ansiar o fim de algo,
para que o nosso coração não fique ansioso!
A certeza de que o Paraíso será nosso… dá-nos essa liberdade plena!
e… o Paraíso vem de Deus e só do Pai recebemos o Perdão e a Misericórdia que nos inunda de Paz e de Amor!
Apenas aqueles que vivem acima da média normal têm o tal Paraíso, nesta terra:
uma viagem até um local paradísico… uma casa que parece um palácio… um carro digno de um rei…
Ser Rei!!! Eis o sonho de todos os Seres humanos, o meu e o teu… temos de admitir!
«O rei David concluiu com eles uma aliança diante do Senhor e eles ungiram David como rei de Israel.»
Mas, há sempre algo que o Rei, para ser Bom Rei, tem que dar… a tal aliança! O propósito de aceitar Ser Missão:
«Damos graças a Deus Pai, que nos fez dignos de tomar parte na herança dos santos, na luz divina.»
Esta herança de SER Filho do Deus Vivo, de Ser Luz, de Ser REI e de cantar efusivamente:
«Alegrei-me quando me disseram: “Vamos para a casa do Senhor”.»
E… quando aceitarmos que esta vida é O caminho que nos leva ao convívio com o Pai,
ao cumprimento do Seu Plano que nos dará a felicidade plena…
então, sentiremos o nosso Baptismo como um Paraíso sem fim, onde somo Profetas, Sacerdotes e Reis!
Hoje, terminamos o ano litúrgico com ânsia no coração!
Do Alto da Cruz vem o gesto mais belo e poderoso que um Rei dá ao Seu Amado Povo.
Ao mesmo Povo que o insulta, que faz Dele um Ser desprezível e digno de troça:
«Se és o Rei dos judeus, salva-Te a Ti mesmo».
Esta ansiedade de querermos ver o Pai, é O Cristo Rei do Universo quem semeia em nós.
Não é uma sensação que nos abandona nas trevas, nem nas dúvidas da morte…
«…o Messias de Deus, o Eleito» aceita a Sua Condição de Rei do Serviço até ao final, até às últimas consequências!
É o Bom Rei que celebra a Aliança do Amor comigo e contigo,
que somos Baptizados e herdeiros deste Reino de Paz e Justiça.
A Missão que temos neste mundo é de um verdadeiro Rei:
Oferecer o Paraíso a todos os que partilham o dia-a-dia connosco.
Jesus, o Cristo, O Rei do Universo criado pelo Pai, é o único modelo que devemos ansiar na nossa Vida,
para Sermos Luz, Paz, Justiça, Amor.
Esta condição humana e divina que nos habita tem de ser muito mais do que palavras escritas,
muito mais do que sílabas disparadas pela boca de quem quer anunciar o Evangelho…
Somos Baptizados, somos Cristãos, somos Corpo da Igreja onde Jesus é a Cabeça…
Somos Uma Missão! 
Já te colocaste no alto de uma cruz?
O que te levaria a fazê-lo?
Um grande e imenso Amor!…
Por Amor tomamos atitudes impensáveis…
bem ao jeito de Deus, nosso Pai, que torna o impossível possível…
Que anseies sempre viver para, e pelo Amor Divino,
e que o Teu Paraíso seja uma troca gratuita de gestos livres,
em função da felicidade de quem mais sofre!
Arrisca… És Rei… O que te impedirá?
Liliana Dinis

XXXIV DOMINGO C - CRISTO REI


BÊNÇÃO DA VIDA NASCENTE (bênção das grávidas) - 8 Dezembro


sábado, 16 de novembro de 2019

XXXIII Domingo Comum C- Uma reflexão a partir da Palavra


XXXIII TC «…o templo estava ornado com belas pedras...» - Ano C
Fútil… Aquele que vive apenas para o que é visto!
Futilidade… Motivo pelo qual perdemos o melhor que a Vida nos dá!
Futilmente… Viver por viver, sem definir metas nem assumir projectos!
Infelizmente, o nosso século enquadra-se, perfeitamente, neste mote.
Há tanto fútil na terra que a futilidade com que vivemos parece normal…
Só um pequeno conselho: Se o teu dia-a-dia passa futilmente, muda!!!
Este mundo é habitado por nós, seres humanos, há milhares e milhares de anos.
Os erros da humanidade repetem-se ciclicamente e o que nos assusta hoje, assustava os nossos antepassados:
«O dia que há-de vir os abrasará – diz o Senhor do Universo – e não lhes deixará raiz nem ramos.»
Há relatos que nos ajudam a ver a Esperança e até a sentir a Esperança, quando aceitamos que:
«O Senhor virá governar com justiça.»
Com S. Paulo aprendemos que há passos no caminho menos bons:
«Ouvimos dizer que alguns de vós vivem na ociosidade, sem fazerem trabalho algum,
mas ocupados em futilidades.»
Mas, é S. Paulo quem nos dá a força para permanecermos com a Missão do Anúncio de uma Terra mais justa:
«A esses ordenamos e recomendamos, em nome do Senhor Jesus Cristo,
que trabalhem tranquilamente, para ganharem o pão que comem.»
Então, entendemos que as nossas horas estão impressas no projeto que o Pai tem para cada um de nós.
Nada devemos temer! 
Hoje, a liturgia do 33º domingo do Tempo Comum, do Ano C, assusta os fúteis:
«Há-de erguer-se povo contra povo e reino contra reino.»
e enaltece os que já encontraram e aceitaram a sua Missão:
«Eu vos darei língua e sabedoria a que nenhum dos vossos adversários poderá resistir ou contradizer.»
Depois do encontro profundo com Cristo, na nossa Vida «não ficará pedra sobre pedra»
existirá amor, liberdade e justiça, porque em Deus tudo é possível!
Não há trevas nem dor… há Esperança! Há Fé! Há Salvação! Há Deus…
Não olhes para trás quando sentires que é o Senhor da Vida quem chama.
Esse medo e a angústia de remar contra a sociedade atual, deixa-nos “como tolos em cima da ponte”.
Mas é preciso acertar o meu ao teu passo, para que o nosso Baptismo seja vivido plenamente.
Repara como o Amor é a ambição máxima de cada criatura que Deus colocou nesta terra.
Só que a forma como atingimos e sentimos esse Amor é diferente…
Hoje, interrogo-me pelo porquê que há quem queira ter pedras preciosas que adornam castelos…
Um dia, as tempestades desabarão e as pedras soltar-se-ão das paredes…ficarão perdidas para todo o sempre!
Muitos trabalham para ostentar uma riqueza inatingível e vivem presos ao que irão adquirir amanhã…
Onde está a liberdade de viver intensamente o Amor?
A Palavra Amor transforma-se em futilidade, quando pensamos que O podemos comprar!
Jesus inquieta-nos com palavras de guerras e desgraças naturais…
Lembra-nos que viver é muito mais do que comprar e ostentar.
Viver é construir um castelo no nosso peito com a Palavras de Amor e Esperança,
que trazem Luz ao caminho daqueles que andam perdidos e presos a este mundo!
Hoje, é urgente aquecer o caminho com Perseverança e partir em Missão! É urgente Ser Amor no mundo!
Não Temas!!! Nem hoje nem nunca!!! Tu és Filho de Deus, não podes cair na futilidade!
O melhor castelo é feito de abraços e carinhos! Acredita… e tem sempre presente:
Jesus está com quem imita Aqueles que vivem em prol do Bem e do Amor ao próximo…
Com aqueles que trabalham para que os castelos sejam um albergue simples e humilde, onde há Amor e a Salvação!
Agora, vai… «Ergue e levanta a cabeça, porque a libertação está próxima.» -
Liliana Dinis

XXXIII DOMINGO COMUM C


ADVENTO 2019 - Início


FESTAS EM HONRA DE NOSSA SENHORA DO AMPARO2019- Mira de Aire

Aproxima-se o tempo em que a 'marca' de Maria, Senhora do Amparo, movimenta a vida da comunidade mirense, pelas 'mãos' e arte e entrega dos Q'79.

domingo, 10 de novembro de 2019

XXXII DOMINGO COMUM C: Uma reflexão a partir da Palavra

XXXII TC: «Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns saduceus…»

Mal… O Mal só vence se o alimentarmos!
Maldade… Praticar a Maldade é como abandonar tudo o que é Vida e Bom!
Maldoso… Ser Maldoso é como usufruir de um poder que não te leva a lugar algum!
Quando o tema é tão duro como a Maldade, o melhor é respirar fundo, pensar bem em tudo o que fazemos,
(a cada segundo que passa) calar profundamente e verificar se já alimentamos esse Mal algum dia…
Até, porque ser Maldoso não é assim tão difícil, pois não? Basta rir de quem tropeça na rua!

Cada homem e cada mulher nasce livre, mas tem que aprender a moldar o seu dia-a-dia à sociedade,
para que deixe de ser selvagem, para que desperte o seu interior para o bem-comum, para a Paz!
Há milhares de anos que a humanidade ergue bandeiras com sangue inocente, com escravidão,
com loucuras que um e outro aceitam de ânimo leve e em silêncio:
«Naqueles dias, foram presos sete irmãos, juntamente com a mãe, e o rei da Síria quis obrigá-los,
à força de golpes de azorrague e de nervos de boi, a comer carne de porco proibida pela Lei judaica.»
Se a liberdade fosse respeitada por todos os seres humanos, não existiria explicação para uma prece tão dolorosa:
«Protegei-me à sombra das vossas asas, longe dos ímpios que me fazem violência.
Senhor, mereça eu contemplar a vossa face e ao despertar saciar-me com a vossa imagem.»
A Oração seria sempre contemplativa, em acção de graças pelas maravilhas que Deus nos dá, e não pediríamos:
«Orai também, para que sejamos livres dos homens perversos e maus, pois nem todos têm fé.»A vitória de Jesus sobre a Morte, sobre a Maldade,
seria realidade e a Terra que habitamos seria o mundo que Deus criou!
Seríamos livres, se eu e tu amássemos o outro como ele é, e pelo que é:
Criatura do Senhor da Vida, Filho de Deus Pai!
Hoje, a liturgia do 32º domingo do Tempo Comum, do Ano C, relata-nos um episódio da vida de Jesus,
onde um grupo de Saduceus apresenta um “problema matemático” com um enunciado verbal enorme,
sem qualquer nota escrita, cheio de requintes de Malvadez e com a pergunta final:
«De qual destes será ela esposa na ressurreição, uma vez que os sete a tiveram por mulher?»Jesus, com a Sua bondade no expoente máximo, responde saborosamente:
«…aqueles que forem dignos de tomar parte na vida futura e na ressurreição dos mortos,
nem se casam nem se dão em casamento.»
Quando o Amor é tratado sem Amor…
Quando se fala dos relacionamentos humanos,
como se estivéssemos a discutir a melhor fórmula
para se branquear a toalha de mesa que tem uma nódoa de vinho tinto, é ser Maldoso!
Permitir que se mate a liberdade, a opção de escolha de qualquer Ser Humano,
e utilizar a lei como justificação, é praticar a Maldade!
Ficar em silêncio, quando se escuta tantos gritos de dor, é dar de beber ao Mal… à Morte!!!
Se tu e eu vivêssemos a Vida plenamente a lei seria demolida, porque existiria apenas o BEM!
Se eu e TU amássemos a Vida, eu queria apenas o teu sorriso e tu querias a minha felicidade!
Se fossemos UM com o Senhor Deus da Vida, a Fé seria rainha e a Ressurreição a única recompensa ambicionada!
Mas… Ainda temos dúvidas sobre o Amor e a Vida… sobre a Liberdade humana!
Aqui nasce o desafio ao jeito da retórica:
Quando te obrigam a algo, sem que haja motivo aparente nem explicação para tal decisão, acatas a ordem?”
“Então, será que não o fazes aos outros?”
O nosso Baptismo é muito maior do que qualquer lei…
Somos profetas, reis e sacerdotes da VIDA! Não somos Maldosos, limpamos o Mal e vencemos a Maldade…
Agora… Vai e Sê Esperança! És Livre e…
É tua, a Missão de falar do nosso Pai aos outros, com a alegria de que:
«Não é um Deus de mortos, mas de vivos, porque para Ele todos estão vivos».
Liliana Dinis

sábado, 2 de novembro de 2019

XXXI COMUM C- Uma reflexão a partir da Palavra


XXXI TC: «Foi hospedar-Se em casa dum pecador!» - Ano C
Digno… Ser Digno de algo ou da atenção de Alguém!
Dignidade… Ter a Dignidade de que somos capazes de fazer algo bom!
Dignificar…Dignificar quem se é ou o que representamos!
A cada momento, se a nossa mente se alimentasse de dignidade e procurasse ser digna do Amor,
viver seria um constante dignificar o estado de Filhos do Senhor!
Só que a tentação de criticar os outros, de depreender que o melhor acontece àqueles que não merecem tanto,
engole a nossa dignidade, e não somos capazes de acolher dignamente o projeto que o Pai tem para cada um de nós.
A verdade é que somos Filhos de Deus! Somos Suas criaturas…
Então… Oh! Senhor… Como podemos não gostar de alguém, ou avaliar algo como mau, quando:
«Vós amais tudo o que existe e não odiais nada do que fizestes;
porque, se odiásseis alguma coisa, não a teríeis criado.»
Oh! Senhor… Como é que o nosso coração se enche de raiva e rancor, quando:
«O Senhor é clemente e compassivo, paciente e cheio de bondade.
O Senhor é bom para com todos e a sua misericórdia se estende a todas as criaturas.»
Oh! Senhor… Como é que perdemos a Fé e fechamos os ouvidos à Tua voz, quando:
«Oramos continuamente por vós, para que Deus vos considere dignos do seu chamamento e, pelo seu poder,
se realizem todos os vossos bons propósitos e se confirme o trabalho da vossa fé.»
Oh! Senhor… Como é que ainda não aceitamos que nos amas tanto (a todos sem acepção),
ao ponto de ofereceres o Teu Filho Unigénito àqueles que acreditam em TI, para que tenham a vida eterna?
Hoje, a Liturgia do 31º domingo do Tempo Comum, do Ano C, vem hospedar-se no nosso coração,
contra tudo o que pensamos e em defesa de tudo o que sentimos e nos faz ser felizes:
«…o Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido».
Eis a Boa Nova que devemos evangelizar!!! Sem receio nem desespero… Com dignidade e AMOR!
Façamos uma análise interior e pessoal:
Quantas vezes, sou Zaqueu, aquele que estava perdido?
(Que eu saiba ser pequenino em orgulho e curioso para ambicionar ver Jesus naqueles que mais sofrem!)
Quantas vezes, sou mais um que, do meio da multidão, critico a atitude do meu irmão?
(Que eu saiba ir ao encontro de todos, especialmente dos que gosto menos, para levar a Esperança e o Perdão!)
Amigo e irmão meu,
a nossa Missão é Ser Esperança, e construir um mundo capaz de fazer os nossos filhos sorrirem.
Lembra-te sempre do ditado velhinho e sábio: “Quem meus filhos beija, minha boca adoça!”
Se todos somos dignos Filhos do Senhor da Vida, do nosso Pai, do Deus criador dos Céus e da Terra,
não devemos amar-nos mais e mais? Não estaríamos, assim, a “adoçar” a boca do Senhor?
e… quando não fores capaz de ver Jesus em cada Ser Humano…sobe a um sicómoro, e por certo escutarás:
«…desce depressa, que Eu hoje devo ficar em tua casa».
Não percas a oportunidade de amar, de fazer alguém sorrir, HOJE!
Abre as portas do teu coração de par em par para todos os que são de Deus.
Sabes… esta atitude, faz com que nunca mais feches o peito e…
poderás sentir dor, sentir angústia e até morrer por dentro com alguma desilusão…
Mas, a esperança irá sempre ao teu encontro…
Se acreditares com todas as tuas forças que o Teu irmão é Filho de Deus, então juntos… seremos sempre mais fortes!
Agora, VAI… desce rapidamente!!!
És o Digno filho do Pai, és o Baptizado por excelência e a cruz que aceitas como Missão,
escolhe-te como albergue, porque o Senhor Jesus, quer ser acolhido por TI, para te dignificar como Sua criatura.
Vai e anuncia que o Perdão de Deus e que a sua Salvação é para todos os que andam perdidos!
Vai e Evangeliza que a alegria do encontro com Jesus não tem início nem fim.
Esta é a maior dignidade que recebemos de Deus, Nosso Pai, que ama cada um dos Seus Filhos!

XXXI DOMINGO COMUM C


NO DIA DE RECORDAR OS QUE NUNCA SE ESQUECEM! 2 de Novembro

Transcrevo um texto, que proponho para este dia de memória, de saudade, de não esquecimento, de 'presença diferente', de abertura ao 'novo'... do P: João Aguiar de Campos. Parece-me bem a propósito, pois é fruto da sua própria experiência:
Se me chamares, irei
com a alegria de um pardal
a voar sobre espigueiros;
ou a curiosidade de um escalo
a visitar as esquinas do rio.
Se me chamares,
irei banhar-me na ternura
do Teu amor gratuito.
Irei de olhos abertos,
na ânsia de, desembaciados, verem os Teus.
Não Te imagino, mas sei
que me libertarás dos erros
e da ignorância,
perdoando escolhas
de malhas fugidas
na feira cigana
dos meus dias.
Não mereço a Tua voz
nem o Teu colo,
oh Deus do meu espanto,
das minhas gargalhadas
e das minhas lágrimas.
Inseguro de mim.
Seguro de ti.
Se me chamares, irei!...