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PÁSCOA 2023 - cartaz e pensamento

 

sábado, 1 de dezembro de 2018

I ADVENTO C2018


ADVENTO 2018 - Texto de reflexão



O que é o Advento e como podemos vivê-lo?

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Advento é o tempo de preparação para celebrar o Natal e começa quatro domingos antes desta festa. Além disso, marca o início do novo Ano Litúrgico católico e em 2018 começará no domingo, 2 de dezembro.
Advento vem do latim “ad-venio”, que quer dizer “vir, chegar”. Começa com o domingo mais próximo da festa de Santo André (30 de novembro) e dura quatro semanas.
O Advento está dividido em duas partes: as primeiras duas semanas servem para meditar sobre a vinda do Senhor quando ocorrer o fim do mundo; enquanto as duas seguintes servem para refletir concretamente sobre o nascimento de Jesus e sua irrupção na história do homem no Natal.
Nos templos e casas são colocadas as coras do Advento e se acende uma vela a cada domingo. Do mesmo modo, os paramentos do sacerdote e as toalhas do altar são roxos, como símbolo de preparação e penitência. A exceção é o terceiro domingo, o Domingo Gaudete (da alegria), no qual pode se usar a cor rósea.
A fim de fazer sensível esta dupla preparação de espera, durante o Advento, a Liturgia suprime alguns elementos festivos. Na Missa, não é proclamado o hino do Glória.
O objetivo desses simbolismos é expressar de maneira tangível que, enquanto dura a peregrinação do homem, falta-lhe algo para seu gozo completo. Quando o Senhor se fizer presente no meio do seu povo, a Igreja terá chegado à sua festa completa, representada pela Solenidade do Natal.
Muitos católicos sabem do Advento, mas talvez as preocupações no trabalho, as provas na escola, os ensaios com o coral ou teatro de Natal, a arrumação do presépio e a compra dos presentes fazem com que se esqueçam do verdadeiro sentido deste tempo. Por isso, é preciso recordar que a principal preparação neste período deve ser interior, na espera da vinda de Jesus.
No tempo do Advento, faz-se um apelo aos cristãos, a fim de que vivam de maneira mais profunda algumas práticas específicas, como: a vigilância na fé, na oração, na busca de reconhecer o Cristo que vem nos acontecimentos e nos irmãos; a conversão, procurando consertar os próprios caminhos e andar nos caminhos do Senhor, para seguir Jesus em direção Reino do Pai; o testemunho da alegria que Jesus traz, através de uma caridade paciente e carinhosa para com os outros; a pobreza interior, de um coração disponível para Deus, como Maria, José, João Batista, Zacarias, Isabel; a alegria, na feliz expectativa do Cristo que vem e na invencível certeza de que Ele não falhará.

CONCERTO DE NATAL - Coro Gaudia Vitae


domingo, 25 de novembro de 2018

ORDENAÇÕES EPISCOPAIS - 25 Novembro 2018

DOM RUI VALÉRIO, Smm, Monfortino, bispo das Forças Armadas e de Segurança
DOM DANIEL HENRIQUES, bispo auxiliar do Patriarcado de Lisboa

Ver LIVE (opções disponíveis)
ORDENAÇÕES EPISCOPAIS
de
Dom Rui Valério, SMM, juntamente com Dom Daniel Henriques,
bispo auxiliar de Lisboa
Domingo, 25 Novembro 16:00 (GMT) de Portugal,
(17:00 in Italy).
nos seguintes locais;
. (Angelus TV) transmissão em internet no site
- PatriarcadoTV - https://www.patriarcado-lisboa.pt/site/
- Facebook on the page of Patriarcado de Lisboa
https://www.facebook.com/patriarcadolisboa/
- e no site de Voz da Verdade:
http://www.vozdaverdade.org/site/

sábado, 24 de novembro de 2018

BÊNÇÃO DA VIDA NASCENTE (grávidas) - 8 de Dezembro

NA SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO
A COMUNIDADE VIVE A ALEGRIA DA VIDA QUE NASCE,
DOM DE DEUS E DOS NOSSO PAIS.


XXXIV CRISTO REI - texto de reflexão dominical


«Obrigado, o Senhor é o rei!»

A Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.

Dirigi-me, há alguns dias, à minha antiga escola de 2º e 3º ciclo. Tenho algum hábito em fazê-lo, porque a minha querida mãe trabalha por lá e como tal é sempre normal encontrar diversos jovens. Enquanto estacionava o carro do outro lado da rua onde fica a escola, uma bola de futebol ficou debaixo do meu carro e, prontamente, ofereci-me para chegar o carro mais à frente para que os dois jovens pudessem tirar a bola que lhes pertencia. Ao verem o meu ato e ao alegrarem-se pela recuperação da bola um deles solta a seguinte frase: "Obrigado, o senhor é o Rei!". Há imensa coisa para se abordar nesta frase. Desde logo, o facto de me chamarem senhor e acentuarem ainda mais a minha nostalgia naquela visita que iria fazer à escola. E, com isto, lembrarem-me ainda mais que os anos estão efetivamente a passar por mim mesmo que tenha apenas 24 anos. 

Um outro aspeto é: "...o senhor é o Rei!". Já tinha ouvido esta expressão imensas vezes e eu próprio às vezes pronuncio "Ei, és o Rei, ó filho". Sim, típicas expressões nortenhas e até de gunada (ou de mitras), mas naquele momento dirigi logo o meu pensamento para Ele. E pensava para comigo: "Será que Te conhecem? E se sim, será que percebem que és mesmo o Rei disto tudo?". 

E com isto pensava na alegria com que os jovens ficaram com um simples gesto realizado por mim e nesse aprofundamento do pensar imaginava como eles mesmos podiam ficar ainda mais alegres se conhecessem um Deus que foi e é Rei num amor tão simples, mas que ao mesmo tempo é tão ilógico. Imaginava como eles reagiriam ao saber que houve um Deus que foi e é Rei e que mesmo assim não quis que Lhe servissem, mas que tinha como verdadeira obra servir. Imaginava como eles se alegrariam ao saber que existe um Deus que sendo Rei prostrou-se diante de todos e todas e não ousou alguma vez julgar. Imaginava como eles rejubilavam ao saber da existência de um Deus que é Rei do amor e que por isso ama com entranhas de mãe e está presente de braços abertos como um verdadeiro Pai. 

Naquele momento percebi que realmente este Deus, que foi e é Rei, está em tudo e em todos e no mais simples do nosso quotidiano. E que nós, muitas vezes testemunhando este Seu amor, somos confundidos com Ele e, por isso, nos chamam de Reis. Que tenhamos efetivamente presente esta realeza em nós, mas que não caiamos na hipocrisia e saibamos ser "Reis" à imagem e semelhança de Jesus Cristo. Saibamos servir sempre e nunca esperar que sejamos servidos!

Que neste domingo ao dirigirmo-nos ao Senhor tenhamos a mesma audácia daquele jovem e digamos cheios de alegria e confiança: "Obrigado, o Senhor é mesmo o Rei...e o Filho também!". 

XXXIV DOMINGO COMUM B - solenidade de Cristo Rei