DESTAQUE

PÁSCOA 2023 - cartaz e pensamento

 

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

SEMANA DOS SEMINÁRIOS




II DIA MUNDIAL DOS POBRES: 18 de Novembro 2018

NA ORAÇÃO E NA ACÇÃO DA PARTILHA

Há quem diga que isso do 'dia mundial' é uma insignificância, pois dos pobres temos de cuidar sempre!
É verdade, sim, com todas as letras!
Mas também se pode alegar: estaremos a cometer alguma maldade, por se privilegiar um dia para 'sentir mais na própria pele' o dever de viver um espírito permanente de atenção aos menos afortunados?
Nós comunidades cristãs acolhemos de muito bom grado e alinhamos  na iniciativa do Papa Francisco, com a consciência de que, seja na oração como nos gestos - pequenos ou grandes, mas sempre simbólicos - , não resolvemos toda a fome, mas somos uma 'pequena gota de água'.
Quem quiser associar-se já sabe: antes ou depois das missas de sábado (17) e de domingo (18), haverá um espaço nas igrejas para depositar um bem alimentar (não perecível, que não se deteriore em poucos dias) - arroz, azeite, leite, atum, salsichas....
Assim:
- Mira de Aire: será entregue à acção socio-caritativa da paróquia (neste momento a comunidade paroquial tem vindo a entregar a cerca de 50 famílias um cabaz de alimentos, com periocidade mais ou menos mensal)
- Alvados: entregaremos ao Centro de Dia do Alqueidão da Serra e a algumas pessoas de Alvados.
- São Bento: entregaremos ao CASSAC.

E quem não puder ou não conseguir fazê-lo nesse dia, poderá (esse sim) fazê-lo em tantas outras ocasiões.

Quem nada faz é que nada deveria dizer!

- A nossa campanha terminará do dia 25, domingo de Cristo-Rei. Quem não teve oportunidade de fazer o seu gesto no dia 17/18, poderá fazê-lo no dia 25.

- Quem desejar ler e acompanhar mais de perto o sentido deste dia pode ir à pagina seguinte:

https://mail.google.com/mail/u/0/#inbox/FMfcgxvzLXCxJRJWTBZHhmpbvqnRpGzg




segunda-feira, 5 de novembro de 2018

FESTIVAL SOPAS (Alvados)

Quentinhas e boas não são só as castanhas...também as sopas!
É só aparecer...degustar e 'variar' os sabores!

sábado, 3 de novembro de 2018

XXXI DOMINGO COMUM B (04 nov2018)

A quem ama, nada lhe falta

Quem é alívio, esperança e força para o outro, nada de melhor pode ser. Para aquele a quem ama e para si mesmo.
Ser alívio é ser leve e ajudar a carregar o peso do outro. É não deixar jamais de estar atento ao caminho que ele percorre e acompanhá-lo quando ele o pedir. É perdoar mesmo quando não parece justo mas for essencial. Ser alívio é voar e emprestar as próprias asas para que o outro se possa levantar.
Amar é esquecer-se de si. Encontrar no amor que se entrega o sentido da própria vida.
Ser esperança é fazer tudo para que o outro seja livre e mantenha o seu coração aberto aos grandes sonhos. É não desistir jamais de, pelo exemplo, ensinar o que pode e deve ser feito com vista a realizarmos os nossos dons, as nossas razões de ser. Ser esperança é ser capaz de esperar o tempo que for preciso, ainda que seja maior do que esta vida.
Amar é ser paciente. Sofrer sem deixar de esperar o melhor.
Ser força é reconhecer e enfrentar as fraquezas. As próprias e as do outro. Sem nunca deixar de lutar, por maiores e mais dolorosas que sejam as feridas. Ser forte não é buscar descanso, é sim combater as preguiças e os orgulhos. Com humildade, aceitar que não se pode fazer tudo, mas que se deve fazer o tudo que está ao nosso alcance.
Amar é ser corajoso. Andar sempre para diante, mesmo quando a vontade é ficar.
Será possível amar e ser feliz? Amar exige sofrimentos que nos deixam no polo oposto onde imaginamos a felicidade. Mas não será que é a própria dor que nos revela a verdade a respeito de nós mesmos? Pode alguém ser feliz sem amor? Sem amar e ser amado?
O Amor pode tudo. Amar é ser senhor do impossível.

José Luis Martins


XXXI DOMINGO COMUM B


quinta-feira, 1 de novembro de 2018

SANTOS? A QUE PRO? POR QUEM SOIS? HÁ MAIS A FAZER!

Nem os santos são 'alguém do outro mundo', tal a pretensa especialidade que seria necessária para o ser, nem ninguém se pode  desresponsabilizar de o querer ser e para lá se dirigir. 
Não há santos 'fabricados' e não há santos dos 'impossíveis!

Francisco, O Santo Padre, escreveu-nos um texto - há relativamente pouco tempo - muito bonito sobre o assunto: 'Gaudete et Exsultate'! Quem o conhece? Bem pode ser um pequenino livro de cabeceira!
O texto é mesmo sobre a santidade e, por isso, neste dia, permito-me extrair um pequeno pedaço, para que nos fascine a leitura e nos permita degustar as maravilhas que Deus realiza em naqueles ele chama de 'santos da porta ao lado'!
Gosto de ver a santidade no povo paciente de Deus: nos pais que criam os seus filhos com tanto amor, nos homens e mulheres que trabalham a fim de trazer o pão para casa, nos doentes, nas consagradas idosas que continuam a sorrir... 
Todos somos chamados a ser santos, vivendo com amor e oferecendo o próprio testemunho nas ocupações de cada dia, onde cada um se encontra. És uma consagrada ou um consagrado? Sê santo, vivendo com alegria a tua doação. Estás casado? Sê santo, amando e cuidando do teu marido ou da tua esposa, como Cristo fez com a Igreja. És um trabalhador? Sê santo, cumprindo com honestidade e competência o teu trabalho ao serviço dos irmãos. És progenitor, avó ou avô? Sê santo, ensinando com paciência as crianças a seguirem Jesus. Estás investido em autoridade? Sê santo, lutando pelo bem comum e renunciando aos teus interesses pessoais. 

Deixemo-nos fascinar, estimular e atrair por quem de forma corajosa, em acontecimentos difíceis, ou de maneira simples viveram de Deus, nomeio de nós!
Feliz dia de Todos os Santos e dos Fiéis Defuntos, porque como diz Santo Agostinho:
“A morte não é nada.
Eu somente passei
para o outro lado do Caminho.

Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês,
eu continuarei sendo.

Me dêem o nome
que vocês sempre me deram,
falem comigo
como vocês sempre fizeram.

Vocês continuam vivendo
no mundo das criaturas,
eu estou vivendo
no mundo do Criador.

Não utilizem um tom solene
ou triste, continuem a rir
daquilo que nos fazia rir juntos.

Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.

Que meu nome seja pronunciado
como sempre foi,
sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra
ou tristeza.

A vida significa tudo
o que ela sempre significou,
o fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora
de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora
de suas vistas?

Eu não estou longe,
apenas estou
do outro lado do Caminho…

Você que aí ficou, siga em frente,
a vida continua, linda e bela
como sempre foi.”

Só é preciso deixar que o 'vento' do Espírito sopre e conduza. Não é assim tão fácil? Mas 'livrai-nos de dizer...' que é impossível!