DESTAQUE

PÁSCOA 2023 - cartaz e pensamento

 

domingo, 25 de novembro de 2018

ORDENAÇÕES EPISCOPAIS - 25 Novembro 2018

DOM RUI VALÉRIO, Smm, Monfortino, bispo das Forças Armadas e de Segurança
DOM DANIEL HENRIQUES, bispo auxiliar do Patriarcado de Lisboa

Ver LIVE (opções disponíveis)
ORDENAÇÕES EPISCOPAIS
de
Dom Rui Valério, SMM, juntamente com Dom Daniel Henriques,
bispo auxiliar de Lisboa
Domingo, 25 Novembro 16:00 (GMT) de Portugal,
(17:00 in Italy).
nos seguintes locais;
. (Angelus TV) transmissão em internet no site
- PatriarcadoTV - https://www.patriarcado-lisboa.pt/site/
- Facebook on the page of Patriarcado de Lisboa
https://www.facebook.com/patriarcadolisboa/
- e no site de Voz da Verdade:
http://www.vozdaverdade.org/site/

sábado, 24 de novembro de 2018

BÊNÇÃO DA VIDA NASCENTE (grávidas) - 8 de Dezembro

NA SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO
A COMUNIDADE VIVE A ALEGRIA DA VIDA QUE NASCE,
DOM DE DEUS E DOS NOSSO PAIS.


XXXIV CRISTO REI - texto de reflexão dominical


«Obrigado, o Senhor é o rei!»

A Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.

Dirigi-me, há alguns dias, à minha antiga escola de 2º e 3º ciclo. Tenho algum hábito em fazê-lo, porque a minha querida mãe trabalha por lá e como tal é sempre normal encontrar diversos jovens. Enquanto estacionava o carro do outro lado da rua onde fica a escola, uma bola de futebol ficou debaixo do meu carro e, prontamente, ofereci-me para chegar o carro mais à frente para que os dois jovens pudessem tirar a bola que lhes pertencia. Ao verem o meu ato e ao alegrarem-se pela recuperação da bola um deles solta a seguinte frase: "Obrigado, o senhor é o Rei!". Há imensa coisa para se abordar nesta frase. Desde logo, o facto de me chamarem senhor e acentuarem ainda mais a minha nostalgia naquela visita que iria fazer à escola. E, com isto, lembrarem-me ainda mais que os anos estão efetivamente a passar por mim mesmo que tenha apenas 24 anos. 

Um outro aspeto é: "...o senhor é o Rei!". Já tinha ouvido esta expressão imensas vezes e eu próprio às vezes pronuncio "Ei, és o Rei, ó filho". Sim, típicas expressões nortenhas e até de gunada (ou de mitras), mas naquele momento dirigi logo o meu pensamento para Ele. E pensava para comigo: "Será que Te conhecem? E se sim, será que percebem que és mesmo o Rei disto tudo?". 

E com isto pensava na alegria com que os jovens ficaram com um simples gesto realizado por mim e nesse aprofundamento do pensar imaginava como eles mesmos podiam ficar ainda mais alegres se conhecessem um Deus que foi e é Rei num amor tão simples, mas que ao mesmo tempo é tão ilógico. Imaginava como eles reagiriam ao saber que houve um Deus que foi e é Rei e que mesmo assim não quis que Lhe servissem, mas que tinha como verdadeira obra servir. Imaginava como eles se alegrariam ao saber que existe um Deus que sendo Rei prostrou-se diante de todos e todas e não ousou alguma vez julgar. Imaginava como eles rejubilavam ao saber da existência de um Deus que é Rei do amor e que por isso ama com entranhas de mãe e está presente de braços abertos como um verdadeiro Pai. 

Naquele momento percebi que realmente este Deus, que foi e é Rei, está em tudo e em todos e no mais simples do nosso quotidiano. E que nós, muitas vezes testemunhando este Seu amor, somos confundidos com Ele e, por isso, nos chamam de Reis. Que tenhamos efetivamente presente esta realeza em nós, mas que não caiamos na hipocrisia e saibamos ser "Reis" à imagem e semelhança de Jesus Cristo. Saibamos servir sempre e nunca esperar que sejamos servidos!

Que neste domingo ao dirigirmo-nos ao Senhor tenhamos a mesma audácia daquele jovem e digamos cheios de alegria e confiança: "Obrigado, o Senhor é mesmo o Rei...e o Filho também!". 

XXXIV DOMINGO COMUM B - solenidade de Cristo Rei


quinta-feira, 22 de novembro de 2018

FESTAS EM HONRA DE NOSSA SENHORA DO AMPARO - Mira de Aire

Em Dezembro, em Mira de Aire
tudo e todos vivem em cheio
as festa da Senhora do Amparo
no princípio, no fim e no meio!

Ela, a Senhora, toca bem fundo
no coração de todos os residentes
na fé, na devoção e no amor
ela congrega também os ausentes!

Tem nome feliz que é Amparo
Ela foi, é e será sempre
Um colo maternal de quem afinal
é mãe que vai à nossa frente.


sexta-feira, 16 de novembro de 2018

XXXIII DOMINGO COMUM - textos de reflexão dominical


Matar a morte
É possível a fé «matar a morte»?
Se a vida é uma bênção, a morte surge no horizonte, ainda que distante, 
como uma maldição impossível de contornar. 
Pode surpreender-nos em tempo de festa 
e a sua densa sombra sobre aqueles que amamos é fonte de angústia. 
Dialogamos com ela durante noites a fio 
enquanto mantemos um braço de ferro até ao limite, 
até ao dia em que a abraçamos ou somos mansamente abraçados por ela. 
«No fim dos tempos», 
nesse tempo que desejamos longínquo,
sonhamos que a «morte morra», 
porque até aquele que a antecipa procura desesperadamente um espaço de liberdade e de realização. Desejamos que a morte seja a pedra 
na qual assentamos o pé para atravessar o grande lago, 
a fronteira que separa os dois mundos, 
realidade transitória mas necessária 
para aceder à plenitude de felicidade que naturalmente ansiamos.
É possível que a «morte morra?» 
A perspetiva cristã enfrenta este mistério 
de um modo que alguns consideram uma estratégia de negação da realidade, 
uma espécie de fuga para a frente. 
A finitude não é uma desgraça, antes pelo contrário, 
é uma experiência de libertação. 
O morrer, associado por vezes à dor terrível, é o pórtico para a comunhão plena com Deus.
Esta nova visão da morte está já presente nos primeiros testemunhos que chegaram até nós, 
como por exemplo, a versão de S. Marcos do fim dos tempos que escutamos este domingo:
«Nos últimos dias, depois de uma grande aflição… 
Nessa altura, verão o Filho do Homem vir…. 
Ele mandará os Anjos, para reunir os seus eleitos…».
Terá sido num ambiente familiar, longe do olhar persecutório das autoridades, 
que a mensagem apocalíptica de Jesus foi repetidamente proclamada. 
Ameaçado e perseguido por causa da fé, 
o pequeno grupo não arrepiou caminho. 
Hoje é-nos difícil imaginar o impacto disruptivo deste pequeno grupo na cultura dominante.
Eram, no mínimo, bastante estranhos. 
Como destaca o ensaísta D. Hart, faziam parte da comunidade as pessoas mais desprezíveis. 
Aos olhos dos pagãos, tinham sido justamente condenadas, 
torturadas e executadas pelos seus crimes mas, 
para espanto de muitos, rapidamente eram glorificadas como mártires da fé, 
cujas relíquias ocupavam o espaço devocional dos antigos deuses.
O comportamento anormal dos seguidores do Galileu, 
também Ele torturado e executado em espaço público, 
é apenas compreensível à luz da eminente ressurreição, 
caso contrário, não passaria de um grupo de lunáticos sem qualquer consistência social e histórica. Um novo dado altera substancialmente o modo de ver e estar no mundo:
a devoção ao Deus crucificado e ressuscitado.
É possível a fé «matar a morte»? 
A resposta dos cristãos é inequivocamente afirmativa.

P. Nélio Pita, CM