DESTAQUE

PÁSCOA 2023 - cartaz e pensamento

 

terça-feira, 28 de março de 2017

FESTA DO COMPROMISSO (9º ANO DA CATEQUESE)

Feliz a hora em que as paróquias da Vigararia de Porto de Mós decidiram juntar os adolescenes do 9º ano da catequese para, numa iniciativa que envolveu os catequistas das várias paróquias, o secretariado diocesano, incluindo algumas irmãs religiosas, deram expressão à festa do Compromisso. Através duma dinâmica que começou com os catequizandos do 9º ano, de algumas paróquias, no Arrimal à algumas semanas, conclui-se este sábado, dia 25 de Março,às 18h.
Com a presença de quase todas as paróquias, foi significativo e significante os gestos realizados na celebração conjunta da celebração, propriamente dita, na Igreja de Mira de Aire. 
Foram mais de 50 os participantes, de quase todas as paróquias da Vigararia. 
Uma iniciativa, algo inédita, entre nós, mas que poderá ser um sinal para eventuais realização futuras a nível das celebrações da catequese. Concelebraram os párocos de Minde e Serra de Santo António, Serro Ventoso, Mendiga e Arrimal, Mira de Aire, Alvados e São Bento.
pluis ferreira







segunda-feira, 27 de março de 2017

24 HORAS ENTREGUES A JESUS, PRESENTE NA EUCARISTIA

Sim. As 24 horas, entre a noite de 24 o dia 25 de Março, foram uma bela 'graça', um belo dom, um belo tempo.... Às vezes não parece, quando falamos de 'graça', pensamos logo em valores (de graça) ou em algum favor 'pago'! Não foi o caso... foi mais um feliz acontecimento nas nossas comunidades (Alvados, Mira de Aire e São Bento), embora o local de realização tenha sido a Igreja de Mira de Aire. Durante 24 horas seguidas Jesus, presente naquele pão consagrado, duma brancura refulgente (até isso conseguimos fazer com as artes humanas), nunca esteve sozinho. Umas horas com mais 'adoradores' outras com menos, numa noite 'gelada' (mas bem quentinha no coração), iluminados pelo 'vermelho' do sangue de Jesus (simbolizado naquelas pequeninas luzes e na estola vermelha no meio do branco)... entregou-se um belo presente - na oração - ao Senhor. O que mais entendi, do pouco que pude entender (porque o mistério das presença de cada um é sempre maior que qualquer palavra bem dita ou 'bendita'), foi a significativa adesão de muitos cristãos que quiseram 'estar' e a criatividade de cada grupo. Creio que houve muito pouco tempo em que apenas estava um 'amigo' na presença do Senhor. Também é de salientar a presença dos grupos de São bento e de Alvados, que souberam dar expressão maior ao sentido comunitário da iniciativa. É claro que o mais importante foram as razões que motivaram e levaram os que quiseram a sair das suas casas (quentinhas de lareira), se 'desconfortaram' para 'confortar' um pouco o Senhor, nas intenções do Santo Padre, rezando pela paz, pelos que sofrem, pelos conhecidos e desconhecidos... Mas quem presidiu mesmo foi o SILÊNCIO,  a serenidade do encontro, a alegria de ter sido 'instrumentos' que abdicaram de outras coisas (até do sono) para, de certo modo, afirmar ao Senhor, como o pequenino Francisco na sua Igreja Paroquial: gosto muito muito de estar diante e na companhia de Jesus escondido.
Creio que nenhum dos que tiveram a ousadia, a coragem, a expectativa (o que será?), os que gastaram algum tempo (os tais que se 'desconfortaram')...os que quiseram e os que puderam, terá tido a sensação de inutilidade e tempo perdido... antes pelo contrário.
A simplicidade da adoração eleva-nos à dimensão de Deus, porque Deus desceu para estar no meio de nós na humildade do pão consagrado!







domingo, 12 de março de 2017

PEREGRINAÇÃO VICARIAL A FÁTIMA -11MAR2017

Na alegria da comunhão... É assim que, a meu ver de pároco, se pode resumir uma bela tarde em Fátima. É verdade que o tempo ajudou e todas essas coisas...mas a verdade é que se juntaram muitas centenas de cristãos, de todas as paróquias da Vigararia de Porto de Mós. Desde o desfile inicial, a saudação na Capelinha das aparições, as várias catequeses no Centro Paulo VI, à celebração maior da Eucaristia presidida pelo Sr. Bispo da Diocese... podemos afirmar que em tudo se excedeu as expectativas numéricas - as salas dos adultos a 'abarrotar', o salão Bom Pastor - com as crianças em número abundante, a exposição Luz e vida que não comportava todos os adolescentes e jovens- e também no 'espírito' com que se viveram este acontecimento. Até o convívio no jantar - com a agradável presença do sr. Bispo - e nomeadamente o terço com a Procissão das Velas foram significantes, seja pela agradável participação, seja pelo modo como se viveram. Uma especial referência merecem as imensas crianças (e adolescentes) das catequese paroquiais que coloriram  com a sua alegria e beleza - esta tarde. 
Peregrinou-se ate Maria´, como afirmou o nosso bispo, também como reconhecimento e gratidão pela visita que Ela também nos fez, na 'imagem peregrina- no ano que passou. 
Só foi pena que de algumas paróquias bastantes se tenham alheado. Sei lá porquê? Muitos afazeres? Misturar-se com outros? Vou lá noutra ocasião? (mas há momentos que não têm substitutos). O sentido de 'comunidade' maior, família maior, (de quem nós gostamos quando precisamos), embora tenha sido muito muito numerosa, ainda poderia ter sido mais. Quando se quer que venham à nossa comunidade, às nossas iniciativas, também não podemos ignorar as que os outros - a Vigararia - propõe!
Gastar tempo junto a Maria, em Fátima, nunca é demais!
Foi muito bom e acredito que, de todos os que participaram, ninguém tenha ficado com a sensação de tempo perdido. 























quarta-feira, 1 de março de 2017

(o saber não ocupa espaço) CINZAS DE QUARESMA


É BOM CONHECER!


Onze coisas que todo católico deve saber sobre a Quarta-feira de Cinzas


 10, recordamos algumas coisas essenciais que todo católico precisa saber para poder viver intensamente este tempo.

1.- O que é a Quarta-feira de Cinzas?

É o primeiro dia da Quaresma, ou seja, dos 40 dias nos quais a Igreja chama os fiéis a converter-se e a preparar-se verdadeiramente para viver os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo durante a Semana Santa.

A Quarta-feira de Cinza é uma celebração que está no Missal Romano, o qual explica que no final da Missa, abençoam e impõem as cinzas obtidas da queima dos ramos usadas no Domingo de Ramos do ano anterior.

2.- Como nasceu a tradição de impor as cinzas?

A tradição de impor a cinza é da Igreja primitiva. Naquela época, as pessoas colocavam as cinzas na cabeça e se apresentavam ante a comunidade com um “hábito penitencial” para receber o Sacramento da Reconciliação na Quinta-feira Santa.

A Quaresma adquiriu um sentido penitencial para todos os cristãos quase 400 anos d.C. e, a partir do século XI, a Igreja de Roma impõe as cinzas no início deste tempo.

3.- Por que impõem as cinzas?

A cinza é um símbolo. Sua função está descrita em um importante documento da Igreja, mais precisamente no artigo 125 do Diretório sobre a piedade popular e a liturgia:

“O começo dos quarenta dias de penitência, no Rito romano, caracteriza-se pelo austero símbolo das Cinzas, que caracteriza a Liturgia da Quarta-feira de Cinzas. Próprio dos antigos ritos nos quais os pecadores convertidos se submetiam à penitência canônica, o gesto de cobrir-se com cinza tem o sentido de reconhecer a própria fragilidade e mortalidade, que precisa ser redimida pela misericórdia de Deus. Este não era um gesto puramente exterior, a Igreja o conservou como sinal da atitude do coração penitente que cada batizado é chamado a assumir no itinerário quaresmal. Devem ajudar aos fiéis, que vão receber as Cinzas, para que aprendam o significado interior que este gesto tem, que abre a cada pessoa a conversão e ao esforço da renovação pascal”.

4. O que simbolizam e o que recordam as cinzas?

A palavra cinza, que provém do latim "cinis", representa o produto da combustão de algo pelo fogo. Esta adotou desde muito cedo um sentido simbólico de morte, expiração, mas também de humildade e penitência.

A cinza, como sinal de humildade, recorda ao cristão a sua origem e o seu fim: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra” (Gn 2,7); “até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás” (Gn 3,19).

5.- Onde podemos conseguir as cinzas?

Para a cerimônia devem ser queimados os restos dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior. Estes recebem água benta e logo são aromatizados com incenso. 

6.- Como se impõe as cinzas?

Este ato acontece durante a Missa, depois da homilia e está permitido que os leigos ajudem o sacerdote. As cinzas são impostas na fronte, em forma de cruz, enquanto o ministro pronuncia as palavras Bíblicas: “és pó e em pó te tornarás” ou “convertam-se e cream no Evangelho”.

7.- O que devem fazer quando não há sacerdote?

Quando não há sacerdote, a imposição das cinzas pode ser realizada sem Missa, de forma extraordinária. Entretanto, é recomendável que antes do ato participem da liturgia da palavra.

É importante recordar que a bênção das cinzas, como todo sacramental, somente pode ser feita por um sacerdote ou um diácono.

8.- Quem pode receber as cinzas?

Qualquer pessoa pode receber este sacramental, inclusive as não católicas. Como explica o Catecismo (1670 ss.) “sacramentais não conferem a graça do Espírito Santo à maneira dos sacramentos; mas, pela oração da Igreja, preparam para receber a graça e dispõem para cooperar com ela”.

9.- A imposição das cinzas é obrigatória?

A Quarta-feira de Cinzas não é dia de preceito e, portanto, não é obrigatória. Não obstante, nesse dia muitas pessoas costumam participar da Santa Missa, algo que sempre é recomendável.

10.- Quanto tempo é necessário permanecer com a cinza na fronte?

Quanto tempo a pessoa quiser. Não existe um tempo determinado.

11.- O jejum e a abstinência são necessários?

O jejum e abstinência são obrigatórios durante a Quarta-feira de Cinzas, como também na Sexta-feira Santa, para as pessoas maiores de 18 e menores de 60 anos. Fora desses limites, é opcional. Nesse dia, os fiéis podem ter uma refeição “principal” uma vez durante o dia.