DESTAQUE

PÁSCOA 2023 - cartaz e pensamento

 

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

HOUVE FESTA NA BARRENTA - em honra de Nª Srª de Fátima

Foi no dia 18 de Agosto. A Barrenta teve a graça da presença do Dom Rui Valério que, com a concelebração do Padre Luis Pereira, presidiu à celebração e procissão. Algumas dezenas de pessoas apresentaram-se e participaram com fé, alegria e devoção. A festa continuou com outros motivos de encontro e partilha durante todo o dia.
Eis algumas fotos.










segunda-feira, 19 de agosto de 2019

ALARGAR HORIZONTES - A abundância do coração


VOZ MIRA DE AIRE - Agosto

Devido a um erro tipográfico, na impressão, alguns exemplares da edição de Agosto do jornal Voz de Mira de Aire, estão defeituosos.
Quem assim os encontrar, pode dirigir-se ao Cartório Paroquial (ou Casa paroquial) para receber outro exemplar em bom estado.
Pedimos desculpa pelo incómodo.
Padre Luis ferreira

sábado, 3 de agosto de 2019

XVIII DOMINGO COMUM C - a partir da Palavra...


DÉCIMO OITAVO DOMINGO, ANO C
Os bens temporais possuem uma importância relativa, nunca absoluta. Jamais podem ser o objeto último da felicidade. Então, se «a vida de uma pessoa não depende da abundância dos seus bens», depende de quê? A vida depende da busca humana da felicidade em três coisas: a vida espiritual, o próximo, a nascente que brota de Deus.
Eu sou o pão da vida, diz o Senhor.
Quem vem a Mim nunca mais terá fome,
quem crê em Mim nunca mais terá sede.
João 6, 35
Jesus Cristo quer elevar o nosso olhar para um horizonte pleno de felicidade. Nele encontraremos o «pão da vida», esse alimento que sacia todas as nossas fomes e sedes mais leves ou mais profundas.
«A vida de uma pessoa não depende da abundância dos seus bens»
Os bens temporais possuem uma importância relativa, nunca absoluta. Jamais podem ser o objeto último da felicidade. A dependência obsessiva deles pode conduzir a uma existência apenas focada no chão que pisamos, ignorando o centro da fé cristã: a ressurreição, a vida eterna. No episódio do evangelho segundo Lucas próprio do Décimo Oitavo Domingo (Ano C), Jesus Cristo alerta: «A vida de uma pessoa não depende da abundância dos seus bens».
Comer e beber, descansar e regalar-se, são aspetos positivos do quotidiano, quando assumem forma moderada. O mesmo se aplica ao trabalho, viagens, lazer, cultura, desporto, e todas as demais atividades humanas e sociais. A sua importância e necessidade precisa de ser conjugada com aquilo que possibilita o desenvolvimento integral do ser humano.
A atenção aos outros, o amor experienciado, o perdão retribuído, o pão repartido, a esmola oferecida, a alegria espalhada, a gratuidade vivida e tudo o que parece perdido aos olhos do mundo, é o que de facto enriquece a existência e me torna «rico aos olhos de Deus». Nesse encontro eterno, pelo qual mergulhamos no ser de Deus, perde-se tudo aquilo que agarramos e recupera-se tudo aquilo que compartilhamos.
Então, se «a vida de uma pessoa não depende da abundância dos seus bens», depende de quê? A vida depende da busca humana da felicidade em três coisas: a vida espiritual, o próximo, a nascente que brota de Deus. «Aqui reside a minha força. Estas três coisas devem estar em comunhão, em circulação; eu, enxertado nestas três realidades. Então, estou vivo. […] Queres vida plena? Não a busques no mercado das coisas: as coisas prometem o que não podem preservar. Desloca o teu desejo, deseja em relação a outro, lança o coração para lá das coisas, a nossa riqueza é o mistério de Deus. […] Estar vivo amanhã não é um direito meu, é uma prenda; rever o sol amanhã de manhã e as caras queridas não é óbvio, é uma dádiva, e que as células do meu corpo amanhã funcionem bem é um milagre, de que devemos estar gratos» (Ermes Ronchi).
Orar
A oração faz entrar em contacto com a nascente e a foz deste rio que é a existência terrena: o Deus revelado em Jesus Cristo. Em primeiro lugar, é a oração que faz com que a missão de Jesus Cristo seja, para a Igreja, o «critério para medir a eficácia das estruturas, os resultados do trabalho, a fecundidade dos seus ministros e a alegria que são capazes de suscitar» (cf. Nota Pastoral para o Ano Missionário…, 3).

https://www.youtube.com/watch?v=clS8mji90nM

XVIII DOMINGO COMUM C