DESTAQUE

PÁSCOA 2023 - cartaz e pensamento

 

quinta-feira, 30 de março de 2017

FESTA DO PAI NOSSO - 1º ANO (Mira de Aire)

É sempre um PAI GRANDE. E embora nós sejamos sempre 'filhos' pequenos, nos mais pequeninos da catequese, somos amados à maneira 'grande'. A medida do amor de Deus Pai é sempre maior do que imaginamos ou possamos literariamente descrever. Mas, uma coisa é certa, os mais pequenos entendem muito bem esse amor imenso. Para que isso seja ainda mais evidente são os pais e as mães da terra, os catequistas, os sacerdotes, os cristãos... que podem testemunhar essa verdade! Um Pai de todos só se reconhece quando todos nos reconhecemos irmãos. O pequeninos do 1º ano, com a sua alegria genuína, mostraram-nos nesta Festa, o rosto sorridente e 'irrequieto' do Pai que acolhe e abraça a todos, com um coração magnânimo, onde todos cabem.










II CONFERENCIA SOBRE MENSAGEM DE FÁTIMA


terça-feira, 28 de março de 2017

FESTA DO COMPROMISSO (9º ANO DA CATEQUESE)

Feliz a hora em que as paróquias da Vigararia de Porto de Mós decidiram juntar os adolescenes do 9º ano da catequese para, numa iniciativa que envolveu os catequistas das várias paróquias, o secretariado diocesano, incluindo algumas irmãs religiosas, deram expressão à festa do Compromisso. Através duma dinâmica que começou com os catequizandos do 9º ano, de algumas paróquias, no Arrimal à algumas semanas, conclui-se este sábado, dia 25 de Março,às 18h.
Com a presença de quase todas as paróquias, foi significativo e significante os gestos realizados na celebração conjunta da celebração, propriamente dita, na Igreja de Mira de Aire. 
Foram mais de 50 os participantes, de quase todas as paróquias da Vigararia. 
Uma iniciativa, algo inédita, entre nós, mas que poderá ser um sinal para eventuais realização futuras a nível das celebrações da catequese. Concelebraram os párocos de Minde e Serra de Santo António, Serro Ventoso, Mendiga e Arrimal, Mira de Aire, Alvados e São Bento.
pluis ferreira







segunda-feira, 27 de março de 2017

24 HORAS ENTREGUES A JESUS, PRESENTE NA EUCARISTIA

Sim. As 24 horas, entre a noite de 24 o dia 25 de Março, foram uma bela 'graça', um belo dom, um belo tempo.... Às vezes não parece, quando falamos de 'graça', pensamos logo em valores (de graça) ou em algum favor 'pago'! Não foi o caso... foi mais um feliz acontecimento nas nossas comunidades (Alvados, Mira de Aire e São Bento), embora o local de realização tenha sido a Igreja de Mira de Aire. Durante 24 horas seguidas Jesus, presente naquele pão consagrado, duma brancura refulgente (até isso conseguimos fazer com as artes humanas), nunca esteve sozinho. Umas horas com mais 'adoradores' outras com menos, numa noite 'gelada' (mas bem quentinha no coração), iluminados pelo 'vermelho' do sangue de Jesus (simbolizado naquelas pequeninas luzes e na estola vermelha no meio do branco)... entregou-se um belo presente - na oração - ao Senhor. O que mais entendi, do pouco que pude entender (porque o mistério das presença de cada um é sempre maior que qualquer palavra bem dita ou 'bendita'), foi a significativa adesão de muitos cristãos que quiseram 'estar' e a criatividade de cada grupo. Creio que houve muito pouco tempo em que apenas estava um 'amigo' na presença do Senhor. Também é de salientar a presença dos grupos de São bento e de Alvados, que souberam dar expressão maior ao sentido comunitário da iniciativa. É claro que o mais importante foram as razões que motivaram e levaram os que quiseram a sair das suas casas (quentinhas de lareira), se 'desconfortaram' para 'confortar' um pouco o Senhor, nas intenções do Santo Padre, rezando pela paz, pelos que sofrem, pelos conhecidos e desconhecidos... Mas quem presidiu mesmo foi o SILÊNCIO,  a serenidade do encontro, a alegria de ter sido 'instrumentos' que abdicaram de outras coisas (até do sono) para, de certo modo, afirmar ao Senhor, como o pequenino Francisco na sua Igreja Paroquial: gosto muito muito de estar diante e na companhia de Jesus escondido.
Creio que nenhum dos que tiveram a ousadia, a coragem, a expectativa (o que será?), os que gastaram algum tempo (os tais que se 'desconfortaram')...os que quiseram e os que puderam, terá tido a sensação de inutilidade e tempo perdido... antes pelo contrário.
A simplicidade da adoração eleva-nos à dimensão de Deus, porque Deus desceu para estar no meio de nós na humildade do pão consagrado!







domingo, 12 de março de 2017

PEREGRINAÇÃO VICARIAL A FÁTIMA -11MAR2017

Na alegria da comunhão... É assim que, a meu ver de pároco, se pode resumir uma bela tarde em Fátima. É verdade que o tempo ajudou e todas essas coisas...mas a verdade é que se juntaram muitas centenas de cristãos, de todas as paróquias da Vigararia de Porto de Mós. Desde o desfile inicial, a saudação na Capelinha das aparições, as várias catequeses no Centro Paulo VI, à celebração maior da Eucaristia presidida pelo Sr. Bispo da Diocese... podemos afirmar que em tudo se excedeu as expectativas numéricas - as salas dos adultos a 'abarrotar', o salão Bom Pastor - com as crianças em número abundante, a exposição Luz e vida que não comportava todos os adolescentes e jovens- e também no 'espírito' com que se viveram este acontecimento. Até o convívio no jantar - com a agradável presença do sr. Bispo - e nomeadamente o terço com a Procissão das Velas foram significantes, seja pela agradável participação, seja pelo modo como se viveram. Uma especial referência merecem as imensas crianças (e adolescentes) das catequese paroquiais que coloriram  com a sua alegria e beleza - esta tarde. 
Peregrinou-se ate Maria´, como afirmou o nosso bispo, também como reconhecimento e gratidão pela visita que Ela também nos fez, na 'imagem peregrina- no ano que passou. 
Só foi pena que de algumas paróquias bastantes se tenham alheado. Sei lá porquê? Muitos afazeres? Misturar-se com outros? Vou lá noutra ocasião? (mas há momentos que não têm substitutos). O sentido de 'comunidade' maior, família maior, (de quem nós gostamos quando precisamos), embora tenha sido muito muito numerosa, ainda poderia ter sido mais. Quando se quer que venham à nossa comunidade, às nossas iniciativas, também não podemos ignorar as que os outros - a Vigararia - propõe!
Gastar tempo junto a Maria, em Fátima, nunca é demais!
Foi muito bom e acredito que, de todos os que participaram, ninguém tenha ficado com a sensação de tempo perdido. 























quarta-feira, 1 de março de 2017

(o saber não ocupa espaço) CINZAS DE QUARESMA


É BOM CONHECER!


Onze coisas que todo católico deve saber sobre a Quarta-feira de Cinzas


 10, recordamos algumas coisas essenciais que todo católico precisa saber para poder viver intensamente este tempo.

1.- O que é a Quarta-feira de Cinzas?

É o primeiro dia da Quaresma, ou seja, dos 40 dias nos quais a Igreja chama os fiéis a converter-se e a preparar-se verdadeiramente para viver os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo durante a Semana Santa.

A Quarta-feira de Cinza é uma celebração que está no Missal Romano, o qual explica que no final da Missa, abençoam e impõem as cinzas obtidas da queima dos ramos usadas no Domingo de Ramos do ano anterior.

2.- Como nasceu a tradição de impor as cinzas?

A tradição de impor a cinza é da Igreja primitiva. Naquela época, as pessoas colocavam as cinzas na cabeça e se apresentavam ante a comunidade com um “hábito penitencial” para receber o Sacramento da Reconciliação na Quinta-feira Santa.

A Quaresma adquiriu um sentido penitencial para todos os cristãos quase 400 anos d.C. e, a partir do século XI, a Igreja de Roma impõe as cinzas no início deste tempo.

3.- Por que impõem as cinzas?

A cinza é um símbolo. Sua função está descrita em um importante documento da Igreja, mais precisamente no artigo 125 do Diretório sobre a piedade popular e a liturgia:

“O começo dos quarenta dias de penitência, no Rito romano, caracteriza-se pelo austero símbolo das Cinzas, que caracteriza a Liturgia da Quarta-feira de Cinzas. Próprio dos antigos ritos nos quais os pecadores convertidos se submetiam à penitência canônica, o gesto de cobrir-se com cinza tem o sentido de reconhecer a própria fragilidade e mortalidade, que precisa ser redimida pela misericórdia de Deus. Este não era um gesto puramente exterior, a Igreja o conservou como sinal da atitude do coração penitente que cada batizado é chamado a assumir no itinerário quaresmal. Devem ajudar aos fiéis, que vão receber as Cinzas, para que aprendam o significado interior que este gesto tem, que abre a cada pessoa a conversão e ao esforço da renovação pascal”.

4. O que simbolizam e o que recordam as cinzas?

A palavra cinza, que provém do latim "cinis", representa o produto da combustão de algo pelo fogo. Esta adotou desde muito cedo um sentido simbólico de morte, expiração, mas também de humildade e penitência.

A cinza, como sinal de humildade, recorda ao cristão a sua origem e o seu fim: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra” (Gn 2,7); “até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás” (Gn 3,19).

5.- Onde podemos conseguir as cinzas?

Para a cerimônia devem ser queimados os restos dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior. Estes recebem água benta e logo são aromatizados com incenso. 

6.- Como se impõe as cinzas?

Este ato acontece durante a Missa, depois da homilia e está permitido que os leigos ajudem o sacerdote. As cinzas são impostas na fronte, em forma de cruz, enquanto o ministro pronuncia as palavras Bíblicas: “és pó e em pó te tornarás” ou “convertam-se e cream no Evangelho”.

7.- O que devem fazer quando não há sacerdote?

Quando não há sacerdote, a imposição das cinzas pode ser realizada sem Missa, de forma extraordinária. Entretanto, é recomendável que antes do ato participem da liturgia da palavra.

É importante recordar que a bênção das cinzas, como todo sacramental, somente pode ser feita por um sacerdote ou um diácono.

8.- Quem pode receber as cinzas?

Qualquer pessoa pode receber este sacramental, inclusive as não católicas. Como explica o Catecismo (1670 ss.) “sacramentais não conferem a graça do Espírito Santo à maneira dos sacramentos; mas, pela oração da Igreja, preparam para receber a graça e dispõem para cooperar com ela”.

9.- A imposição das cinzas é obrigatória?

A Quarta-feira de Cinzas não é dia de preceito e, portanto, não é obrigatória. Não obstante, nesse dia muitas pessoas costumam participar da Santa Missa, algo que sempre é recomendável.

10.- Quanto tempo é necessário permanecer com a cinza na fronte?

Quanto tempo a pessoa quiser. Não existe um tempo determinado.

11.- O jejum e a abstinência são necessários?

O jejum e abstinência são obrigatórios durante a Quarta-feira de Cinzas, como também na Sexta-feira Santa, para as pessoas maiores de 18 e menores de 60 anos. Fora desses limites, é opcional. Nesse dia, os fiéis podem ter uma refeição “principal” uma vez durante o dia.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

DISSERTAÇÕES, COM POUCO INTERESSE?

DISSERTAÇÕES:COM POUCO INTERESSE?
ACABOU-SE O CARNAVAL…E AGORA?
Terminaram, pelo menos para alguns, as ‘folias’ e ‘tropelias’ do Carnaval. Há quem ingenuamente desejasse um Carnaval continuado, mas também há quem não ache piada nenhuma a este ‘desmascaramento’ que são ‘as máscaras’! Houve um pouco de tudo, com muitas pitadas de alegria e riso, de arte, de alguns exageros – a meu ver - (nos gastos e nas ‘fantasias’). Eu estou aqui um pouco pelo meio, não me importo e, embora não seja um fã de primeira água, apreciei a muita criatividade. Talvez não pareça, mas passei uns dias e umas noites em cheio: uma noite muito ‘rica’ de BP (não é a gasolina, é Baden Powell, o fundador dos Escuteiros) com os Escuteiros em Alvados, trajados com algum rigor carnavalesco; num dos dias até fui ver e apreciar o ‘famoso’ Corso em Mira de Aire – foram todos muito divertidos, mas (talvez por um dos meus lados mais sentimentais e apreciadores da natureza) deixem-me favorecer um pouquinho a arte tão singela e tão bonita da APAEMAA (acho que é assim que se diz); também me fartei de rir com os meus amigos Cercalenses onde também houve arte qb e muita alegria – à volta daquele chouricinho assado à maneira… Isto foi o meu ‘cheirinho’ de Carnaval, mas sei que houve muito mais, entre engenhocas, ‘geringonças’ e pura arte, noitadas e muitas ‘minis’ (até esgotar). Eu também alinhei – nas minis - um bocadinho, no Cercal… só um bocadinho!
Mas…e agora? Seremos capazes de repor serenidade e normalidade? Há quem diga que ‘a vida são dois dias e o Carnaval três’, mas isso é mentira (é como aquelas notícias falsas que agora proliferam por aí no facebook…).
Agora é tempo de alguns ‘alertas’, de estar atentos, de valorizar outras dimensões da vida, de – em certo modo – tirar a máscara. E para isso é necessária mais a ousadia, a coragem, a têmpera! Afugentar a preguiça, deixar de lado a indiferença, ver bem fundo as próprias ‘fragilidades’ e incongruências… e depois arribar! Nós chamamos a isto conversão, mudar o que está mal, não ser como a avestruz que mete a cabeça debaixo da areia para tentar iludir a realidade! Tudo isto em função da alegria mais plena, duma Páscoa que também nos deveria juntar a todos na grande festa da VIDA RESSURGIDA.
De vez em quando penso (sim, porque de vez em quando também penso!) : como é fácil (pelo menos parece) unir-se para brincar, no sentido de favorecer a amizade (e às vezes alguma vaidade) e valorizar esta dimensão –a alegria e a amizade - tão importantes da vida. Isso, segundo o meu parecer, é muito bom.
Mas e depois? Não se é tremendamente individualistas quando se trata de ‘dar mão àquele que precisa’, de ‘dar o braço a torcer’, de ‘olhar mais longe e ver Alguém que – como uma boa mãe e um bom pai – nos alerta e chama a atenção?
Eis a Quaresma cristã. Quem quiser poder fazer deste tempo uma graça, um tempo de reencontrar e acertar eventuais caminhos perdidos, acertar a bússola para não estragar ‘toda’ a vida!
Acabou-se o Carnaval e agora? Ainda há algum tempo disponível ou gastei tudo (até todo o tempo)?
Isto tudo só para dizer que amanhã é quarta-feira de cinzas. Cinzas, sinal frágil, que (para além de servir para coar e dar cor aos tremoços), é um sinal de humilde confiança n’Aquele que pode fazer por mim, por ti, por nós…muito mais do que se imagina! A criatividade de Deus supera em muito a nossa!
Padre Luis